Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Salmos 23:5
Diante de tantos perigos que nos cercam, inimigos que se levantam, só nos resta viver em uma busca constante pela proteção de Deus para estar conosco todos os dias. O salmista Davi fala dessa unção no texto mencionado. Era costume nos banquetes em que os servos ungiam a cabeça de cada convidado na ocasião que tomavam seus lugares, hábito confirmado por Jesus em outro episódio (Lucas 7:46). O óleo indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza. O profeta Isaías escreveu: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a libertar das prisões os presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes” ( Isaías 61 1,2). Assim como o óleo era usado para a cura, o conforto, a iluminação e a unção, com propósitos específicos, o Espírito Santo cura, conforta e nos unge para Sua obra.