UMA IGREJA DIACONAL, DOMINGO

1 Timóteo 3:8-13:

⁸ Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; ⁹ Guardando o mistério da fé numa consciência pura. ¹⁰ E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. ¹¹ Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. ¹² Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. ¹³ Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.

Agere sequitur esse. Esta é uma expressão em latim que significa algo como “o agir segue o ser”. No texto de hoje, vemos características exigidas como critérios para a escolha dos diáconos ou, literalmente, servos, o que coloca toda a igreja nesta condição. Esses homens eram chamados para operar a serviço da comunidade eclesial. Mas, antes do agir, vinha o ser. Uma igreja diaconal necessariamente procede de seres transformados pelo poder do Evangelho. Não adianta tentarmos ser “boas pessoas” mediante nossos próprios esforços. O Evangelho age, antes de tudo, no ser, para depois manifestar-se no fazer, que é a frutificação proveniente da obra do Espírito Santo. Jesus disse que a árvore produz conforme sua natureza. Se for boa, produzirá frutos bons; se for má, produzirá frutos maus de maneira que não é possível que uma árvore má produza bons frutos a não ser que seja transformada em sua natureza. É dessa obra que necessitamos urgentemente em nossa vida.