Boletim do mês
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- Pr. Wesley Batista de Albuquerque
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Davi, filho de Jessé, foi quem espiritualizou ou imortalizou a ideia de "sentir sede de Deus" (Salmos 42). A temática do "sedento" na mente dos escritores bíblicos, principalmente os salmistas, parecia transmitir de maneira bem vívida a forte afeição ou apego da alma que um adorador sentia pelo Senhor. Muito mais do que falar de obviedades, tal tema vem falar de algo velado ou ignorado. E que no mínimo precisa ser ouvido.
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- Pr. Wesley Batista de Albuquerque
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A oração é o único meio de você não perder contato com Deus. Isso porque entendemos com facilidade que manter um relacionamento com alguém é manter uma fala com esta pessoa. Quando alguém diz que perdeu contato com alguém é porque nunca mais falou com esse alguém. Parece absurda a ideia de pensarmos que o cristão seria capaz de perder esse contato. Mas isso é possível. As razões apresentadas são: vida muito ocupada, decepção ocasionada por pessoas ou situações, decepção devido ao fato de Deus não ter dito 'sim' e a percepção de que uma vida de oração confiante é coisa para super-crentes. No fundo sabemos que isso são apenas desculpas.
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- Pr. Wesley Batista de Albuquerque
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Talvez para nós, que já assistimos várias e várias vezes o filme sobre a paixão de Cristo, seja difícil compreendermos todas as implicações e a magnitude das palavras de Paulo em Gálatas 6:14. E não é difícil imaginar o porquê. Vivemos numa época de frieza. Frieza que tem congelado nosso amor pelo Salvador. Existem muitas outras pessoas e coisas que lutam por um lugar especial em nossos corações. Tantas são as coisas que hora ocupam nossos corações que não há mais espaço e folga para Jesus. Não é de se admirar, portanto, que Cristo esteja morando na 'quitinete' de nossas vidas, ou mesmo num 'puxadinho'.
Este é o paradoxo mais louco com que podem se deparar os cristãos de hoje! Nós não queremos dar tudo para Ele, mas também não queremos que ele saia da 'vizinhança'. E assim vivemos esta tensão insana de o termo por perto e longe ao mesmo tempo. Não seria loucura afirmar que o conhecemos de vista, mas não o conhecermos pessoalmente. Creiam-me queridos irmãos e irmãs, em nossas igrejas congregam pessoas assim. É pelo fruto de vida que mostramos o quanto o conhecemos. Se você puder afirmar agora, diante do Espírito Santo em oração, que a vida que você vive neste exato momento é a vida que Deus queria para você, então você é um dos poucos entre nós que está mais perto do trono da Graça. Junto a isso creio que muitas tribulações e perseguições estão acontecendo em sua vida, por causa desta aproximação, certo? Acredito que boa parte de seu tempo você passa orando e gemendo, certo? Seu amor pelos irmãos tem aumentado cada vez mais, certo? Você está sempre programando uma forma de se aproximar daqueles que ainda não conhecem a Jesus, intencionando pregar-lhes o Evangelho, certo?
Se tudo isso estiver acontecendo em sua vida, então você realmente entendeu o que significa: “o mundo foi crucificado para mim e eu para o mundo”. Veja que pensamento fértil este de Paulo! É como se ele tivesse imaginado seu próprio monte da crucificação. Em Gálatas 6:14 ele fala da cruz de Cristo (que poderíamos imaginar como se estivesse no meio), e de mais duas cruzes. Isso traz algo a sua memória? Que cruzes seriam aquelas? Paulo mesmo responde. Uma é a cruz onde o 'mundo' foi crucificado para ele, sendo Paulo o expectador. A outra cruz foi onde 'Paulo' foi crucificado, sendo o mundo o expectador. Ó querida igreja do Senhor, nada menos do que isso formatará o seu conhecimento do Santo. Nada menos que isso permitirá você participar da nova vida em Cristo. Nada menos que isso lhe concederá o privilégio da glória eterna!