Tiago 2:14-19:
14 Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? 15 E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, 16 E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? 17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. 18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. 19 Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.
Para Martinho Lutero, ou temos uma fé ativa, viva, operante, poderosa, ou ela não existe. É impossível à fé não fazer coisas boas incessantemente. Ela não pergunta se boas ações devem ser feitas. Quem não faz tais obras é um não crente. Ele procura e busca fé e boas obras, mas não sabe nem o que é a fé nem o que são as boas obras. Mas fala muito sobre estes dois assuntos. É exatamente sobre esta fé que Tiago falou. Uma fé viva, que age, que não fica apenas nos pensamentos e nas palavras. As boas obras não são para a salvação do crente, pois esta é pela graça. Mas não há como conceber um crente sem boas obras. Aquilo que fazemos ao próximo é extensão do que desejamos para ele; o resto é aparência.