1 Pedro 5:1-5:
1 AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: 2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; 3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. 4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória. 5 Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Tanto os jovens como os adultos podem beneficiar-se com as instruções de Pedro. Frequentemente o orgulho impede que os adultos compreendam aos jovens, e aos jovens impede de escutar aos mais velhos. Foi com Jesus que Pedro aprendeu o valor espiritual da humildade, no Sermão do Monte, o Mestre declarou “bem-aventurados os humildes”. Depois de muitos anos de experiência cristã, Pedro descobriu que “... Deus concede bênçãos especiais àqueles que são humildes, mas se opõe àqueles que são orgulhosos” (v. 5). Ser humilde, de acordo com o contexto bíblico, nada tem a ver com subserviência, com rebaixamento, com “humilhação”. Escrevendo aos Romanos, Paulo diz que ser humilde é ser “honestos na avaliação de si mesmos”. Ser humilde, consequentemente, é ser motivado por realismo espiritual, por equilíbrio cristão. Que pratiquemos a humildade e assim promoveremos a unidade no Corpo de Cristo, a Igreja.