Zacarias 6:1-8:
1 E OUTRA vez levantei os meus olhos, e vi, e eis que quatro carros saiam dentre dois montes, e estes montes eram montes de bronze. 2 No primeiro carro eram cavalos vermelhos, e no segundo carro, cavalos pretos, 3 E no terceiro carro, cavalos brancos, e no quarto carro, cavalos malhados, todos eram fortes. 4 E respondi, dizendo ao anjo que falava comigo: Que é isto, senhor meu? 5 E o anjo respondeu, dizendo-me: Estes são os quatro espíritos do céu, saindo donde estavam perante o Senhor de toda a terra. 6 O carro em que estão os cavalos pretos, sai para a terra do norte, e os brancos saem atrás deles, e os malhados saem para a terra do sul. 7 E os cavalos fortes saíam, e procuravam ir por diante, para percorrerem a terra. E ele disse: Ide, percorrei a terra. E percorreram a terra. 8 E chamou-me, e falou-me, dizendo: Eis que aqueles que saíram para a terra do norte fizeram repousar o meu Espírito na terra do norte.
A visão das carruagens conclui a ideia do que foi apresentado na primeira visão. Os carros punham em ação o juízo decretado pelo Senhor. Uma vez que os carros eram empregados na guerra, o propósito deles na visão está claro. No primeiro carro, os cavalos eram vermelhos (guerra); no segundo, pretos (morte e calamidades); no terceiro, brancos (vitória e alegria); e no quarto, baios (pragas e pestes). Cada cavaleiro saía para realizar a vontade de Deus relativamente ao seu objetivo particular. O norte, nesta visão, representa a maior ameaça da época contra Israel: o Império Persa. A geografia de Canaã fazia com que qualquer ataque vindo do leste tivesse de ser feito pelo norte. O verso 8 demonstra a proteção especial de Deus para com o seu povo. Há tranquilidade porque o Espírito de Deus está em repouso. É maravilhoso saber que Deus continua cuidando dos seus filhos desta mesma maneira. O Senhor sabe quais são as coisas que mais nos ameaçam. Ele vai à frente e, por muitas vezes, impede que o inimigo sequer se aproxime de nossas vidas. O nosso Deus é um Deus que se preocupa conosco e nos protege do mau.