Gálatas 3:19-22:
19 Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. 20 Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. 21 Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. 22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Se esta promessa foi suficiente para a salvação, então de que serviu a lei? Os israelitas, embora escolhidos para ser o povo peculiar de Deus, eram pecadores como os outros. A lei não foi concebida para descobrir uma maneira de justificar, diferente da dada a conhecer pela promessa, senão por conduzir os homens a ver sua necessidade da promessa, mostrando-lhes a devassidão do pecado, e para indicar a Cristo só, por meio do qual podiam ser perdoados e justificados. A grande intenção da lei era que a promessa por fé em Jesus Cristo fosse entregue aos que acreditassem; aos que, sendo convencidos de sua culpa, e da insuficiência da lei para efetuar justiça por eles, pudessem ser persuadidos a crer em Cristo e assim alcançar o benefício da promessa. Não é possível que a santa, justa e boa lei de Deus, a norma do dever para todos, seja contrária ao evangelho de Cristo. Pelo contrário, tenta toda forma de promovê-lo.