HAVIA um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas. E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente. E iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente. Jó 1:1-5
O vasto mundo em que vivemos nos oferece todo o tipo de prazeres e atividades perniciosas que nos levam a perder características peculiares de um cristão. O pecado fascina e seduz todo aquele que não tem a mente fixa nas coisas celestiais, mas busca só as terrenas. Um simples “não” pode mudar este quadro. A escolha é nossa. Jó foi um dos maiores exemplos do que significa viver para Deus e renegar as ofertas do pecado. Suas muitas riquezas não o seduziram para o mal e a falta delas o levou para mais perto ainda do Senhor. Jó não caiu na tentação do fariseu que, procurando elogiar a si mesmo, perdeu a oportunidade de ser verdadeiramente justificado por Deus (Lucas 18:9-14). O patriarca foi enaltecido pelo próprio Senhor dos céus e da terra diante do diabo, por ser integro, correto, temente a Deus e que se desviava do mal (v.8). Sejamos de igual forma afortunados em ver que outros nos elogiem e não nós mesmos (Provérbios 27:2).