Entendendo e Vivendo

Contexto

Com a morte violenta de Amom, no auge de seus trinta anos, a coroa passou para Josias, seu fi lho, na tenra idade de 8 anos! Seu reinado foi de 640 a 609 a.C. Neste período, a Babilônia estava em ascensão e a Assíria em declínio no Oriente Antigo. Josias herdou uma enorme bagunça moral e política. O seu avô, o rei Manassés, provavelmente foi o pior rei que Judá teve. Ele era um grande admirador de todas as coisas da Assíria e importou seu mal por toda Jerusalém e Judá.

Josias conduziu Israel a uma restauração da aliança através da adoração apropriada no Templo e com o livro da lei como um componente central daquela restauração. Estas reformas foram mais completas e alcançaram mais que os “bons reis” que o predecederam.

O cronista conta a história de Israel e o seu fi m (2 Crônicas 36), claramente declarando que Israel precisava ser o povo que tinha a Deus e ao seu templo no centro de sua vida. O templo se tornaria um lugar de habitação para o Deus vivo entre o seu povo.

Pano de fundo histórico

Purificação Religiosa em Israel - 34:3-5.

Evidências desta purifi cação podem ser achadas no registro preservado pelos israelitas. A purifi cação de Josias foi sem precedente em sua eficácia. Como batistas do sétimo dia, o que podemos fazer para mostrar que ordenaremos reformas e mudanças quando forem necessárias?

Ideologia do templo Restauração no Oriente Antigo.

O templo era o centro da cultura, economia e sociedade na Síria, Mesopotâmia e Israel. Cada cultura considerava que o templo era a casa da deidade protetora. Em alguns lugares, as estátuas destes deuses eram banhadas, vestidas e alimentadas diariamente. Muitos consideraram a manutenção da casa de seu deus como responsável pelo sucesso militar nas batalhas.

O papel dos levitas - 34:12-13

Os levitas eram responsáveis não somente pelo louvor no templo (embora essa fosse uma de suas atividades principais), mas também pela manutenção do templo. Muitos dos que se dizem levitas em nosso tempo deveriam também considerar isso.

Profetisas - 34:22

Profetisas, embora fosse um pouco raro, eram conhecidas no Oriente Antigo. Elas parecem ter desempenhado as mesmas funções que os profetas masculinos.

Aplicação

As Escrituras apresentam padrões pelos quais podemos medir nossa fidelidade à aliança com Deus.

Josias precisava de um texto para promover a reforma que sabia ser o que o Senhor queria que fizesse. O texto que ele necessitava era o livro de Deuteronômio. Nós temos um texto mais rico e mais inclusivo com o qual devemos pautar nossa vida: Possuímos todo o Antigo e Novo Testamentos da revelação de Deus! Em uma recente Convenção Geral, fomos desafi ados a ler a Bíblia do princípio ao fi m. Esta é uma disciplina que eu fi rmemente lhe recomendo. Há muitas estratégias boas de leitura e meu conselho pessoal é: não desista quando chegar a Levíticos! Como Josias, precisamos de um texto para direcionar nosso modo de vida cristã.

De vez em quando precisamos renovar nossa aliança. Assim como alguns renovam seus votos (aliança) de casamento, nós também deveríamos renovar nossos compromissos como Igreja local. Faça da Bíblia um componente central em sua renovação de aliança com Deus e busque meios para servir ao Senhor em sua Igreja local.

Você se sente como Josias? Alguma vez você já se sentiu responsável por ações que especifi camente não eram suas? Nesse caso, você pode ter a humildade de Josias para tomar a responsabilidade por ações de outros, e ser responsável pelo que conhece da vontade do Senhor para sua Igreja local? O jovem rei precisou de muita coragem e convicção das Escrituras para levar a cabo a sua visão de renovar a aliança do povo com Deus, e restabelecê-lo à adoração do único e verdadeiro Deus. Talvez seus compromissos de fé possam inspirar outros a seguir seus passos! Freqüentemente as pessoas se comprometem mais com o serviço na igreja quando vêem outros correrem o “risco” de servir a Deus fiel e cabalmente.

Reconciliação de pessoas é, freqüentemente, um dos componentes que levam a um restabelecimento do compromisso da Igreja local para fielmente servir a Deus. Que áreas necessitam que a reconciliação aconteça em sua Igreja local? Talvez haja relacionamentos seus que precisam de cura. Com freqüência, uma terceira parte será necessária para provocar a reconciliação. A cura de relacionamentos quebrados tem que começar com o ouvir e deve incluir uma afirmação para restabelecer e manter nosso relacionamento diante de Deus. A reconciliação somente pode começar quando superamos as feridas e nos lembramos que o propósito de ser a Igreja está em Deus, e não nas nossas diferenças.

Pessoas que testemunharam o pecado ou hipocrisia em sua casa, freqüentemente, desenvolvem uma devoção radical a Deus. Alguns adultos que cresceram em lares descrentes são profundamente piedosos.

Cumprindo com as palavras da aliança

Uma metáfora útil do que é viver a vida cristã é a execução de uma orquestra. Não existe orquestra de um só! E, para que a música fi que bela, todos os músicos têm de executar a sua função. Nós não podemos viver a vida cristã sozinhos, precisamos da responsabilidade e encorajamento de outros para viver bem nossa aliança com Deus. Assim como em uma orquestra, todos precisam trabalhar juntos em harmonia para executar com beleza. Precisamos reconhecer nosso papel na Igreja e trabalharmos juntos em harmonia. Embora isto não seja tarefa fácil, é exatamente o que o Senhor Jesus espera de nós. Da mesma forma que a reforma que Josias executou não pôde ser feita por ele sozinho, pois requereu o esforço de muitos, assim também o é viver a vida cristã: precisamos da ajuda de nossos irmãos e irmãs.

Necessitamos relembrar que somos parte do Corpo de Cristo. Encontre seu lugar e faça sua parte, porque talvez você se ache no meio de um projeto de restauração em sua Igreja local. Mudanças piedosas em sua Igreja podem conduzir as pessoas a ver o que Deus está fazendo, e a responder com maior obediência ao que ele mandar. Quando as igrejas respondem fi elmente à ordem de Deus, a Conferência inteira pode ser um corpo que representa com mais precisão o trabalho de Deus no mundo.

Contexto

1) 2 Crônicas 6

2 Crônicas 6, 7 circundam a oração feita por Salomão na dedicação do templo, falando sobre as promessas de Deus que são cumpridas (2 Crônicas 6:10). De maneira interessante, a oração dele (mesmo no meio da dedicação do templo) indica oito vezes que Deus habita no céu (6:21, 23, 25, 27, 30, 33, 35, 39). As implicações dela são que o Senhor reside no Céu e na Terra. A oração lança luzes sobre a descrição que Jesus fez de si mesmo quando ele se refere a “este templo” (João 2:13-25). Em última instância, a ressurreição e a ascensão de Jesus signifi cam que ele nos enviou o Espírito Santo (João 14), o que signifi ca que agora Deus habita em nós. Assim como o templo demonstrou que Deus está presente no Céu e na Terra, da mesma forma Jesus e o Espírito nos asseguram a promessa e a presença divina em nossa vida.

2) Lucas 24

O clímax do último capítulo do Evangelho de Lucas é a ressurreição. Ele relata o aparecimento do Cristo ressurreto, primeiramente às mulheres no sepulcro (Lucas 24:1-12), e, então, para os discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13). Que promessa o Senhor está fazendo através de sua ressurreição triunfante? Apenas que a criação original é boa e que ele pretende que a criação seja restaurada a seu propósito original, encontrado no jardim do Éden, onde não havia morte! Esta é a mais importante promessa da Bíblia! Depois do dilúvio, Deus estipulou com Noé que nunca mais erradicaria a humanidade como fizera naquela ocasião. As pessoas criadas à imagem de Deus são destinadas à ressurreição eterna, obviamente se crerem em Cristo (o primogênito de toda a criação, Colossenses 1:15-20).

Deus é fiel em cumprir as suas promessas, como Salomão reconheceu e declarou aos Israelitas e como a ressurreição de Jesus demonstrou a toda a humanidade que confi a nele.

Contexto histórico

2 Crônicas 6:12, 13 – Postura de oração

A postura de oração de Salomão no verso 12 e em 1 Reis 8:22 é inicialmente de alguém com os braços levantados e as palmas das mãos abertas, quando se dirige à assembléia em uma prece dedicatória do templo. Está implícito em 1 Reis 8:54 que, em algum momento, Salomão se ajoelha, detalhe também provido em 2 Crônicas 6:13. São as chamadas “Orações Reais”, comuns no antigo Oriente. Entretanto, é difícil discernir se elas eram pré-compostas ou espontâneas.

Lucas 24:47-49

Isaías fala de Israel sendo testemunha para (ou contra) todas as nações dos fi ns dos tempos (43:10; 44:8), por meio do dom do Espírito (42:1, 44:3). O Espírito era especialmente associado com a habilidade para profetizar, falar como se Deus tivesse inspirado uma pessoa a falar. O Espírito é a resposta de Deus à promessa de que ele nunca nos abandonaria. Seja através do seu Espírito ou da ressurreição, o Senhor se mostra fi el à sua criação.

Aplicação

A dedicação do templo e a morte e ressurreição de Jesus são duas promessas que Deus manteve com seu povo. Que promessas ele cumpriu em sua vida? Em troca, você tem feito promessas para outros que impactarão a visão deles sobre Deus? Um dos meios pelos quais podemos avaliar tais promessas feitas a outros é levá-las a sério. Quando as pessoas sabem que você se preocupa, que cumpre o que promete, você ganha a confi ança delas. E ganhar a confiança das pessoas é muito importante para podermos testemunhar para elas o grande amor de Deus. Além do mais, cumprir nossas promessas é uma das responsabilidades que temos como cristãos. Não somos obrigados a prometer nada, mas, uma vez que o fizemos, somos obrigados a cumprir. “É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Eclesiastes 5:5). Talvez você não tenha sido fiel às suas promessas no passado. Deus provê imensos recursos para que você se arrependa e comece a ser a pessoa que ele quer que você seja.

Como adultos, valorizamos os relacionamentos que são construídos na confi ança. Tentamos instilar isto em nossos filhos. Muitas vezes as promessas que cumprimos em casa dirão mais do que aquilo que “ensinamos-lhes”. Se eles virem consistência entre nossa fé e nosso agir, captarão melhor o ensinamento e o aplicarão em seu próprio comportamento.

A lição mais valiosa que podemos “captar” do estudo desta semana é que servimos a um Deus inacreditavelmente fi dedigno. De que maneira você tem entendido seu relacionamento com o Senhor como um relacionamento baseado na confi ança? Há coisas em sua vida que você ainda tem que entregar ao Senhor para que possa confiar mais nele? Deus quer que você tenha confiança absoluta nele em sua caminhada cristã. Lembre-se da triunfante ressurreição quando pensar em razões para confiar nele.

Um dos meus hinos favoritos é “Crer e Observar”, porque revela o segredo da felicidade e da plenitude da vida cristã. Talvez você esteja enfrentando circunstâncias em que não entende o que Deus está fazendo em sua vida. Você pode estar machucado e gostaria de saber o porquê disso tudo. Não há solução maior do que simplesmente “Crer e Observar”, pois servimos a um Deus que é merecedor de nossa confi ança. Há poder em confi ar em Deus ao enfrentarmos difi culdades, crendo que ele sabe e vai fazer o que é melhor para nós. Como é fácil para os cristãos esquecer a ordem de Cristo de pegar a nossa cruz e segui- lo. Por que será que às vezes pensamos que pegar a nossa cruz não inclui sofrimento?

Enquanto escrevo esta lição, estou me preparando para o casamento. Todos os dias tenho oportunidade de aprender como a confiança é algo fundamental para as relações humanas. Quando o relacionamento está fundado na confiança, os casais podem suportar o sofrimento. Como você pode procurar meios de fortalecer a confi ança de seu cônjuge nas promessas que fizeste em seu casamento? Aos casados e solteiros, saibam que confiar em outros e ser digno de confiança é parte vital para os relacionamentos que temos dentro da Igreja.

A oração é o ato mais importante da confi ança na provisão de Deus em nossa vida. Salomão sabia disto e Jesus modelou sua vida como sendo uma vida de oração. Seria sábio seguir o exemplo de nosso mestre e Salvador. Reconheça, como Salomão, que relacionamentos de confi ança na esfera humana incluem pecado e falhas. Dependemos de Deus e confi amos no poder dele para restabelecer nossos relacionamentos quebrados. Embora Salomão estivesse longe de ser perfeito, ele confi ou na provisão e graça do Senhor através da oração. Jesus nos deu uma oração modelo que assume confi ança em cada linha. Leia a oração do Senhor (Mateus 6 ou Lucas 11) e pondere o quanto a confiança é importante na oração que Jesus nos pediu que orássemos.

Certa vez um jovem pegou um ovo de uma águia dourada e colocou-o no ninho de uma galinha. Não muito depois, nascia uma aguiazinha com a ninhada de pintainhos. A águia foi crescendo com os pintainhos e, durante toda a sua vida, fez tudo o que as galinhas fazem, pois acreditava ser uma delas: ciscava a terra em busca de minhocas e insetos, cacarejava e, abanando as asas, dava seus saltinhos. Ela nunca voou mais do alguns centímetros do chão, pois as galinhas não conseguem voar muito alto. Os anos se passaram e a águia envelheceu. Um dia olhou para o alto e viu uma ave magnífi ca voando bem alto, num céu sem nuvens. A ave parecia deslizar em graciosa majestade, em meio às poderosas correntes de vento. A sua asa forte, dourada com refl exo da luz do sol, batia pausada e serenamente. A velha águia olhou extasiada e perguntou: O que é aquilo? Sua irmã respondeu: É uma águia, ela é a rainha dos céus. O céu é o seu lar. O nosso é a terra, pois somos galinhas. Nem gaste seu tempo pensando nisso. Assim, a águia viveu e morreu como uma galinha, pois era isso que pensava ser. Ela nunca se deu uma chance de pensar diferente.

Contexto

Após a organização de Israel como um povo (1 Crônicas 21 até 27), Davi desafi ou seu povo (1 Crônicas 28). Este desafi o é importante porque ele estava anunciando que Salomão seria seu sucessor como rei em Israel. Ele queria deixar um legado para as pessoas a quem Deus havia lhe escolhido para liderar. A história é cheia de intrigas, pois todo mundo sabia que Salomão não era o primogênito de Davi. A audiência do narrador estava bem ciente de que haveria um tipo diferente de líder na liderança de Israel.

Pano de fundo histórico

28:2. Simbolismo do escabelo

A arca era uma caixa de madeira, aberta pela parte de cima, medindo aproximadamente 1,5 metros de comprimento por 80 centímetros de largura e 60 centímetros de altura. Era coberta de ouro, decorada com dois querubins de asas abertas um em direção ao outro, contendo dentro dela as tábuas da lei, uma porção de maná e a vara de Moisés. Seu propósito primário era armazenar as tábuas da lei e servir como um “escabelo” para o trono de Deus. Este pano de fundo é útil para entendermos a linguagem relatada a Deus colocando o inimigo debaixo de seus pés (Gênesis 3:15).

28:11. A arquitetura do templo

Os templos são tipicamente classifi cados por arqueólogos com base no arranjo das câmaras, através das quais se ganha acesso às recâmaras internas, e pela orientação do cenáculo principal onde a presença do deus é representada. Os templos antigos seguiam dois tipos de arquitetura: a do “eixo direto” permitia à pessoa entrar em uma linha direta do altar para o santuário interno. Em contrapartida, a do “eixo curvado” requeria uma curva de noventa graus entre o altar e o lugar onde a divindade estava. No modelo arquitetônico do “eixo direto” a porta pela qual se entrava no santuário era retangular e poderia daí seguir-se a uma parede pequena ou longa. O templo de Salomão era do tipo “eixo direto”, mas a singularidade do estilo dele estava em que o santuário era quadrado e não retangular. O templo foi pensado por judeus e este estilo quadrado, sem igual, aparece novamente na visão apocalíptica de João, em Apocalipse. A visão dele mostra o céu e a Terra vindo juntos (Apocalipse 21 22)!

28:18. Carruagem dos querubins

Este verso tem a única conexão explícita entre os querubins e a carruagem (ou carro). Em Ezequiel 1 e 10, criaturas que são identifi cadas como querubins acompanham o trono móvel do Senhor, mas isso nunca é chamado de carruagem. Pense em todos os detalhes de ornamentos que Deus pede ao seu povo quando da construção deste templo! Que habilidades específi cas o Senhor lhe deu para que você possa contribuir criativamente na vida de sua Igreja?

Aplicação

O pando de fundo deveria nos ajudar a entender o quão signifi cativa era a obra que o povo de Deus estava fazendo. Cada um de nós deseja fazer algo signifi cativo em nossa vida para o Senhor. Muitos de nós sentimos que nossa vocação primária não cumpre este desejo de modos tangíveis. Meu argumento como pastor é que as pessoas reexaminem a forma como pensam no seu lugar de trabalho. Meu pai é um programador de computador e trabalha em cubículos com colegas de trabalho, muitos dos quais vêm conversar com ele quando estão enfrentando dificuldades na vida. Ele se tornou um tipo de “pastor” para seus colegas de trabalho. Muitos de nós temos relações fortes com as pessoas no trabalho e elas podem nos ver como alguém que pode lhes ajudar em suas preocupações.

Muitas vezes, medimos nosso sucesso no trabalho baseados no tamanho de nosso contracheque, mas tenha certeza de que não é desta forma que nosso Senhor mensura. Realmente, pode ser verdade que seu ambiente de trabalho não provê oportunidades óbvias de ministério. Então, você pode ter que ampliar sua procura! Que tipo de passatempo ou hobby você gosta? Como você gasta seu tempo com os outros?

Muitas pessoas se reuniram para, juntas, construir este templo magnífico. Nós percebemos que é necessário um esforço coletivo para realizar algumas coisas no Reino de Deus (ou você acha que Salomão fez isto sozinho?). Ser parte de uma Igreja signifi ca que você pode ser escolhido para ajudar em diferentes projetos, esperançosamente eles podem ser aqueles em quem você pode exercitar seus dons espirituais. Alguma vez sua igreja fez um inventário dos dons espirituais existentes na congregação? Se não, talvez você possa encorajar seu pastor a prover tal instrumento para discernir estas coisas. Um dos melhores meios de ver o Corpo de Cristo em ação é permitir que cada membro exercite seu dom espiritual, enquanto reconhece as limitações pessoais, fazendo a obra de Deus para crescimento do seu Reino.

Se você tivesse me perguntado, quando estava crescendo, se eu tinha dons na área pastoral provavelmente teria rido. Mas algumas pessoas chaves me perguntaram se eu já havia considerado a hipótese de servir ao Senhor como pastor, e tal questionamento fi cou por muito tempo ricocheteando em minha mente. Quando obtive meu primeiro mestrado, Deus me atingiu com uma mensagem e respondi ao chamado para me tornar um pastor. Lembro-me quando contei a meu pai: “Deus quer que eu seja pastor!” ele olhou para mim, sorriu e disse: “Demorou para você entender, hein!”. Eu apenas estou começando a perceber que aquela instrução é apenas o começo do desenvolvimento que o Senhor quer de mim. O que outras pessoas, em sua igreja, notaram em sua pessoa que, caso contrário, você não teria percebido? Assim como Deus fez com Salomão, ele freqüentemente chama pessoas para tarefas que estão além de suas imaginações e, quando isso acontece, o Senhor provê força e direção para o que atende ao chamado. Como crentes, deveríamos estar contentes em servir a Deus em qualquer área que ele nos chamar! Nem sempre emparelhamos os planos de Deus com os que nós planejamos, porém podemos ter certeza de que os planos dele são sempre os melhores!

Que possamos, como povo de Deus, estar sempre buscando meios com os quais o Senhor possa usar nossas habilidades e dons para o crescimento do Reino dele, e para levar a mensagem da salvação àqueles ao nosso redor.

Contexto

Na passagem da semana passada Davi trouxe a Arca para Jerusalém. O capítulo 16 tem o contexto da adoração com a presença da Arca na cidade de Davi. O capítulo 17 descreve a promessa de Deus ao rei Davi e a resposta do rei ao Senhor. Este é o início dos “anos dourados” para Israel, quando o rei é abençoado por causa de seu relacionamento com o Senhor, por extensão, o povo de Israel é abençoado através da liderança dele. Imediatamente após esta passagem, as vitórias militares de Davi são recontadas – vitórias que exemplifi cam o sucesso militar de Jerusalém.