Mantendo a casa do Pai asseada e em ordem (zeladoria), domingo
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- Luís Webster Barros Nunes
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E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.
João 2:16-17
Compreendemos que essa passagem do Novo Testamento faz uma aplicação livre e direta do Salmos 69:9. Calha ressaltar que o contexto em que foi escrito o mencionado Salmo, refere-se à angústia enfrentada por Davi em decorrência das perseguições desferidas pelos seus múltiplos adversários. O salmista parece sugerir aqui que quanto mais ele se dedicava pela Casa de Deus, mais forte oposição ele atraía sobre si mesmo. Mas, com isso, Davi não se queixava do Deus a quem servia. Ao contrário, expressava sua firme determinação e comprometimento ao ponto de seu zelo persistir mesmo quando suas forças pareciam se esvair. De acordo com a narrativa de João, no episódio em foco, os discípulos deram ênfase ao zelo que Jesus demonstrou para com a Casa de Deus. Ora, Jesus é o nosso supremo exemplo! Aliás, o mesmo João exorta: “Quem afirma estar n'Ele, também deve andar como Ele andou” (1 João 2:6). Assim, buscando uma aplicação simples para os salvos nos dias atuais, concluímos que devemos ser igualmente zelosos no que concerne às coisas pertencentes à Igreja (Casa de Oração). Vale lembrar que a palavra “zelo” quer significar interesse, desvelo, diligência e dedicação. Logo, podemos qualificar “zelo” como sendo um cuidado e dedicação intensos por alguma coisa ou por alguém. Movidos por esse princípio, estaremos atentos em verificar quanto é gasto pela Igreja com reparos de móveis, de instrumentos e mesmo com a conservação e manutenção das instalações e do prédio que serve de Templo de adoração. Em suma, o zelo que o Senhor espera ver em Seus filhos envolve, dentre outros aspectos, o patrimônio da igreja, sua conservação e cuidados especiais. Que o Santo Espírito nos desperte nessa direção!