Atos dos Apóstolos 11:22-30:
22 E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia. 23 O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração; 24 Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. 25 E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia. 26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. 27 E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. 28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. 29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. 30 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.
As Escrituras Sagradas dão conta de que “a lei e os profetas duraram até João...” (Lucas 16:16), mas o texto do estudo de hoje revela a existência de alguns profetas em Jerusalém. Seriam eles falsos? Precisamos entender que há uma diferença significativa entre o profeta do Antigo Testamento e do Novo Testamento. No Antigo Testamento era ofício, profissão; no Novo Testamento passa a ser “dom” (Efésios 4:8-11), e tem início no Pentecostes. No Antigo Testamento, o profeta era para a nação de Israel, já no Novo Testamento o profeta é para a Igreja em cada localidade. O Espírito Santo que habita no cristão o capacita a ser a voz de Deus, e também a permanecer naquilo que pelo Espírito é revelado (1 João 2:27).