E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
Apocalipse 19:9
INTRODUÇÃO
A vontade de Deus se expressa por meio de mensagens que trazem esperança em todas as épocas, para todas as gerações. São palavras de vida que estão presentes tanto no Antigo como Novo Testamentos, porém, foi através de Jesus, o Verbo encarnado, que o plano salvador do Pai foi proclamado e estabelecido com maior evidência. Durante este trimestre temos estudado sobre as bem-aventuranças do cristão e aprendido a reconhecê-las, não apenas como palavras que nos inspiram a levarmos uma vida de retidão diante de Deus e do próximo. Sobretudo, elas revelam o grande amor e cuidado de Deus para conosco. Temos meditado sobre a bem-aventurança dos humildes de espírito; dos que choram; dos mansos; dos que têm fome e sede de justiça; dos misericordiosos; dos limpos de coração; dos pacificadores; dos que são perseguidos; dos que praticam os ensinamentos de Jesus; dos que ouvem e guardam a Palavra. Essas características certamente fazem do cristão um genuíno filho de Deus. Podemos entender essa realidade por meio das palavras do apóstolo Paulo quando diz: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10).
Na lição de hoje, temos a oportunidade de estudar as Escrituras sob o prisma escatológico e refletirmos sobre o plano estabelecido por Deus para que os salvos de todas as nações, tribos e línguas participem de uma triunfal confraternização previamente chamada de “ceia das bodas do Cordeiro” em um futuro glorioso para a Igreja de Cristo. Esse evento marca o início de um novo tempo para todos os remidos de todas as gerações. Os bem-aventurados participantes das bodas do Cordeiro serão conduzidos “às fontes das águas da vida.” (Apocalipse 7:17), ou seja, serão recompensados por terem sido guiados pela Palavra de Deus.
UMA GRANDE LIÇÃO
Jesus demonstrou aos seus discípulos como eles deveriam lidar com as situações adversas. No sermão do monte, dentre tantas preciosas palavras, o Senhor declarou: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus...” (Mateus 5:11-12). Podemos comparar esse processo de provação e sentimento de bem-estar com aqueles que correm durante uma olimpíada. Geralmente, o corredor está cheio de entusiasmo e expectativa para receber o prêmio pela marca a ser alcançada, de modo que até mesmo a fadiga causada pelo esforço empreendido, por vezes fica no esquecimento na mente do eufórico atleta. (1 Coríntios 9:24). O apóstolo Paulo argumenta sobre sua experiência de saber estar humilhado, honrado, ter fartura ou escassez. Resumindo tudo nas seguintes palavras: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Sobre este assunto, é importante observar o seguinte comentário de John Stott:
Considerando que todas as bem-aventuranças descrevem o que cada discípulo cristão deve ser, concluímos que a condição de ser desprezado e rejeitado, injuriado e perseguido, é um sinal do discipulado cristão, da mesma forma que um coração puro ou misericordioso. Cada cristão deve ser um pacificador, e cada cristão deve esperar oposição. Aqueles que têm fome de justiça sofrerão por causa da justiça que anseiam. Jesus disse que seria assim em qualquer lugar.
Essas palavras se harmonizam plenamente com os ensinos de Cristo e dos apóstolos na proclamação do Evangelho durante o primeiro século. Vejamos o que diz Pedro em uma de suas epístolas: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1 Pedro 4 12-14).
O fato de o cristão ser capaz de sentir alegria nas injúrias, nas difamações ou perseguições por ele enfrentadas, pode até parecer um tanto quanto controverso sob a ótica comum. Isso pode até confundir a mente humana ou trazer sofrimentos desnecessários. Pode trazer uma certa ansiedade, mas, neste caso, a comunhão com Deus e a meditação em Sua Palavra certamente suscitará no coração do crente a mesma certeza que pairou sobre a vida de Paulo, o qual mesmo passando por lutas e tribulações, declarou: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.”(2Co12:10).
Nota-se aqui uma certa relação de causa e efeito com resultados ou implicações espirituais. Nesse caso, o efeito se manifesta como um presente de Deus ao coração do servo fiel e sensível à voz do Espírito.
CONCEITO SOBRE BODAS
A palavra grega para bodas é “gamos”121. Ela pode ser traduzida como matrimônio, união legítima, festa nupcial ou núpcias. Além desses significados, alguns dicionários trazem, também, a definição de celebração pelo aniversário de união matrimonial (bodas de prata, bodas de ouro, bodas de diamante etc.) Porém, ao se estudar a origem das palavras, é provável que esse vocábulo expresse tão somente o matrimônio e a festividade que o envolve, e não a comemoração pelo aniversário da união entre as partes. As Escrituras Sagradas estão repletas de narrativas alegóricas que nada mais são do que exposições de ideias sob formas figuradas. Nesse caso, cremos que nenhum cristão seria capaz de se surpreender ao ouvir alguém dizer que um dia, a Igreja será recebida no céu como a “Noiva do Cordeiro”. É certo afirmar que estamos acostumados com o “linguajar” bíblico e com a sábia analogia contida nas linhas e entrelinhas do Texto Sagrado. Quanto ao título “Cordeiro” há inúmeras referências, principalmente no Novo Testamento, apontando direta ou indiretamente para Jesus, sendo Ele o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Jesus e os discípulos foram convidados para as bodas de Caná da Galileia. Durante a festa, o Senhor realizou Seu primeiro milagre registrado nas Escrituras. (João 2:1-11). As comparações de um casamento entre um homem e uma mulher, geralmente são tratadas com naturalidade por estudiosos do texto bíblico. O Antigo Testamento relata a união matrimonial entre Isaque e Rebeca (Gênesis 24:65-67). Não é raro deparar-se com leitores que veem esse encontro como uma tipologia do futuro encontro entre Cristo e Sua Igreja. A narrativa de Gênesis apresenta uma certa ordem nas ações, desde o pedido de Abraão para que seu servo Eliézer fosse à terra de sua parentela a fim de encontrar a noiva ideal para seu filho Isaque, até o momento da união conjugal.
Semelhantemente, a narrativa do encontro entre Isaque e Rebeca, o apóstolo Paulo faz menção de um certo “deslocamento” tanto de Cristo quanto da Igreja, ou seja, Noivo e noiva saem de “seus respectivos lugares” para um encontro nos ares, e o mesmo Senhor recebe a Igreja em Sua morada (Céu). Assim como Isaque vem ao campo, Rebeca, por sua vez, já havia sido “chamada para fora” da casa de seus pais. Quanto a isso, temos como uma das definições para a palavra igreja (ekklesia), “Os chamados para fora”. Portanto, a donzela Rebeca se caracteriza como uma representação da Igreja imaculada e purificada por Cristo e Isaque, uma representação do próprio Cristo.
É possível que a semelhança entre os dois eventos não passe de mera coincidência para alguns. Porém, não se pode ignorar o caráter comparativo entre eles, assim como entre tantos outros fatos narrados nas Escrituras podem, perfeitamente, ter alguma relação com a simbologia bíblicos em seus mais reveladores, ou até mesmo, complexos desdobramentos metafóricos, alegóricos ou apologéticos. Sob o ponto de vista humano, a Igreja não pode ser vista literalmente como uma noiva, tampouco, Jesus seria literalmente o noivo de um agrupamento de pessoas. Certamente o encontro entre Cristo e Sua Igreja transcende quaisquer eventos humanos.
O GRANDE CONVITE
O convite para a participação das bem-aventuradas promessas de Deus está lançado: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas...” (Isaías 55:1). É importante observar que são inúmeras as vezes que a Bíblia Sagrada nos chama para a salvação. O chamado se assemelha a um convite para uma festa de casamento sobre o qual temos a liberdade de aceitar, ou não. Há alguma semelhança com relação ao chamado para a eternidade. O convite é enfático e não somos convidados apenas para assistirmos a festa, mas para participarmos como protagonistas ao lado de Cristo, ou seja, Esposo e Esposa em um grande banquete celestial seguido de uma comunhão eterna.
Em um dado momento, alguém que esteve assentado à mesa com Jesus disse-lhe: “bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos”. (Lucas 14:15-16). Ao ouvir falar sobre comer pão no Reino de Deus, Jesus começa a contar uma parábola muito esclarecedora sobre aqueles que rejeitam ao grande convite de salvação. As desculpas apresentadas fazem alusão a tantas ocupações que envolvem a mente humana fazendo com que a maioria das pessoas prefira os prazeres passageiros às ocupações do dia-a-dia, a estarem envolvidos com Deus e Sua Palavra. Quanto às dificuldades na caminhada, o conceito bíblico é muito claro. Jesus foi enfático ao dizer aos discípulos: “Entrai pela porta estreita larga é a porta, e espaçoso, o caminho que leva a perdição, e são muitos os que entram por ela” (Mateus 7:13). Sobre essa declaração de Jesus, Martyn Lloyd Jones, em sua obra Estudos no Sermão do Monte, afirma que:
A ilustração utilizada por Cristo é extremamente útil e prática. Ele a colocou de uma forma dramática, e a cena pode ser facilmente contemplada em nossa visão mental. Aqui estamos nós, caminhando sozinhos, até que, repentinamente, nos defrontamos com duas portas. Há uma porta mais à esquerda, que é muito larga e ampla, e grande multidão [...] penetrando por ela. Um pouco mais para a direita há uma porta estreitíssima, que só admite a passagem de uma pessoa de cada vez. Para além da porta larga, podemos ver que ela dá início a um caminho largo e espaçoso, e que uma vasta multidão está caminhando por ali.
Tão certo como o caminho e a porta para a vida eterna são estreitos, é correto afirmar que bem-aventurados são os que atendem ao chamado, compreendem exatamente do que se trata, ouvem, guardam e praticam a Palavra; tendo sempre em mente que a expressão “bem-aventurados” tem relação direta com a presença do Espírito Santo na vida do salvo em Cristo, quer seja, o instruindo, consolando ou, até mesmo, criando situações para que a fé do cristão não desfaleça.
A PREPARAÇÃO
Todo o enlace matrimonial requer planejamento e preparação. De tempos em tempos, Deus usou os Seus santos profetas para motivar Seu povo a estar preparado para a eternidade, como bem adverte Amós, quando diz: “... prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus”. (Amós 4:12). As preocupações com os preparativos para o matrimônio geralmente fazem com que, tanto o noivo quanto a noiva, tomem certas precauções e atitudes que minimizem as chances de que algo venha dar errado durante a cerimônia. O planejamento prevê não apenas o momento das núpcias, mas também, a continuidade da vida conjugal. A vida eterna “é um dom gratuito de Deus, por Jesus Cristo” (Romanos 6:23). As bem-aventuranças nos levam ao entendimento sobre possibilidade ou não de se viver com entusiasmo e alegria, mesmo enquanto estamos aqui na terra.
Aqueles que vivem uma vida de total dependência de Deus e que estão no centro de Sua vontade, podem desfrutar de Sua companhia diariamente. Se esse pensamento está correto, isso nos leva a refletir sobre o fato de que para estarmos felizes não significa necessariamente que não tenhamos momentos de aflições enquanto estamos nos “preparativos” para o encontro. Esse ponto de vista geralmente é defendido por aqueles que conjugam o verbo ao “pé da letra” uma vez que a expressão “bem-aventurados” comumente se interpreta como “mais que felizes”. O verbo que acompanha essa expressão, em algumas traduções (ou que fica subentendido em outras), geralmente se conjuga no presente do indicativo. Porém, veremos nos exemplos a seguir que algumas promessas para os “bem-aventurados” aparecem acompanhadas do verbo ser no futuro do indicativo: “Bem-aventurados(são) os que choram porque eles serão consolados”.
A ideia de recompensa por comportamentos e ações tem sido questionada por muitos, entretanto, o presente estudo vem fortalecer o fato de que realmente são mais do que felizes os praticantes daquilo que as Escrituras orientam. Essa felicidade terá sua plenitude no dia do grande encontro com o Bom Pastor, “Aquele que dá a Sua vida pelas Suas ovelhas e não permite que ninguém as arrebate de Suas mãos” (João 10:27 28). Zacarias Severa, ao argumentar sobre os estágios da salvação explica que “A salvação, para ser aplicada no indivíduo, desde o princípio até sua consumação, demanda três estágios: começa com um ato divino, desenvolve-se em um processo vitalício, e se completa na volta de Cristo.”124 Esses estágios da salvação podem ser percebidos pelo indivíduo regenerado pela graça de Deus, à medida em que a maturidade cristã vai se estabelecendo em sua vida.
A CEIA DAS BODAS DO CORDEIRO: O GRANDE ENCONTRO
“Então o anjo me disse: — Escreva: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: — São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Apocalipse 19:9 - NAA).
É muito provável que entre todas as “bem-aventuranças”, essa é que causa maior expectativa para os filhos de Deus. O apóstolo Paulo faz menção a Tito sobre a educação que a graça salvadora de Deus, manifestada a todos os homens trouxe, no sentido de motivar o crente a “renegar a impiedade e as paixões mundanas e viver sensata, justa e piedosamente”. Em seguida o apóstolo diz: “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. (Tito 2:11-13).
As promessas para o grande banquete celestial são descritas tanto em forma de parábolas quanto de maneira literal. Elas fazem referência, não apenas ao encontro entre os salvos e o Salvador, mas sobre a eternidade como um todo. Sobre a segunda vinda de Cristo, em Apocalipse, logo no primeiro capítulo está escrito: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!” (Apocalipse 1:7). Assim como Rebeca contemplou de longe a face de seu prometido esposo Isaque e ao vê-lo, foi ao seu encontro, de semelhante modo tantos salvos como não salvos verão a Jesus, porém, é a Igreja triunfante que vai ao Seu encontro. O renomado pastor, Hernandes Dias Lopes, ao comentar sobre Apocalipse 1:7 expressa sua opinião contrária à crença em um arrebatamento secreto. Em seguida ele faz o seguinte comentário com relação à volta de Cristo:
Ele virá acompanhado de um séquito celestial. Virá do céu ao soar da trombeta de Deus. Descerá nas nuvens, acompanhado de seus santos anjos e dos remidos. Ele virá com grande esplendor. Todos os povos que o rejeitaram vão se lamentar. Aquele será um dia de trevas, e não de luz para eles. Será o dia do juízo, no qual eles sofrerão penalidade de eterna destruição. Os que fazem parte de todos os povos e tribos da terra, conscientes de sua condição de perdidos, se golpearão no peito atemorizados pela exibição da majestade de Cristo em toda a sua glória.
Estar “à mesa com o Senhor” é a esperança de todo o genuíno cristão. Aqueles que não viram e creram são os que se valem da verdadeira fé. Quando Jesus disse que curaria o criado de um certo centurião, a narrativa declara que o Senhor ficou admirado com a fé daquele homem. O centurião falou a respeito de sua autoridade para com seus subordinados e ao mesmo tempo confessou sua indignidade perante Jesus. Então, Jesus declarou a todos os que estavam presentes: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mateus 8 7-10,11). Essa declaração feita em um momento em que a fé do centurião de Cafarnaum foi admirada pelo Mestre Divino, tem algo a nos dizer sobre a certeza que devemos ter e desenvolver diariamente em nosso coração concernente ao Reino de Deus. Certamente, Jesus estava falando para homens que, a exemplo do centurião de Cafarnaum, não estranhariam o assunto sobre o grande banquete celestial, ou seja, a fé estava em destaque nos corações dos ouvintes. Que possamos desfrutar de todas as bênçãos proferidas por Jesus e estarmos preparados para a bem-aventurada grande Ceia das Bodas do Cordeiro!
CONCLUSÃO
O desejo de viver a eternidade com Cristo tem inspirado muitos piedosos servos de Deus a almejar que todos prossigam para o mesmo alvo. No “monte da felicidade” o Senhor, ao ensinar conceitos celestiais, trouxe um reavivamento para aqueles que O ouviam e, além de aprenderem o segredo para uma vida feliz, tornaram-se autênticos discípulos de Cristo. A proclamação do Evangelho tem sido o objetivo maior daqueles que sentem o chamado divino, e como verdadeiros atalaias, têm proclamado a salvação e anunciado que “o dia do Senhor está próximo” (Joel 2:1). Tantos são aqueles que, ao meditarem sobre “as coisas do alto”, têm sido inspirados a escreverem lindas composições que tradicionalmente são entoadas com júbilo em nossas igrejas. Ao meditarmos na Palavra, ao louvarmos ao Senhor com singeleza de coração podemos, algumas vezes, sentir vislumbres do grande banquete celestial e da glória do porvir ao lado de Cristo. Uma das estrofes de um tradicional cântico diz:
“Conservemos em nossa lembrança / As riquezas do lindo país
E guardemos conosco a esperança / De uma vida melhor, mais feliz
Pois dali, pois dali / Uma voz verdadeira não cansa
De oferecer-nos o reino da luz / O amor protetor de Jesus” (Harpa Cristã. 202).
A esperança de estarmos com Cristo nos impulsiona a estudarmos Sua Palavra e a vivermos piedosamente. Em um tempo de isolamento social e de tantas incertezas, nos últimos dias de mais um ano difícil, podemos agradecer a Deus por Sua fidelidade. Temos a certeza de que Ele está e sempre estará no controle de todas as coisas. Que conservemos em nossa lembrança a bendita esperança de um dia podermos entrar na Cidade de Fundamentos Eternos pelas suas santas portas. Nesse dia, ao avistarmos o Noivo, corramos ao Seu encontro para celebrarmos a eternidade! Seja o nosso objetivo e que o Senhor nos conserve em segurança e ativos na proclamação das Boas Novas do Reino dos Céus!
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO EM CLASSE
1. Como podemos nos manter fortalecidos e esperançosos em meio às adversidades?
R.
2. Ser um bem-aventurado(a) é o mesmo que ter vitória em todos os momentos da vida?
R.
3. Como podemos desfrutar com alegria das bem-aventuranças em todos os momentos?
R.
4. Você se sente atraído pelas promessas relacionadas à eternidade?
R.
5. Como você imagina o encontro entre Cristo e Sua Igreja com relação à Ceia das Bodas do Cordeiro?
R.