João 4:39-42:
39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. 40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. 41 E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. 42 E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
Os samaritanos eram originários da miscigenação entre judeus e colonos que o rei da Assíria enviara para habitarem na terra de Israel após o cativeiro. (2Reis 17.24-41). Os descendentes desta mescla eram desprezados pelos judeus de “sangue puro”. No encontro entre Jesus e a samaritana, evidencia-se que o objetivo dele era romper os paradigmas. Ele fala com a mulher, pede-lhe água, e neste simples gesto de matar a sede, ensina-a que os prazeres terrenos, mesmo quando legítimos, se desvanecem, ao passo que ele oferece uma fonte que há de jorrar por toda a eternidade. A samaritana tem pressa em testemunhar, esquece o cântaro, e vai à cidade falar do encontro com o Messias. E ela volta a Jesus, seguida por muitas pessoas que desejavam conhecê-lo. O testemunho dela foi eficiente, ela influenciou as pessoas e levou-as a Cristo. Este é o exemplo que todo cristão deve seguir, como nos fala o profeta: “Vós sois minhas testemunhas, diz o Senhor.” (Isaías 43:10).