1 João 4:7-11:
7 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 9 Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. 10 Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. 11 Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.
O amor é a ênfase desta carta e deve também ser a ênfase da vida. O próprio Deus Eterno e inescrutável é definido pelo amor, move-se em amor, e por isso se inclina em direção à humanidade, encarnando-se e servindo até o ponto de dar a própria vida. O presente de amor dado pelo Pai produz vida em nós e nos direciona ao outro com o amor por meio do qual fomos alcançados. Isto é libertador, na medida em que nos transforma, fazendo-nos superar aquela velha natureza permeada pelo egoísmo e toda sorte de frutos da carne, cuja tendência aponta para a busca do prazer pessoal. Ao sermos alcançados pelo grande amor, descrito em João 3:16 temos como consequência inevitável a capacidade de amar o próximo, cumprindo, assim, toda a lei.