Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.
1 Coríntios 1:17
O cerne desse texto não é o batismo, mas a pregação do Evangelho. Corinto vivia um contexto de divisões na igreja. Hoje, em muitos lugares não é diferente. Uma idolatria constante do apóstolo “x”, ou do missionário “y”, que faz cura e milagres. É triste quando ouvimos frases do tipo: “eu sigo tudo que o meu missionário falou” ou “eu amo demais o meu apóstolo”. Paulo chegou a agradecer por não ter batizado a maioria das pessoas ali (v.14), impedindo que alguém se exaltasse nisso. O Evangelho precisa exaltar e glorificar a Deus. O homem deve diminuir para que a presença de Deus e sua glória sejam manifestadas. Desse “evangelho” artificial, que exalta o homem, o mundo já está engodado e saturado. Somos chamados para viver e anunciar o Evangelho do sal que queima a ferida e traz cura (Mateus 5:13), e também o da luz que arde os olhos, mas ilumina o caminho e a alma(Salmos 119:105).