Hebreus 12:5-8:
5 E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido; 6 Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. 7 Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? 8 Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
A ideia de punição que o autor nos dá neste pequeno texto remonta a relação pai e filho. Qual o pai que não ama real e verdadeiramente seu filho? O ato de amar é condição para o ato de educar. Assim, somos “educados” por nosso Pai, nas adversidades da vida. O pai sempre quer o melhor para seus filhos, mesmo que para tanto seja necessária a repreensão de seus atos. A obediência pede submissão e reconhecimento da sabedoria do genitor. Nas palavras de Cristo, no livro de Lucas, encontramos o retrato do amor do Pai (11: 11-13): "Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!"