João 4:7-15:
7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: SENHOR, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
A água viva era tipicamente tida como água cristalina, corrente. Para um pastor, era algo distinto de "águas tranquilas" (Salmos 23:2). As ovelhas bebem de um tanque de águas tranquilas, mas não de uma corrente de água (viva). Mas Jesus trouxe uma nova compreensão sobre água viva; uma compreensão que a mulher do poço, aparentemente, não entendeu (v. 15). A água viva de Jesus era uma fonte de água, fluindo dentro de alguém, para a vida eterna. A sede da qual Jesus falava era a espiritual, e ele disse que a água viva que ele dá satisfaz completamente essa sede espiritual.