7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. 8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. 9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). 10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. 11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? 12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? 13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; 14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. 15 Disse-lhe a mulher: SENHOR, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
João 4:7-15
Jesus conseguia ser sábio a ponto de remir seu tempo usando sua necessidade como a oportunidade para começar uma conversa. O Mestre mostra interesse, respeito e amor pela vida de uma pessoa marginalizada; atento aos interesses daquela mulher ele usou esses elementos por ela dados como isca e isso provoca nessa mulher um interesse em manter o diálogo por mais tempo. Depois de um tempo de conversa ela enxerga seu pecado e percebe que se tratava de um convencimento divino e não de um julgamento humano, criando nela um desejo de genuíno de testemunhar.