Texto de Estudo

Apocalipse 2:14:

14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.

INTRODUÇÃO

A Igreja de Cristo está no mundo, embora não pertença mais aele. Écom o mundo que ela interagee atua. Eé ao mundo que foi enviada. Não é fácil estar no mundo e não ser do mundo, pois é extremamente difícil conhecer a linha divisória entre a santidade e a contaminação mundana. Os valores que regem nossa cultura, e que nos cercam, representam um perigo constante para a Igreja de Cristo.

EmPérgamo, a influência do mundanismo era constante e perigosa.A carta à Igreja de Pérgamo é um brado de Jesus à Igreja de hoje. O perigo que estava assolando a Igreja de Pérgamo era a linha divisória entre verdade e heresia. Por isso, nesta carta, Jesus acentua a importância da fidelidade à doutrina bíblica. Somos alertados do perigo do desvio ou contaminação de nossa fé cristã por elementos alheios a ela. Na lição de hoje, examinaremos não apenas um texto antigo, mas sondaremos o nosso próprio coração à luz dessa verdade eterna.

 

A IGREJA EM SEU CONTEXTO

Pérgamo significa, em grego, “altura ou elevação”, pois a cidade mais antiga está edificada sobre uma colina escarpada, que culmina a 350 metros de altura. Era uma cidade de grande importância política naqueles tempos, e por 400 anos foi a capital do Império na província romana da Ásia Menor. Não possuía porto,como Éfeso ou Esmirna, mas era o centro administrativo. Ali habitava a autoridade máxima da província romana.

O centro cultural de Pérgamo sobrepujava Éfeso e Esmirna. A palavra “pergaminho” deriva-se de Pérgamo, pois foi dali que ele surgiu como material de escrita. E a cidade possuía uma das melhores bibliotecas da antiguidade, com um acervo de cerca de 200.000 mil pergaminhos. Era a segunda maior biblioteca do mundo, só superada pela de Alexandria.A cidade era também um centro religioso, sendo a primeira da Ásia Menor a incentivar abertamente o culto ao imperador romano, dedicando inclusive, no ano 29 a.C., um templo à adoração ao Divino divino Cesar e à Deusa deusa Roma. A partir dali, esse culto passou a ser difundido por toda a Ásia Menor. 

Além de ser o centro do culto ao Imperador romano, a cidade tornou-se a sede de quatro dos maiores cultos pagãos, ostentando templos dedicados a Zeus, a Atena, a Dionísio e a Asclépio.Na verdade, muitos outros deuses eram adorados ali. Erauma cidade totalmente paganizada. Existia ali uma antiga forma de adoração ao Diabo. Também era a sede de um antigo culto dos magos, de origem babilônica, cujo sacerdote tinha como tarefa preencher o vácuo entre o homem e os poderes superiores. Era chamado em latim dePontifexMaximus(Sumo Pontífice), que significa o “principal construtor de pontes”. 

 

JESUS SE APRESENTA À IGREJA DE PÉRGAMO

Ao anjo da Igreja que estava em Pérgamo, Jesus se apresenta como “aquele que tem a espada afiada de dois gumes”(2:12). A espada é sinal de autoridade e o Imperador também a usava. Aqui, o Senhor Jesus se apresenta à comunidade para dizer que ele é o único que tem a verdadeira autoridade (cf. Mateus 28:18).

A espada de dois gumes que ele apresenta significa que ele tem a autoridade e o poder de exercer o juízo sobre todos os povos e sobre a sua Igreja. Quando João relata a sua visão inaugural de Jesus, ele diz que “da sua boca saía uma aguda espada de dois fios” (1:16). A imagem volta em Apocalipse 2:16 para denotar a ação vingadora de Jesus Cristo contra os heréticos: “…se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca”.Em Apocalipse 19:15 João descreve o Senhor Jesus montado em “um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça”,; e afirma ainda que “da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações”. E, depois de ter aprisionado a besta e o falso profeta, e tê-los lançados no lago de fogo e enxofre, o profeta diz que “os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo” (19:21).

Nos livros do Antigo Testamento, o Salmista salmista também faz uso dessa figura de linguagem, ao rogar que “nos seus lábios estejam os altos louvores de Deus, em suas mãos uma espada de dois gumes, para exercer vingança entre as nações e castigo sobre os povos” (Salmos 149:6-8).Também Isaías, ao descrever o juízo profético sobre Israel, afirma: “Fez a minha boca como uma espada aguda” (Isaías 49:2).Portanto, a espada de dois gumes significa a palavra cortante do juiz que dita a sentença de vida ou de morte. 

Jesus repreende duramente a Igreja com palavras que cortam como espada de dois gumes (cf. Hebreus 4:12-13).Para a Igreja de Pérgamo, esta saudação significa uma advertência do julgamento severo a que seria submetida diante do tribunal de Cristo. Os cristãos estavam fazendo o jogo do mundo, tolerando inúmeras práticas pagãs. E a forma como o Senhor se apresenta indica que seu julgamento começará pela Igreja, porque os cristãos são chamados a viver em santidade, não nas crenças do mundo.  É preciso recordar que “é chegado o momento em que o julgamento começa pela casa de Deus” (1 Pedro 4:17).

 

JESUS SONDA A IGREJA DE PÉRGAMO

Para a Igreja de Pérgamo, Jesus diz: “Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás” (2:13). Pérgamo é particularmente satânica. O trono, no livro de Apocalipse, é o símbolo do exercício de um poder ou de uma autoridade.A Igreja habitava onde Satanás reinava, pois seu trono estava ali. Não havia só a influência dele, mas sua atuação direta. Naverdade, essa cidade já havia dado livre acesso a ele. Satanás havia fixado residência em Pérgamo e ali estabelecido seu comando. Ele atormentava as demais cidades, mas retornava a seu domicílio. 

Pérgamo era um destacado centro do paganismo religioso. Na verdade, ali havia um grande panteão com altares para vários deuses. No topo da Acrópole, ficava o famoso templo dedicado a Zeus, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Todos os dias se levantava a fumaça dos sacrifícios prestados a este deus.

Outro dado relevante é que em Pérgamo também havia o culto a Esculápio, o deus serpente das curas.  Ali estava a sede de uma famosa escola de medicina que, naquela época, mantinha 200 santuários em todo o mundo. Para ali peregrinavam pessoas doentes do mundo inteiro em busca de cura para seus males e enfermidades.A crendice misturava-se com a ciência, pois durante a cerimônia elas eram encorajadas a deitar-se no chão para que as serpentes subissem-lhes pelos corpos.  As curas eram atribuídas ao poder do deus serpente, Esculápio.  Esse deus também tinha o título de “deus salvador”. O emblema de Esculápio era a serpente, o a qual é ainda hoje o símbolo da medicina.

A condição da Igreja nunca foi ignorada pelo Senhor. Ele conhecia Pérgamo, sabia que era uma cidade que pressionava a sua Igreja. Poderia não haver uma perseguição cruel, mas havia a sedução e o sincretismo, duas coisas altamente nocivas ao cristianismo.Jesus não apenas conhece as obras da Igreja e suas tribulações, mas também conhece a tentação que a assedia e o ambiente em que ela vive. Ele sabe que a Igreja está rodeada por uma sociedade não cristã, com valores mundanos, com heresias bombardeando-a a todo instante. 

O mundanismo está bem próximo da Igreja, e muitas vezes vai dividir o mesmo espaço geográfico com ela. Mesmo que ela não comungue com o mundo nem adote seus valores, os dois “convivem juntos”. Por isso que, em sua oração sacerdotal, Jesus pediu ao Pai que guardasse seus discípulos, pois eles “não são do mundo”(João 17:14), e também alertou-os dizendo que eram diferentes do mundo, e afirmou que no mundo encontrariam aflições (Jo16:33), hostilidade (João 15:18), perseguição(João 15:20), e até mesmo a morte(Lucas 21:16).

Jesus também conhecia a lealdade que a Igreja de Pérgamo lhe dedicava: “Conservas o meu nome e não negastes a minha fé”(2:13). A despeito do poder do culto pagão a Zeus, a Esculápio e ao imperador, os crentes fiéis da Igreja de Pérgamo só professavam o nome de Jesus. Eles conservavam suas convicções teológicas no meio dessa babel religiosa. A perseguição religiosa não os intimidava.

Ser Igreja em Pérgamo não era fácil. As opções eram poucas: ou se entregava às práticas pagãs, usufruindo assim dos “prazeres transitórios do pecado”(Hebreus 11:25), ou se mantinha fiel a Cristo e recebia como recompensa o desprezo e, até mesmo, a morte. Negar a fé era uma tentação constante,  especialmente quando a outra opção era ser martirizado.  Mas a Igreja suportou provas extremas.

Antipas era o pastor da Igreja de Pérgamo, nos dias de Domiciano (2:13).Seu nome é uma abreviação de Antipater, e significa “um contra todos”. Segundo Tertuliano, por negar-se a oferecer sacrifícios aos deuses e prestar culto ao Imperador, Antipas foi colocado dentro de um touro de bronze (Touro de Fálaris), que foi levado ao fogo até ficar altamente aquecido, matando o servo de Deus sufocado e queimado. Mas ele resistiu à apostasia até a morte.

O Senhor Jesus chama atenção para Antipas, não só pelo fato de ele ter sido morto por não negar sua fé, mas por aquilo que representou.Antipas foi a “fiel testemunha”. Ele, com certeza, ficou conhecido por sua oposição ao sistema idólatra e paganizado de Pérgamo.

O mundanismo que ronda a Igreja é sedutor, mas altamente opressor. E, por vezes, cruel com aqueles que reagem com firmeza contra seus valores. Foram encontrados em Pérgamo crentes que, apesar das dificuldades, não negociaram a fé, não abriram mão de seu relacionamento com Cristo. Os cristãos de Pérgamo demonstraram que era possível ser fiel sob as piores circunstâncias. Mesmo quando pesava sobre eles a ameaça do martírio, não se amedrontaram nem recuaram.  Eles se apegaram com firmeza em a Cristo, e este é um excelente antídoto contra a sedução do mundo.

 

JESUS DEMONSTRA SUA REPROVAÇÃO PARA A IGREJA

Nem tudo era perfeito na Igreja de Pérgamo, pois Jesus diz de maneira taxativa: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas”(2:14).A Igreja tinha suas qualidades, mas o Senhor da Igreja vê o que está em oculto, pois nada escapa ao seu olhar.Diante dele todas as coisas estão “nuas e patentes” (Hebreus 4:13).

Jesus vê uma Igreja que começa a negociar a verdade, cedendo às pressões do mundo.A falsa doutrina estava ganhando espaço na Igreja.Como Satanás não teve êxito contra a Igreja usando a perseguição, mudou de tática: não procurava mais oprimir, mas seduzir os crentes.O mundanismo passou a ocupar o mesmo espaço geográfico da Igreja. Criou-se a mistura de cristianismo com paganismo, verdade com erro. Eessa mistura é fatal, pois “um pouco de fermento leveda toda a massa” (1 Coríntios 5:6). Embora algumas coisas possam parecer insignificantes, não deixam de trazer grandes perigos e muitos problemas.

Quando Jesus olha para a Igreja de Pérgamo, vê uma igreja que começa a negociar a verdade, cedendo às pressões do mundo: “Tem aí os que sustentam a doutrina de Balaão” (2:14). Balaão fora um falso profeta contratado por Balaque, rei de Moabe, para amaldiçoar os israelitas que haviam entrado na terra prometida e que representavam uma ameaça para o seu reino (Números 22 a 24). O deus de Balaão era o dinheiro. Judas diz que os dissimuladores dos seus dias estavam caindo no mesmo erro de Balaão: eles eram “movidos pela ganância” (Judas 11).

A história diz que Balaão, ao não conseguir amaldiçoar Israel, fez com que os israelitas se misturassem por meio do casamento com as mulheres moabitas. Ele aconselhou Balaquea enfrentar Israel não com um exército, mas com donzelas sedutoras. Aconselhou a mistura, o incitamento ao pecado, a infiltração. Uma armadilha maligna para enfraquecer os israelitas. Assim, os homens de Israel participariam de suas festas idólatras e se entregariam à prostituição. E o Deus santo se encheria de ira contra eles, os quais, por sua vez,  e eles se tornariam fracos e vulneráveis. 

Os israelitas tinham de ser fiéis ao Deus vivo de Israel. Mas se casaram com mulheres pagãs e, aos poucos, foram aceitando a religião e os costumes imorais de suas esposas. Relaxaram em seu fervor e perderam o poder de Deus. O Senhor lhes havia dito para não se contaminarem com outros povos nem darem seus filhos em casamento (Deuteronômio 7:1-4). Foi assim que Balaão os levou ao erro, à imoralidade e à idolatria. De fato, a Bíblia imputa a Balaão tremenda consciência em relação ao que estava fazendo. E diz que as mulheres,“por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel”(Números 31:16).

Da mesma forma, os adeptos desse ensino procuravam levar os cristãos de Pérgamo a se misturarem com as práticas idólatras e pagãs. Para eles, o cristão poderia servir a Jesus e a ao Imperador normalmente, sem que isso lhes trouxesse qualquer prejuízo.Ensinavam que não era errado que os cristãos participassem das festas pagãs em seus santuários,; as quaisquer quase sempre terminavam em orgias sexuais. Argumentavam que essa prática seria perfeitamente permissível aos cristãos. Serviria, inclusive, até como prova de sua maturidade e da força da sua fé. 

Uma forma de se entender a doutrina de Balaão é quando se tem um pé na Igreja e outro no mundo. Alguns cristãos parecem olvidar que o pecado enfraquece a Igreja e que ela só é forte quando é santa. Sempre que a Igreja se mistura com o mundo e adota seu estilo de vida, perde o poder e sua influência.  Os resquícios desse ensino ainda são presentes na vida daqueles que professam fé em Jesus, mas, em seu dia a dia,se comportam-se como um descrente se participam com o mundo em seu jeito de ser.

Jesus, ao olhar para Pérgamo, vê uma Igreja que começa a baixar o seu nível moral:“Também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas” (2:15). Essa doutrina ensinava que o crente não precisava ser diferente do mundo. Quanto mais ele pecasse, maior seria a graça. Quanto mais ele se entregasse aos apetites da carne, maior seria a oportunidade do perdão. O que se vê nesse grupo é a frouxidão, o Evangelho sem seu imperativo moral.Usam a liberdade cristã para cometer toda sorte de pecados, esquecendo-se que não devemos usar “da liberdade para dar ocasião à carne” (Gálatas 5:13).

Estes dois grupos nos mostram que o mundanismo, uma vez infiltrado no seio da Igreja,a corrompe. É como um câncer que age de maneira silenciosa. E, quando seus sintomas se tornam visíveis, todo o corpo já está contaminado.Embora a Igreja de Pérgamo pudesse resistir ao martírio, não demonstrou tanta firmeza quanto aos seus hereges morais.

 

JESUS CONVOCA A SUA IGREJA AO ARREPENDIMENTO

A correção de Jesus para a Igreja continua sendo a mesma: “Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca” (2:16, NVI).A falha da Igreja de Pérgamo era a tolerância quanto ao pecado. Seu arrependimento deveria vir na forma de rejeição aos propagadores do ensino de Balaão, bem como de expurgação expurgar do erro que a corrompia e , que poderia levá-la à ruína e à perdição.

 Jesus estava para purificar a Igreja. Ele entraria em juízo contra os que haviam adotado a prática e o jeito imoral do mundo, que promoveram a união do santo com o profano. A Igreja precisa arrepender-se do seu desvio doutrinário e do seu desvio de conduta. Verdade e vida precisam ser pautados pela Palavra de Deus. Embora o julgamento recaia sobre os que se desviaram, a Igreja toda é disciplinada e envergonhada por isso. 

Esse convite ao arrependimento é sempre urgente. Só por meio do arrependimento, a Igreja escapa da ira de Deus, pois o Senhor não tolera o pecado, que pois o mesmo é totalmente incompatível com a sua natureza e santidade. 

 

JESUS FAZ GLORIOSAS PROMESSAS AOS VENCEDORES

Jesus termina essa carta com uma promessa de bênção: “Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe”(v. 17).O “maná escondido” lembra o êxodo, quando os israelitas foram alimentados com o maná que Deus lhes enviava do céu. No entanto, quando Cristo falou sobre o maná,ele afirmou:“Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo aquele que dele comer não pereça”(João 6:48-50).

O banquete que o imperador oferecia em seus cultos pagãos era convidativo.Havia uma mesa farta com tudo o que a carne pudesse desejar para seu prazer e deleite. Mas Cristo havia reservado o melhor banquete, não só superior ao banquete do paganismo, mas também superior ao maná, que foi uma provisão temporária de Deus, até que atravessassem o deserto e chegassem a Canaã.As iguarias pagãs,por sua vez, tinham como resultado a morte espiritual (Romanos 6:23). Assim, quando Cristo promete o maná, fala da vida que se tem por meio dele.

O vencedor receberá do maná escondido, isto é, Cristo em sua plenitude, escondido do mundo, mas revelado aos crentes. Esses vencedores, que dominaram a tentação de participar dos festivais pagãos e de comer carne sacrificada aos ídolos, serão alimentados pelo próprio Senhor; a graça de Cristo e todos os seus gloriosos frutos serão sua comida. Eles receberão o pão do céu.  O verdadeiro banquete do crente está no céu, é de lá também que vem sua real satisfação.

Ao vencedor, Jesus também promete lhe dar “uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um novo nome” (2:17). Não há consenso entre os intérpretes quando ao significado da “pedrinha branca”. No entanto, seguindo o simbolismo do banquete, pode-se tomar por mais correto o entendimento de que essa “pedrinha branca” seja o direito de entrar na festa celestial. Essa interpretação refere-se ao costume antigo de os convidados ilustres para uma festa do rei receberem uma pedrinha branca, geralmente um diamante, que lhes dava o direito de poderem entrar para na festa.  Cristo garante ao vencedor o acesso ao banquete celestial, onde no qual poderá usufruir da plenitude da sua graça.

É melhor tomarmos o “novo nome” por uma nova relação com Cristo, ou a nossa nova vida nele, uma vez que o nome traz o sentido de identidade no contexto das Escrituras. O que importa aqui é que esse nome ainda será revelado.

 

CONCLUSÃO

Apegar-se a Cristo com firmeza deve se proporcional a rejeitar os prazeres que o mundo oferece. A Igreja nunca estará imune às investidas de satanás, seja pela sedução, pela pressão, pela perseguição ou até mesmo pelo sincretismo, onde no qual  se mistura o que é de Deus com o que é do mundo. É preciso coragem e ousadia para se opor a tudo e a todos em nome do verdadeiro Evangelho. E Jesus não nos deixará só! Ele tem reservado a cada uma de nós a recompensa por nossa fidelidade. Portanto, é tempo de dizer não a tudo o que não nos é oferecido pelo Senhor.

 

 

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