Malaquias 4:1-6:
1 PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.
2 Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.
3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos.
4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;
6 E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.
Os políticos que exercem uma posição no governo não são os únicos que recebem críticas. O contexto que antecede o trecho desta nossa meditação coloca Deus sob o ataque direto de críticas também: Onde está o Deus do juízo? (Malaquias 3:17) e Inútil é servir a Deus... (Malaquias 3:14). Mas são críticas que partem de um coração endurecido. Um coração empedernido não entende as coisas de Deus. Então, Deus decide ser justo e fará os seguintes atos de justiça: para os soberbos e perversos, o Dia do Senhor será um dia de destruição e não de alegria (v. 1); mas para os que temem ao Senhor, nascerá o sol da justiça. Ou seja, o livramento (salvação) trará alegria àqueles que temem a Deus de verdade (v. 2). Haverá uma oportunidade para arrependimento, mediante proclamação profética (vv. 5, 6) e que está baseada na Lei (v. 4). Parece-me que isso atende bem aos reclames de um mundo que quer colocar Deus no banco dos réus: justiça para os maus, justiça para os bons e oportunidade para quem ainda não se decidiu!