Texto de Estudo

Apocalipse 3:17:

17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

INTRODUÇÃO

De todas as cartas às Igrejas da Ásia, esta é a mais severa. Jesus não faz nenhum elogio à Igreja de Laodicéia. Por parte do Senhor há apenas repreensão, chamada ao arrependimento e promessas aos que se arrependessem. A única coisa boa em Laodicéia era a opinião da Igreja sobre si mesma e, ainda assim, completamente falsa.  O fato é que essa Igreja, além de sua mornidão, e apesar de ser rica, era pobre e miserável diante do Senhor. Ela não era nada e nada tinha a oferecer a ele.

Estudemos a carta e procuremos extrair lições para nossa vida e caminhada cristã. 

 

A IGREJA EM SEU CONTEXTO

A cidade de Laodicéia se destacava entre as mais importantes da Ásia Menor no tempo do Novo Testamento. A cidade foi fundada em 250 a.C., por Antíoco da Síria, e o nome dado foi em homenagem à sua esposa, Laodicéia. 

A cidade era importante pela sua localização. Laodicéia situava-se cerca de 80 km de Éfeso e 64 km a sudeste de Filadélfia. Situada no Vale do Lico, era uma cidade muito rica e opulenta, com centros de comércio e indústria muito prósperos na época. A cidade em si estava totalmente imersa na cultura grega. As ruínas de três igrejas encontradas na cidade evidenciaram que as mesmas eram realmente ricas, do ponto de vista financeiro.

Pelo menos quatro fatores faziam dela uma cidade de grande importância.

Em primeiro lugar, a cidade destacava-se por sua localização geográfica. Laodicéia se localizava entre as grandes rotas comerciais. A estrada que passava por ela era rota de acesso ao porto de Mileto e Éfeso, e também era acesso até a Síria e à capital principal, que era Pérgamo. Essa localização favoreceu seu desenvolvimento, pois essas estradas encorajavam o comércio em Laodicéia, que se tornou um centro bancário e comercial.  Era a cidade mais rica do mundo, havia se tornado o lar dos milionários e centro das transações comerciais, e sua localização fez dela o eixo político-judicial do continente. 

Em segundo lugar, a cidade tinha um importante centro comercial. Nela havia uma indústria têxtil e produzia-se uma lã especial, famosa no mundo inteiro, e isso era motivo de orgulho, uma vez que era ela que ditava a moda.  Sua lã era preta e muito sofisticada, e apesar da qualidade era comercializada a preços bem acessíveis.

Em terceiro lugar, em Laodicéia havia um importante centro médico. Sua escola de medicina era tão famosa e seus médicos tão importantes que até nome de alguns deles aparecem nas moedas da cidade.  Em Laodicéia eram fabricados dois unguentos quase milagrosos para os ouvidos e os olhos. O pó frígio para fabricar o colírio era o remédio mais importante produzido na cidade.  O colírio produzido era exportado para todos os centros populosos do mundo. 

Em quarto lugar, a cidade de Laodicéia tinha outra importante característica: a sua riqueza sempre florescente. Grandes somas em ouro, prata e moeda romana eram guardadas ali. Mercadores e homens de negócios de todos os lugares vinham em busca de financiamentos aos seus projetos e empreendimentos.  Os laodicenses eram tão prósperos e financeiramente independentes que, segundo escritores, quando a cidade foi devastada por um terremoto em 61 d.C., eles a reconstruíram sem nenhuma ajuda do Império.

Todas essas características fizeram da cidade uma grande potência, sobretudo econômica. No entanto, havia um problema em Laodicéia com relação ao abastecimento de água. Hierápolis tinha uma fonte de água quente e em Colossos ficavam as fontes de águas frias. Tanto as águas quentes de Hierápolis, como as águas frias de Colossos eram terapêuticas, mas as águas mornas de Laodicéia não serviam nem para o consumo e muito menos pra ser usada terapeuticamente. Na verdade, eram intragáveis. Ao engolir esta água, muitas pessoas vomitavam. Semelhantemente, Jesus sentiu vontade de vomitar de sua boca a Igreja de Laodicéia.

 

JESUS SE APRESENTA À IGREJA DE LAODICÉIA

O Senhor se apresenta à Igreja de Laodicéia como o “Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus” (3:14). Amém é a palavra hebraica para “verdade”, ou aquilo que é verdadeiro, que tem veracidade e é digno de confiança. Assim não pode haver dúvidas com relação ao que é dito por Jesus. A ideia expressa por esta frase não é a de que Deus é o Deus verdadeiro em contraste com deuses falsos, mas que Deus é fiel, que podemos confiar nele, pois cumprirá o acordo que fez com seu povo. Aplicando-se esta palavra a Cristo, temos a garantia de que suas promessas à Igreja são confiáveis, pois ele é a verdade, fala a verdade e dá testemunho da verdade. 

Jesus também é a “testemunha fiel e verdadeira” (3:14), pois pode contemplar todas as coisas. Ele conhece profundamente a Igreja e pode falar dela com total propriedade e conhecimento de causa e, também, pode nos falar com relação a Deus porque veio dele. É capaz de dizer que viu porque ninguém jamais falou como ele. Jesus é a testemunha perfeita das coisas de Deus. 

Em sua apresentação, Jesus se denomina como o “princípio da criação de Deus” (3:14). A forma como esse texto tem sido traduzido em algumas versões bíblicas torna o seu significado confuso e tem levado muitos a pensarem que Jesus não é eterno, pois teria sido o primeiro ser criado por Deus. Mas a palavra grega traduzida por “princípio” é arché, e seu significado pode ser tanto “começo” como “origem”. Jesus é eterno e também criador (João 1:1-3; Colossenses 1:16). Jamais poderia ter sido criado, pois ele é o Alfa e o Ômega, isto é, o princípio e o fim (1:8). Assim, o correto é traduzir o texto como “a origem de tudo que foi criado”.

 

JESUS SONDA A IGREJA DE LAODICÉIA

Ao sondar com profundidade aquela Igreja, Jesus consegue enxergar o que a tornara pobre, miserável, sem nada a oferecer a ele. 

Em primeiro lugar, houve a perda de propósito. Jesus encontra em Laodicéia uma Igreja apática, que havia se acomodado, tornara-se indiferente quanto à realidade das coisas de Deus e perdera completamente seu propósito e seu foco. Afirma Jesus: “conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente [...]. Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (3:15,16).

Desenvolveu-se em Laodicéia um cristianismo doentio, acomodado e sem utilidade, e isso para Jesus é algo intragável. Os crentes eram fracos, sem entusiasmo, débeis de caráter, sempre prontos a se comprometerem com o mundo, descuidados. Pensavam que eram pessoas boas. Estavam satisfeitos com sua vida espiritual. A Igreja de Laodicéia é a Igreja popular, satisfeita com a sua prosperidade, orgulhosa de seus membros ricos. A religião deles era apenas uma simulação. A vida religiosa da Igreja de Laodicéia era frouxa e anêmica. Era como uma catarata morna. A vida espiritual da Igreja era morna, indefinível, apática, indiferente e nauseante. A Igreja era acomodada. Seu problema não era a heresia, mas a apatia. 

Eles buscaram sua satisfação fora de Cristo, não rejeitaram Cristo abertamente, mas deixaram em aberto sobre quem devia consagrar sua vida. Eles gostavam do mundo e até mesmo viam a Igreja como extensão do mundo, sem haver necessidade de se separar deste.  Uma Igreja sem nenhuma relevância para o contexto onde está inserida perdeu sua razão de ser. 

A mornidão espiritual é algo repugnante. Há mais esperança para o ímpio do que para o crente morno. A reação de Deus, quanto ao cristianismo apático e indiferente, que se deixa moldar pelo mundo em que vive, é a sua rejeição. O apóstolo Paulo nos recomenda dizendo: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente” (Rm12:2).

Em segundo lugar, havia o problema da autossatisfação. Além de sua acomodação e apatia, a Igreja de Laodicéia desenvolveu um orgulho doentio. Ela se gabava de sua riqueza e prosperidade. Embora essa riqueza pudesse ser material ou uma falsa impressão de espiritualidade, o fato é que era uma Igreja orgulhosa e satisfeita consigo mesma. Ela dizia: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma” (3:17). É um grande engano quando se pensa que a prosperidade material serve como parâmetro para medir a vida espiritual. A Igreja havia crescido com a cidade, acompanhou seu desenvolvimento econômico, mas também absorveu seu orgulho e autossuficiência.

A Bíblia nos adverte sobre o amor ao dinheiro de maneira enfática dizendo que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1 Timóteo 6:9-10). Os crentes em Laodicéia não eram fervorosos para com Cristo, mas aprenderam amar ao dinheiro e depositaram sua confiança nas riquezas que possuíam. Paulo diz que não devemos depositar nossa “esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Timóteo 6:17).

A Igreja de Laodicéia se orgulhava de ter conseguido sua riqueza com esforço próprio. A acomodação espiritual estava acompanhada de orgulho espiritual. Sem dúvida, parte dos problemas da Igreja era sua incapacidade de distinguir entre prosperidade material e espiritual. Uma Igreja que está prosperando materialmente, externamente, facilmente pode cair no engano de que propriedade exterior é a medida de sua prosperidade espiritual. 

Em terceiro lugar, eles não tinham nada para oferecer. Jesus olha para a Igreja de Laodicéia, que tanto se orgulhava de sua riqueza, que se bastava a si mesma, que estava satisfeita com sua religiosidade apática e indiferente, e lhe diz: “Não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (3:17, ARC). O Senhor apresenta as reais condições da Igreja do ponto de vista divino. Jamais devemos nos esquecer de que o Senhor não vê como os homens veem, seus critérios e padrões são outros e são mais elevados que os nossos (Isaías 55:8-9).

O Senhor declara que, muito embora a Igreja contemplasse a si mesma como sendo rica e de nada tendo falta, ali estava um grupo de “infelizes, pobres, cegos, nus e miseráveis” (3:17). Este é o quadro que o Senhor apresenta para retratar a Igreja que vivia na alta sociedade: era morna, soberba, e não sabiam de seu estado de miséria espiritual.

Os membros da Igreja tornaram-se convencidos e vaidosos. Eles achavam que estavam indo maravilhosamente bem em sua vida religiosa. Mas Cristo teve que acusá-los de cegos, mendigos e nus. Mendigos apesar de seus bancos, cegos apesar de seus pós frígios e nus apesar de suas fábricas de tecidos. São mendigos porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não têm roupas adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não conseguem enxergar sua pobreza espiritual.  Tudo o que a Igreja aparentemente tinha não era suficiente para torná-la “rica para com Deus” (Lucas 12:21). Eis a grande contradição e o engano: à medida que se enriquece, o crente pode, de maneira inversa, empobrecer-se cada vez mais, até se tornar tão vazio que nada mais terá para apresentar-se diante de Deus nem tampouco para oferecer aos homens. 

 

O APELO QUE CRISTO FAZ À IGREJA

Após mostrar à Igreja o quanto esta era pobre e sem recursos para poder adquirir as verdadeiras riquezas celestiais, o Senhor se apresenta como um mercador espiritual e oferece a sua “mercadoria”: “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres” (3:18). É claro que aqui a linguagem é figurada, pois não se pode comprar as riquezas de Cristo com dinheiro. O ouro representa as riquezas que Cristo oferece, e elas são mais valiosas do que o ouro de excelente qualidade que Laodicéia possuía.

A Igreja havia estado em negócios com o mundo. Ela adquiriu as riquezas que o mundo lhe ofereceu e, para isso, ela abriu mão das preciosidades do reino de Deus. Cristo faz sua proposta: o verdadeiro ouro é aquilo que ele oferece. Ele é refinado, fonte de verdadeira riqueza e não perde seu valor e seu brilho. A fonte desse ouro não era seus bancos, mas o céu, onde existe a “cidade de ouro” (21:18,21). Este ouro é refinado pelas tribulações e provações da vida cristã e seu preço é um coração contrito, imbuído de um arrependimento verdadeiro e sincero.

Outro bem precioso que o Senhor oferece são as “vestiduras brancas, a fim de que não seja vista a vergonha da tua nudez” (3:18). Embora Laodicéia fosse um centro industrial que produzia tecidos e vestes da melhor qualidade, ainda assim a Igreja se apresentava em completa nudez diante do Senhor. As vestes aqui descritas não são daquele tecido luxuoso, brilhante e macio da lã preta das ovelhas de Laodicéia; não são vestiduras compradas a preços altos. O melhor tecido que o dinheiro pode comprar não é suficiente para cobrir a nudez espiritual. Tal vestidura só se pode comprar, sem dinheiro e sem preço, da única fonte que existe para ela: Jesus. 

Apesar de haver em Laodicéia um centro médico de renome e de a cidade produzir uma substância para tratamento oftalmológico, capaz de curar a cegueira física, a Igreja não tinha sido curada da cegueira da alma. O Senhor aconselha que a Igreja adquira “colírio para ungirem os olhos, a fim de que vejas” (3:18). A visão é um dos bens mais preciosos que podemos ter, e os crentes laodicenses haviam perdido sua capacidade de enxergar. O colírio que cristo tem abre os olhos para o discernimento; o entendimento da realidade humana e das coisas espirituais só se torna possível aos que têm seus olhos tratados por Deus. À semelhança do servo do profeta Eliseu, as grandezas de Deus não serão contempladas a menos que ele “abra nossos olhos” (2Re 6:17). Que seja a nossa oração semelhante a do cego de Jericó: “Senhor, que eu torne a ver” (Marcos 10:51).

Mesmo nas condições apresentadas, a Igreja de Laodicéia ainda continuava sendo objeto de amor de Deus. Sua repreensão é sempre motivada pelo amor: “Eu repreendo e disciplino a todos quantos amo” (3:19). A correção do Senhor não deve ser motivo para tristeza, pois ela revela nossa condição de filhos amados, pois “se estais em disciplina sois bastardos e não filhos” (Hebreus 12:8). A severidade de Deus soa como um alerta e tem por objetivo o despertamento espiritual que nos conduz ao arrependimento, o qual, por sua vez, produz uma mudança de vida.

Portanto, exorta o Senhor: “Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (3:19). Zelo e arrependimento são ações concretas e inseparáveis. Também devem ser atitudes constantes o abandono ao cristianismo superficial e de aparência. O desejo constante e o entusiasmo em viver das riquezas “celestiais e eternas” (2 Coríntios 4:18) constitui o remédio de Deus para a saúde e vitalidade da Igreja.

Jesus é quem tem a iniciativa com relação à Igreja. Ele insiste, pois nem tudo está perdido. Mesmo que ele tenha sido deixado de fora, continua a bater: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele, e ele comigo” (3:20). O Senhor convida a Igreja para uma ceia, para que esta manter uma profunda comunhão com ele.

Tenho ouvido muitos pregadores que usam essa passagem como uma espécie de apelo evangelístico. O convite do Senhor, no entanto, não é dirigido aos pecadores para que se arrependam e creiam no Evangelho. O convite de Cristo se dirige a crentes orgulhosos que o puseram do lado de fora.

O ápice do arrependimento consiste em abrir a porta do coração e permitir que Jesus entre e tome lugar conosco à mesa. Essa é a maior expressão de comunhão. O que Cristo deseja é exatamente isso: estabelecer a verdadeira comunhão com a Igreja. Por isso ele bate, e seu bater pode ser silencioso, por meio da pregação de sua Palavra, na qual revela seu amor e misericórdia; mas pode também ser em um brado retumbante, quando as circunstâncias da vida nos sobrevêm. Mas seja como for, a sua voz jamais deve ser ignorada, pois só sua presença pode colocar ordem no caos espiritual de uma Igreja (ou pessoa) cuja vida perdeu o sentido e cujo cristianismo nada produz a não ser náusea.

 

A PROMESSA QUE CRISTO FAZ À IGREJA

Além da comunhão íntima com o Senhor, aos vencedores, àqueles que ouvirem sua voz e em total arrependimento permitirem que entre em sua vida, Jesus oferece um grande privilégio: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono” (3:21). Um trono é símbolo de conquista e autoridade. Não pode haver honra maior que esta: a de reinar com Cristo (20:4). Temos a promessa que excede em glória todas as outras promessas ao vencedor. Reinaremos com ele para todo o sempre (22:5). Assentaremos em tronos com ele.

Jesus já advertira seus discípulos que assentar-se à sua direita ou à sua esquerda estava reservado para “aqueles a quem estava preparado” (Marcos 10:40). Sentar-se ao trono expressa triunfo, conquista e autoridade. A comunhão reservada na mesa resulta em comunhão pública ao tomarmos parte em seu reinado eterno.

 

CONCLUSÃO

Uma Igreja se torna pobre e miserável quando dominada pela cobiça e ganância. Seu estado de autossuficiência acaba por conduzi-la a um estado de mornidão e indiferença. A indiferença é o pior mal a ser combatido. Um ímpio declarado está em mais vantagem diante de Deus do que um crente morno. Contudo, sempre existe esperança: o caminho do arrependimento e da aceitação de Cristo no coração é que reacende o fervor espiritual e faz com que a Igreja renasça.

Quer saber o final da história? Essa carta mudou a vida daquela Igreja. Laodicéia arrependeu-se e tornou-se uma das mais influentes Igrejas da antiguidade. Prova disso é que, segundo Eusébio da Cesaréia, em 166 d.C., Sagaris, um dos bispos da Igreja de Laodicéia, foi torturado e morto por sua fé em Cristo. Graças a Deus, Laodicéia arrependeu-se a tempo de não se tornar um clube de ex-testemunhas do Evangelho, de adoradores aposentados de Cristo.

Só Cristo tem os verdadeiros bens – as vestes que podem cobrir a nudez espiritual – e só ele pode nos fornecer a visão dos céus, que dará sentido à vida e nos conduzirá sempre em triunfo.