UMA IGREJA CRESCENTE E PREVALECENTE, Terça
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- André Ferreira
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Atos dos Apóstolos 19:21-40:
21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma. 22 E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia. 23 E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. 24 Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices, 25 Aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse: Senhores, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade; 26 E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos. 27 E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram. 28 E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. 29 E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem. 30 E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, não lho permitiram os discípulos. 31 E também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro. 32 Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado. 33 Então tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo. 34 Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios. 35 Então o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Homens efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter? 36 Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos aplaqueis e nada façais temerariamente; 37 Porque estes homens que aqui trouxestes nem são sacrílegos nem blasfemam da vossa deusa. 38 Mas, se Demétrio e os artífices que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências e há procônsules; que se acusem uns aos outros; 39 E, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á em legítima assembléia. 40 Na verdade até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso.
O apóstolo Paulo sempre enfrentou situações complicadas para levar a mensagem da salvação aos perdidos. Ao analisar a pregação de Paulo podemos observar que ele possuía três diferentes tipos de aplicação que refletiam três diferentes tipos de problemas, que todos os proclamadores do Evangelho enfrentam: a ignorância, a dúvida e o pecado. A queda do homem afastou-o de Deus e proporcionou a ignorância sobre o Criador. Nossa função enquanto pregadores do Evangelho é informar ao mundo a verdade sobre nosso Pai Celeste, afim de que aqueles que desconhecem a graça de Deus possam ser aptos a conhecer a verdade.
A dedicação ao estudo da Palavra desenvolve o crescimento espiritual, mas pode gerar dúvidas, incertezas e hesitações sobre determinadas questões que nossa razão não compreende. Essas dúvidas podem nos afastar de Deus. O pregador do Evangelho foi chamado para convidar os ouvintes a confiar na veracidade da Palavra de Deus, mesmo que nosso entendimento não alcance as maravilhas de Deus. O pecado também é um problema neste mundo caído. Parte da pregação tem o objetivo de desafiar o povo de Deus a buscar santidade de vida. Como mensageiros, somos chamados a exortar o povo de Deus a obedecer à sua Palavra e combater a ignorância, a dúvida e o pecado.