Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas como subnutrição, doenças, falta de higiene e maus tratos. É um número alarmante, mas em queda desde 1980, quando as mortes somavam o assustador número de 15 milhões de crianças.
Uma maior redução dessa estatística dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às crianças, mas a suas famílias e comunidades.
O que você pode fazer para ajudar a reduzir a mortalidade infantil
- Apoiar programas de acesso à água potável para populações carentes, pois a água contaminada é o principal causador das doenças infecciosas infantis. A água é um recurso básico, utilizado em higiene, limpeza e alimentação. Conscientizar sobre seu uso e sobre a manutenção das fontes naturais é absolutamente necessário.
- Participar de:
- Programas educacionais em comunidades carentes, para esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, saúde gestacional, aleitamento materno e nutrição infantil. Pretende-se ensinar as formas mais práticas e higiênicas de convívio com o meio ambiente e com os demais.
- Programas sobre a importância da vacinação em bebês. O interesse aqui é em demonstrar quão valiosa pode ser uma medida preventiva como a vacinação de bebês.
- Fazer campanhas para mostrar:
- Como as vacinas protegem o bebê.
- Como a higiene pode evitar algumas doenças.
- Qual a nutrição adequada para o bebê.
- A importância do aleitamento materno.
- Ensinar a fazer o soro caseiro.
- Ajudar no dia da vacinação, garantindo que as crianças do bairro sejam vacinadas.
- Doar leite materno para recém-nascidos órfãos ou para aqueles que não possam recebê-lo de suas mães biológicas.
- Realizar todas as consultas e o acompanhamento do pré-natal, além de sensibilizar outras mães a fazerem o mesmo.
- Levar seu filho, até o quinto dia de vida, ao posto de saúde para fazer o teste do pezinho, vaciná-lo, verificar como está a amamentação e se a pele do bebê está amarelada.
- Estimular as mães para a prática da amamentação de seus filhos, no mínimo por 6 meses.
- Sensibilizar as mães a levarem seus bebês ao serviço de saúde mensalmente, sobretudo, no primeiro ano de vida, e sempre que os bebês apresentarem diarréia, cansaço, tosse ou febre.
- Exigir que, na hora do parto, haja um pediatra para acompanhar o nascimento do bebê.
- Incentivar a criação de creches que impactam na saúde e na redução da mortalidade infantil.