Êxodo 18:13-23:

13 E aconteceu que, no outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde. 14 Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde? 15 Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus; 16 Quando tem algum negócio vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis. 17 O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. 18 Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer. 19 Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus; 20 E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. 21 E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez; 22 Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. 23 Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz irá ao seu lugar.

Na Bíblia, o deserto é a escola da vida, espaço de aprendizagem, para onde Deus conduziu Seu povo a fim de educá-los como o pai educa seu filho. No deserto, houve conflitos entre as pessoas e, normalmente, habituamo-nos a considerar as crises como algo pesado, desgastante, insuportável,e que somos obrigados a encarar. Os capítulos 15 a 18 de Êxodo convidam-nos a refletir que a crise pode ser assumida como oportunidade de crescimento e amadurecimento da nossa vida. Nas duras provações do deserto, aprendemos que a solução para os problemas não está na murmuração, mas no conhecimento da Palavra de Deus que direciona e propõem amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo com a nós mesmos. Dessa maneira a adversidade torna-se um trampolim para a construção de pessoas e comunidade maduras espiritualmente.

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