Contexto

1) 2 Crônicas 6

2 Crônicas 6, 7 circundam a oração feita por Salomão na dedicação do templo, falando sobre as promessas de Deus que são cumpridas (2 Crônicas 6:10). De maneira interessante, a oração dele (mesmo no meio da dedicação do templo) indica oito vezes que Deus habita no céu (6:21, 23, 25, 27, 30, 33, 35, 39). As implicações dela são que o Senhor reside no Céu e na Terra. A oração lança luzes sobre a descrição que Jesus fez de si mesmo quando ele se refere a “este templo” (João 2:13-25). Em última instância, a ressurreição e a ascensão de Jesus signifi cam que ele nos enviou o Espírito Santo (João 14), o que signifi ca que agora Deus habita em nós. Assim como o templo demonstrou que Deus está presente no Céu e na Terra, da mesma forma Jesus e o Espírito nos asseguram a promessa e a presença divina em nossa vida.

2) Lucas 24

O clímax do último capítulo do Evangelho de Lucas é a ressurreição. Ele relata o aparecimento do Cristo ressurreto, primeiramente às mulheres no sepulcro (Lucas 24:1-12), e, então, para os discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13). Que promessa o Senhor está fazendo através de sua ressurreição triunfante? Apenas que a criação original é boa e que ele pretende que a criação seja restaurada a seu propósito original, encontrado no jardim do Éden, onde não havia morte! Esta é a mais importante promessa da Bíblia! Depois do dilúvio, Deus estipulou com Noé que nunca mais erradicaria a humanidade como fizera naquela ocasião. As pessoas criadas à imagem de Deus são destinadas à ressurreição eterna, obviamente se crerem em Cristo (o primogênito de toda a criação, Colossenses 1:15-20).

Deus é fiel em cumprir as suas promessas, como Salomão reconheceu e declarou aos Israelitas e como a ressurreição de Jesus demonstrou a toda a humanidade que confi a nele.

Contexto histórico

2 Crônicas 6:12, 13 – Postura de oração

A postura de oração de Salomão no verso 12 e em 1 Reis 8:22 é inicialmente de alguém com os braços levantados e as palmas das mãos abertas, quando se dirige à assembléia em uma prece dedicatória do templo. Está implícito em 1 Reis 8:54 que, em algum momento, Salomão se ajoelha, detalhe também provido em 2 Crônicas 6:13. São as chamadas “Orações Reais”, comuns no antigo Oriente. Entretanto, é difícil discernir se elas eram pré-compostas ou espontâneas.

Lucas 24:47-49

Isaías fala de Israel sendo testemunha para (ou contra) todas as nações dos fi ns dos tempos (43:10; 44:8), por meio do dom do Espírito (42:1, 44:3). O Espírito era especialmente associado com a habilidade para profetizar, falar como se Deus tivesse inspirado uma pessoa a falar. O Espírito é a resposta de Deus à promessa de que ele nunca nos abandonaria. Seja através do seu Espírito ou da ressurreição, o Senhor se mostra fi el à sua criação.

Aplicação

A dedicação do templo e a morte e ressurreição de Jesus são duas promessas que Deus manteve com seu povo. Que promessas ele cumpriu em sua vida? Em troca, você tem feito promessas para outros que impactarão a visão deles sobre Deus? Um dos meios pelos quais podemos avaliar tais promessas feitas a outros é levá-las a sério. Quando as pessoas sabem que você se preocupa, que cumpre o que promete, você ganha a confi ança delas. E ganhar a confiança das pessoas é muito importante para podermos testemunhar para elas o grande amor de Deus. Além do mais, cumprir nossas promessas é uma das responsabilidades que temos como cristãos. Não somos obrigados a prometer nada, mas, uma vez que o fizemos, somos obrigados a cumprir. “É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Eclesiastes 5:5). Talvez você não tenha sido fiel às suas promessas no passado. Deus provê imensos recursos para que você se arrependa e comece a ser a pessoa que ele quer que você seja.

Como adultos, valorizamos os relacionamentos que são construídos na confi ança. Tentamos instilar isto em nossos filhos. Muitas vezes as promessas que cumprimos em casa dirão mais do que aquilo que “ensinamos-lhes”. Se eles virem consistência entre nossa fé e nosso agir, captarão melhor o ensinamento e o aplicarão em seu próprio comportamento.

A lição mais valiosa que podemos “captar” do estudo desta semana é que servimos a um Deus inacreditavelmente fi dedigno. De que maneira você tem entendido seu relacionamento com o Senhor como um relacionamento baseado na confi ança? Há coisas em sua vida que você ainda tem que entregar ao Senhor para que possa confiar mais nele? Deus quer que você tenha confiança absoluta nele em sua caminhada cristã. Lembre-se da triunfante ressurreição quando pensar em razões para confiar nele.

Um dos meus hinos favoritos é “Crer e Observar”, porque revela o segredo da felicidade e da plenitude da vida cristã. Talvez você esteja enfrentando circunstâncias em que não entende o que Deus está fazendo em sua vida. Você pode estar machucado e gostaria de saber o porquê disso tudo. Não há solução maior do que simplesmente “Crer e Observar”, pois servimos a um Deus que é merecedor de nossa confi ança. Há poder em confi ar em Deus ao enfrentarmos difi culdades, crendo que ele sabe e vai fazer o que é melhor para nós. Como é fácil para os cristãos esquecer a ordem de Cristo de pegar a nossa cruz e segui- lo. Por que será que às vezes pensamos que pegar a nossa cruz não inclui sofrimento?

Enquanto escrevo esta lição, estou me preparando para o casamento. Todos os dias tenho oportunidade de aprender como a confiança é algo fundamental para as relações humanas. Quando o relacionamento está fundado na confiança, os casais podem suportar o sofrimento. Como você pode procurar meios de fortalecer a confi ança de seu cônjuge nas promessas que fizeste em seu casamento? Aos casados e solteiros, saibam que confiar em outros e ser digno de confiança é parte vital para os relacionamentos que temos dentro da Igreja.

A oração é o ato mais importante da confi ança na provisão de Deus em nossa vida. Salomão sabia disto e Jesus modelou sua vida como sendo uma vida de oração. Seria sábio seguir o exemplo de nosso mestre e Salvador. Reconheça, como Salomão, que relacionamentos de confi ança na esfera humana incluem pecado e falhas. Dependemos de Deus e confi amos no poder dele para restabelecer nossos relacionamentos quebrados. Embora Salomão estivesse longe de ser perfeito, ele confi ou na provisão e graça do Senhor através da oração. Jesus nos deu uma oração modelo que assume confi ança em cada linha. Leia a oração do Senhor (Mateus 6 ou Lucas 11) e pondere o quanto a confiança é importante na oração que Jesus nos pediu que orássemos.

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