Mateus 10:5-14:
5 Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; 7 E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. 8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. 9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, 10 Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento. 11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí, até que vos retireis. 12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; 13 E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
Dando continuidade ao seu ministério de obras e palavras, Jesus segue capacitando aqueles que o representariam em Israel. A ordem dada pelo Senhor para “não irem aos Samaritanos”, não foi preconceituosa, mas efetivamente trata-se de uma medida oportuna e prática. Oportuna porque o povo de Deus estava extremamente carente de ajuda espiritual, como Jesus aponta em Mateus 9:36. Eles haviam sido abandonados e estavam vagando sem rumo, guiados por pastores infiéis (Jeremias 50:6). Este era o povo da Aliança que aguardava a vinda do Messias, a esperança de Israel. Prática porque era o início dos trabalhos missionários. Podemos observar então que: além da autoridade que nos dá, o Mestre nos capacita e depois nos envia.