Entendendo e Vivendo

Texto de Estudo

Apocalipse 6:1:

1 E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
INTRODUÇÃO

Nos estudos anteriores, vimos que os cinco primeiros capítulos do Apocalipse apresentam Jesus glorificado no meio da sua Igreja, sondando, corrigindo, exortando e encorajando. As sete cartas revelam o que as Igrejas aparentam ser aos olhos dos homens e o que de fato elas são aos olhos de Cristo. Vimos nos capítulos 4 e 5 o Deus criador no trono, bem como Cordeiro, o Redentor sendo igualmente glorificado por todos os seres do universo. Vimos que o Cordeiro está com o livro da História da humanidade em suas mãos.

Entramos agora na seção na qual se abrem, um a um, os selos do rolo. À medida que isto sucede, a História vai desdobrando-se perante os olhos de João. Os próximos capítulos apresentarão quadros dos sofrimentos da Igreja, dos juízos divinos sobre os inimigos dela e do triunfo final de Cristo. Esse tempo será como as dores de parto e estará sujeito à revelação da ira de Deus.

 

OS QUATRO CAVALEIROS

João registra a abertura dos quatro primeiros selos e, à medida que cada selo é aberto, um dos quatro seres viventes chama um cavaleiro e um cavalo. Em outras palavras, os acontecimentos na terra ocorrem pela direção soberana de Deus.

Ele diz que viu “quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouviu um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!” (6:1). Na versão Almeida Revista e Corrigida, conforme lemos, cada uma das quatro criaturas diz: “Vem e vê!” (6:1,3,5,7). Porém, nos melhores manuscritos gregos não figura a palavra “vê”. Diz, somente, “vem”. Não se trata de um convite para que João vá e veja, mas sim o chamado a cada um dos cavalos e seus respectivos cavaleiros para que façam seu ingresso, por turno, no cenário da História.  Os quatro seres viventes, que são os querubins que rodeiam o trono, desempenham o papel de convocar os atores do drama final para que ingressem no cenário.

A origem da visão de João está relacionada à visão descrita em Zacarias 1:7-17 e 6:1-8. Ali, o profeta vê quatro cavalos que são enviados à terra para executar a vingança contra todas as nações que oprimiram o povo de Deus. Os cavalos “são os quatro ventos do céu, que saem donde estavam perante o Senhor de toda a terra” (Zacarias 6:5). Os quatro cavalos de Zacarias representam os quatro poderosos ventos que Deus está a ponto de desatar sobre a terra para semear a destruição. São os agentes da ira e vingança de Deus sobre os homens. É nesta imagem que devemos buscar a origem da visão que João teve. Em Apocalipse, os cavalos e seus cavaleiros são, também, agentes da ira vingadora de Deus. Eles representam as quatro grandes forças destruidoras que serão enviadas contra o mundo, pela santa ira de Deus, para cumprir seus propósitos divinos. 

João diz que viu “um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer” (6:2). Desde a Antiguidade, muitos intérpretes, como Irineu de Lion, têm sugerido que o cavaleiro do cavalo branco não é outro senão o Cristo vitorioso em pessoa. Esta conclusão deriva do fato de que eles relacionam esta visão com a que se encontra em Apocalipse 19:11-12, onde também aparece um cavalo branco, cujo cavaleiro é chamado “Fiel e Verdadeiro”, que está coroado com vários diademas e que é o Cristo vitorioso, mas a única semelhança é a presença de um cavalo branco.

Deve notar-se, entretanto, que a coroa que aparece nesta passagem em estudo é diferente da de Apocalipse 19:12. Em Apocalipse 6:2 a coroa é, em grego, uma stefanos, que significa “a coroa do vencedor”. Em Apocalipse 19:12, a coroa que Jesus Cristo usa é a diadema, ou seja, “a coroa real”. A passagem que estamos estudando fala de desastres e horrores; qualquer imagem do Cristo ressuscitado estaria fora de lugar neste contexto. Esta visão não antecipa a vinda do Cristo vitorioso, mas sim o princípio dos terrores que Deus, em sua ira, descarregaria sobre o mundo presente. 

A identidade do primeiro cavaleiro, montado em seu cavalo banco, deve ser determinada pela identificação dos três seguintes. O primeiro cavaleiro lidera seus colegas vermelho, negro e pálido. Cristo jamais traz guerra, fome e peste. Igualmente, sua arma jamais é o arco, mas sempre a espada de juiz que lhe sai da boca (1:16; 2:12,16; 19:15,21). E, finalmente, nesta leitura da visão, Cristo estaria presente, ao mesmo tempo, como Cordeiro (6:1) e como cavaleiro branco, dando ordem a si mesmo para vir. 

Assim, à luz do significado do segundo, terceiro e quarto cavaleiros, parece-nos impróprio identificar o primeiro cavaleiro com o Senhor Jesus Cristo, que é o cavaleiro sobre o cavalo branco em Apocalipse 19 Quando Cristo vier “conquistando e para conquistar”, não haverá juízos subsequentes, tais como o segundo, terceiro e quarto cavalos representam. Portanto, uma visão do Cristo vitorioso seria inadequada no começo de uma série que simboliza derramamento de sangue, fome, pestilência. 

Alguns estudiosos sugerem que o cavaleiro montado no cavalo branco é o próprio “anticristo”.  O argumento é que João, no livro de Apocalipse, usa imagens duplas para fazer contrastes – duas mulheres: a mulher e a prostituta; duas cidades: Jerusalém celeste e Babilônia; dois personagens sacrificados: o cordeiro e a besta. Assim, o anticristo estaria contraposto ao Cristo (cf. 13:7). 

Como a cor branca designa vitória, para outros exegetas o cavalo branco simbolizaria as conquistas militares.  O cavaleiro do cavalo branco tem um arco em sua mão. No Antigo Testamento, o arco sempre simboliza o poderio militar (cf. Jeremias 51:56; Salmos 46:9). Durante as grandes invasões militares do Império Romano, o cavalo branco era usado pelo rei vencedor que trazia consigo um arco, um símbolo do poderio militar. 

De forma impressionante, esta interpretação foi modificada no sentido de que o cavaleiro branco representaria a proclamação do evangelho em dimensões universais.  Para estes intérpretes, mesmo em meio às terríveis perseguições, o Evangelho tem sido pregado e será pregado vitoriosamente no mundo inteiro para testemunho a todas as nações (Mateus 24:14). Entretanto, esta interpretação enconta algumas dificuldades, pois no Antigo Testamento o arco é no máximo um instrumento de juízo (Deuteronômio 32:23-42; Jó 6:4; 34:6; Salmos 38:2; Lamentações 2:4; 3:12; Habacuque 3:9-14), mas não uma metáfora para o evangelho gerador de salvação. Pelo fato de estar armado com um arco, o cavaleiro branco parece ser um personagem negativo. 

Quando o Cordeiro quebrou o segundo selo, João ouviu o segundo ser vivente dizer: “Vem!”. E, então, diz ele, “saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada” (6:3,4). A função do segundo cavalo e seu cavaleiro é “tirar a paz da Terra”, ou seja, o conflito armado, já que estava armado com “uma grande espada”, que era a machaira, o cutelo sacrificador. A cor vermelha é associada, com frequência, ao terror e à morte. Para a grande maioria dos intérpretes, este cavalo e seu cavaleiro representam as perseguições religiosas promovidas contra os filhos de Deus e as guerras entre as nações, as quais destroem e provocam a inimizade entre as pessoas, num caos de trágica destruição. 

Quando o Cordeiro abriu o terceiro selo, João olhou e viu “um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão” (6:5). Então, ele ouviu o que parecia ser uma voz que vinha do meio dos quatro seres viventes, que dizia: “Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho” (6:6). O cavalo preto representa a fome, pobreza, opressão e exploração. A cor preta é com frequência associada à fome (Jeremias 14:1-2; Lamentações 5:10). Fome e guerra andam juntas. Uma escassez de alimentos sempre eleva os preços e força o governo a racionar o que se encontra disponível. No Antigo Testamento, “comer o pão pesado” é uma expressão em hebraico que indica grande escassez de alimento (Levíticos 26:26). Um denário era o salário padrão por um dia de serviço de um trabalhador comum (Mateus 20:2).  Uma medida diária de trigo (± ½ litro) por um denário era um preço aumentado de oito a doze vezes, e era apenas o suficiente para as necessidades diárias de uma pessoa. A balança aponta para o racionamento como consequência da guerra (Ezequiel 4:10-11,16). Ter de comer o pão medido por balança significa sofrer carências.

Ao cavaleiro do cavalo preto foi solicitado que não danificasse “o azeite e o vinho” (6:6). Dentre as diferentes interpretações desta expressão, é melhor levar em conta o uso do azeite e do vinho na linguagem do próprio Apocalipse. Nas oito vezes em que ocorre, o vinho é sempre usado como um conceito negativo. Ele serve de metáfora para a vida luxuosa, imoral (14:8,10; 16:19; 17:2; 18:3; 19:15). O vinho e o azeite são arrolados entre os artigos de luxo dos ricos (18:13).  A mensagem é clara: haveria escassez de trigo, mas abundância de azeite e vinho. O povo passaria fome, enquanto disporia do que normalmente é considerado um luxo.

João descreve as circunstâncias em termos familiares a seus leitores. Esta passagem encontra ecos surpreendentes durante o reinado de Domiciano, na mesma época em que João escreveu seu livro. Nessa época houve, precisamente, uma superprodução de vinho e, ao mesmo tempo, escassez de cereais. Domiciano tomou a drástica medida de obrigar a destruir a metade das vinhas, nas províncias, para que pudessem semear-se mais cereais. 

Depois que o Cordeiro abriu o quarto selo do rolo, João ouviu a voz do quarto ser vivente e, ao olhar, viu “um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra” (6:7,8). O cavalo cor de cadáver carrega um cavaleiro chamado Morte, seguido por um companheiro chamado Hades. De certa maneira, João vê a morte e sua sombra ou a morte e sua mão direita.  A sua horrível missão era limitada a um quarto da terra, mas incluía a morte “com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra” (6:7). Esses mesmos horrores são descritos em Ezequiel 14:21

Na Antiguidade, era comum as guerras serem acompanhadas de fome, pestilência e do ataque de animais selvagens (cf. Jeremias 15:2; 24:10; Ezequiel 14:21). João escreveu numa época quando as pestes e a morte verdadeiramente devastavam o mundo. A grande notícia é que Jesus tem as chaves da morte e do inferno (1:18), e, um dia, os dois serão lançados no lago de fogo (20:14).

 

AS ALMAS DOS MÁRTIRES DEBAIXO DO ALTAR

Quando o Cordeiro de Deus abriu o quinto selo, João viu, “debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam” (6:9). Naqueles dias, uma crença popular judaica indicava que as almas dos justos ficavam debaixo do altar celestial. O céu se lhe apresenta como templo celeste.

Que altar seria esse? Quando os sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam um animal como sacrifício, o sangue dessa oferta era derramado por uma calha na base do altar de bronze (Levíticos 4:7-18,25,30). Na imagética do Antigo Testamento, o sangue representa a vida (Levíticos 17:11-14). Assim, durante o sacrifício, a vida ou a alma dos animais sacrificados era devolvida a Deus com este derramamento.

Assim, quando João viu neste local o sangue derramado de mártires, sua visão foi imediatamente interpretada: “vi almas”. Ao olhar para o sangue, o profeta tomou consciência das pessoas, cuja morte havia sido um decesso no altar, ou seja, sacrifícios inocentes para Deus e que haviam chegado a uma proximidade especial com Deus. A morte não os havia separado de Deus (Romanos 8:38).  O apóstolo Paulo tinha essa mesma ideia em mente (cf. Filipenses 2:17; 2 Timóteo 4:6).

O termo grego martus dá origem à palavra mártir, que significa, simplesmente, “uma testemunha” (cf. 2:13; 17:6). Esses santos foram mortos pelo inimigo por darem testemunho da verdade de Deus e da mensagem de Jesus Cristo.

João diz que as almas desses mártires clamavam em voz alta ao Senhor e diziam: “Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” (6:10). A pergunta dos mártires é um clamor, um pedido de vingança. Entretanto, as almas dos fiéis pedem não a vingança pessoal, mas a vindicação da glória do Deus santo. A pergunta delas é: “Até quando?”. A grande questão não é se os seus inimigos seriam julgados, mas quando seriam.

A resposta de Deus ao clamor dos mártires foi tríplice: a cada um deles foi dada uma recompensa, “uma vestidura branca”; e foi-lhes dito que “repousassem ainda por pouco tempo”; e foi-lhes dada uma razão aceitável para a demora: muitos dos seus conservos e irmãos ainda não estavam qualificados para a coroa de vencedor (6:11). Uma ideia popular no judaísmo era a de que o fim do mundo não aconteceria enquanto o número de eleitos não fosse completado. As vestes brancas são símbolo de vitória e pureza (3:4,5; 7:9). A demora não é meramente espera, é descanso. 

 

CATÁSTROFES NA TERRA

A abertura do sexto selo pelo Cordeiro produz cataclismos e catástrofes mundiais, e desencadeia o primeiro de três grandes terremotos (6:12; 11:13; 16:18,19), que levou todo o universo físico a tremer como se fosse despedaçar-se.

Em sua assustadora visão, João diz que, após isso, “o sol se tornou negro como uma roupa de luto, e a lua ficou toda vermelha como sangue. As estrelas caíram do céu sobre a terra, como os figos verdes caem da figueira sacudida por um vento forte. O céu desapareceu como um rolo de papel que se enrola de novo, e todos os montes e ilhas foram tirados dos seus lugares” (6:12-14, NTLH). A linguagem metafórica é inegável. O sol se veste de luto (Ezequiel 32:8). A lua toda se tornou como sangue, sugerindo condições atmosféricas inusitadas. A figura de estrelas caindo como figos verdes é a de um universo sendo abalado. Indubitavelmente isto é uma elaboração poética, a saber, variação de figuras similares em Isaías 34:4. O céu desaparece como se cortado ao meio e enrolado como um rolo (Isaías 34:4). Em adição ao colapso celestial, as montanhas e ilhas imóveis da terra desmoronam. 

João diz que todos os homens da terra fugiram, procurando um lugar para se esconder, e gritaram de pavor por causa da ira do Cordeiro (6:15,16). Não é surpresa que estes ais cósmicos incluem sete fenômenos da natureza: terremoto, sol, lua, estrelas, céu, montanhas e ilhas. Também não é surpresa que os homens que foram atingidos se dividiram em sete grupos: reis, grandes, chefes militares, ricos, poderosos, escravos e livres.

Os ais cósmicos, que se esperava precedessem ou acompanhassem o fim, tinham uma longa história. Isaías falou do Dia do Senhor e da desolação da terra (24:3), incluindo a lua e o sol (24:23), montanhas e colinas (2:12-21). Ele falou do abalo do sol, da lua e das estrelas (13:10) e de homens tentando escapar de Deus, escondendo-se em cavernas e entre rochas (2:19). Joel cria que o Dia do Senhor seria acompanhado ou precedido de terremotos, tremores no céu, em que o sol, a lua e as estrelas haveriam de ser abalados (2:10). Amós falou que o sol se escureceria (8:9). Mais recentemente, Jesus havia falado de terremotos, de o sol se escurecer, de a lua não dar a sua luz, e de as estrelas caírem (Marcos 13:8-24).

Essas tragédias sobrevirão indiscriminadamente a todas as classes de pessoas, que aqui são mencionadas em sete grupos, incluindo poderosos e fracos, ricos e pobres. Eles se escondem em cavernas e nas rochas, pedindo que avalanchas os escondam do juízo de Deus (Os 10:8; Lucas 23:30). Eles entendem que estas calamidades são julgamentos de Deus, que está sentado sobre o trono, e do Cordeiro, e que é chegado “o grande dia da ira deles” (6:17). Na verdade, este é um ai preliminar. O grande dia da ira ainda está no futuro. 

 

CONCLUSÃO

O Cordeiro está irado! A ira do Cordeiro é um termo paradoxal. Os cordeiros são mansos. Porém o Cordeiro no Apocalipse é também o Leão de Judá e a figura de julgamento. Os que estão sob julgamento sempre sentem a fúria ocasionada pela sua condenação. Eles conspiraram para a morte do Cordeiro e de seus seguidores. Agora estão enfrentando o julgamento. Onde esconder-se quando ele vem? A pergunta final “quem poderá subsistir?” presume que ninguém poderá. Esta pergunta não constitui mais uma pergunta real, antes, porém, um grito apavorado (1:7). Mas João sabe que o povo de Deus pode suportar o julgamento, e as duas visões seguintes explicarão por quê.

 

 

 

 

Texto de Estudo

Apocalipse 5:6:

6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.

Texto de Estudo

Apocalipse 3:17:

17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

Texto de Estudo

Apocalipse 4:2:

2 E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.

Mateus 7:21-23:

21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.