Isaías 1:13-15:
13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. 14 As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. 15 Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
Qual a razão para que Deus estivesse tão irritado com o povo a ponto de rejeitar-lhes os cultos, as ofertas, e até mesmo as ações de graça? Quando continuamos a leitura deste capítulo, e fazemos uma reflexão sobre o livro do Profeta Isaías, e dos Profetas menores contemporâneos deste, descobriremos que havia um completo descaso para com a justiça social e o amparo dos pobres e desamparados entre o povo. Lembremo-nos das palavras do profeta Miquéias: “será que milhares de carneiros ou a oferta de rios de azeite agradarão a Deus? Não! Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que Deus exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar humildemente com o seu Deus” (Miquéias 6:7-8, BV).