Vasos para honra versus vasos para desonra, quarta-feira
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- Pr. Edvard Portes Soles
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Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de transgredir contra o SENHOR no caso de Peor; por isso houve aquela praga entre a congregação do SENHOR.
Números 31:16
Balaão ficou conhecido por ser um profeta com o qual uma jumenta falou. Mas sua história é marcada pelas tentativas de lançar maldição sobre Israel em troca de dinheiro. Ele é o tipo de pessoa que se vende, que deixa a ganância falar mais alto. Embora o Senhor o tenha impedido em seus intentos ele ainda usou outra estratégia, procurando agradar a um rei pagão que queria o mal do povo de Deus. Balaão foi o responsável por fazer com que os filhos de Israel pecassem contra o Senhor, prostituindo o povo e trazendo o castigo sobre eles. O Novo Testamento nos adverte quanto à “doutrina de Balaão”. Ela inclui: amor ao dinheiro (2 Pedro 2:15 Judas 11) e idolatria e prostituição, ou que o cristão pode viver de forma dupla, sendo ao mesmo tempo “santo” e “profano” (Apocalipse 2:14). Esse profeta, indigno e profano, deixa como lição que o servo de Deus jamais deve ser levado por outro motivo que não seja agradar-Lhe. Por mais de uma vez o Senhor lhe mostrou que estava no caminho errado, mas prosseguir nesse erro foi sua escolha, que contribuiu para entrasse para a história como símbolo de quem desonra a Deus, tornando sinônimo de tropeço a quem segue seu exemplo e seu ensino.