Atos dos Apóstolos 6:1-5:
1 ORA, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. 2 E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. 4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. 5 E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
Notamos, por este texto, que descreve o gérmen da diaconia na Igreja primitiva, que isto aconteceu num contexto de contenda e consequente necessidade de pacificação. Percebemos, assim, que, antes de tudo, deve haver, naquele que serve, um espírito de pacificador, alguém que deseja ver a harmonia e a paz estabelecidas no coração e nos relacionamentos. Para solucionar o conflito apresentado os apóstolos decidiram que fossem escolhidos homens com as seguintes características: boa reputação, a fim de terem acesso a todos; cheios de sabedoria, para que pudessem tomar as melhores decisões; e cheios do Espírito Santo, a condição mais importante por sustentar todas as outras. Desse modo, nasce a diaconia, importante braço a serviço do Reino de Deus. Independente de termos ou não uma sagração ministerial, busquemos as características de um diácono aprovado por Deus.