NOSSA DECLARAÇÃO: “Cremos que pecado é a desobediência a Deus e o fracasso em viver de acordo com Sua vontade. Por causa do pecado, todas as pessoas separaram-se de Deus e, em virtude disso, necessitam de um Salvador. Acreditamos que a salvação do pecado e da morte é o dom do Senhor, manifestando Seu amor na redenção por meio da morte e da ressurreição de Cristo, e tal salvação só é recebida por aqueles que se arrependem dos pecados e recebem Jesus como o Salvador. Assim, não serão castigados no julgamento final e desfrutarão da vida eterna.”
~ Introdução ~
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Romanos 3:23). Esse texto revela que temos um grande problema que se chama pecado. Ele é universal e não pode ser resolvido por nós mesmos. Não faz diferença alguma quem somos, ou a qual nação pertencemos. Como afirma nossa declaração de fé, somos todos culpados do “fracasso em não viver de acordo com Sua vontade”.
Na primeira parte do estudo, abordaremos esse grande problema, o pecado; sua origem, consequências, o primeiro pecado no Éden e as consequências para toda a humanidade.
~ Origem do Pecado ~
O estudo sobre o pecado pode parecer uma matéria desnecessária e pouco atraente. Porém, é de suma importância conhecer mais; afinal de contas, é o pecado que causa separação entre nós e Deus. (Isaías 59:2) Se soubermos como ele acontece, poderemos nos antecipar e não pecar. O estudo da doutrina do pecado, a Hamartiologia, é vital, pois ajuda-nos a compreender outras doutrinas bíblicas, especialmente a de Cristo e a da Salvação.
A Bíblia, tanto no Antigo Testamento como no Novo, faz uso de diversos termos para referir-se ao pecado. Existem pelo menos oito palavras básicas no Antigo Testamento; e cerca de 12, no Novo. Cada uma delas descreve aspectos diferentes do pecado na vida do indivíduo e na sociedade. E, juntas, apresentam os conceitos básicos envolvidos nessa doutrina.
O termo mais comum, no Antigo Testamento, é chata. Em todas as suas formas, a palavra usada para indicar pecado aparece 522 vezes e expressa a ideia de “errar o alvo”, falhar. (Cf. Êx 20:20; 32:20) Outro vocábulo hebraico empregado é pesha, que tem o sentido de rebelião ativa, uma transgressão da vontade de Deus. (Salmos 51:13; Provérbios 28:13; Isaías 1:2) Shagah dá a ideia de errar, desviar-se, ou extraviar-se, como uma ovelha ou bêbado. É o que denominamos de “pecado por ignorância”. (Levíticos 4:2-13; Números 15:22; Isaías 28:7) A palavra hebraica awon está associada a uma forma verbal, indicando torcer e refere-se à culpa produzida pelo pecado. (1 Samuel 3:13; 1 Reis 17:18)
O principal termo, enfim, para pecado, no Novo Testamento, é hamartia, aparecendo de várias formas, por 227 vezes. Pode ser traduzido por “errar o alvo, falhar, desviar-se de um curso reto, ou errar devido à ignorância”. Também abrange o sentido de “fracasso, falta e delito concreto”. (Mateus 1:21; João 1:29. Atos dos Apóstolos 2:38) Adikia exprime a ideia de falta de retidão ou injustiça. Em sentido amplo, refere-se a qualquer conduta errada. (Lucas 16:9; Romanos 1:18; 1 Coríntios 6:8; 2 Tessalonicenses 2:10) Parabasis traz o significado de “transgressor”; é uma palavra normalmente ligada à quebra específica da Lei. (Romanos 2:23; 4:15; 5:14; Gálatas 3:19)
O vocábulo grego anomia é, com frequência, traduzido como “transgressão” ou “iniquidade” e significa literalmente “sem lei”. Expressa também ilegalidade. (Mateus 13:41; 1 Timóteo 1:9; 1 João 3:4) Asebeia reflete bastante o conceito de impiedade (Romanos 4:5; Tito 2:12), enquanto ptaiō representa mais um tropeço moral. (Tiago 2:10)
Em Gênesis 3 temos a descrição da origem do pecado no mundo. O diabo, que já havia se rebelado contra Deus, usou como instrumento uma criatura astuta para aproximar-se da mulher, no Jardim do Éden. Satanás não dá origem a nada; é um astuto imitador que disfarça seu verdadeiro caráter. Se necessário, pode até se passar por um anjo de luz. (2 Coríntios 11:14) Quando chegou ao jardim, usou o corpo de uma serpente, uma das criaturas de Deus e que o Senhor havia declarado ser “boa”. (Gênesis 1:31). E agiu da seguinte maneira:
a) Tentou confundir a mulher com relação ao que Deus disse. O Senhor ordenou: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. (Gênesis 2:17) Perceba como Satanás altera a Palavra de Deus e acrescenta-lhe algo, tornando o mandamento muito pesado: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?”. (Gênesis 3:1) A intenção, nessa primeira investida, foi induzir Eva a pensar que Deus estava restringindo a liberdade do homem, e que Ele não era bom.
b) Na segunda investida, Satanás nega a veracidade da Lei de Deus, introduzindo a descrença quanto à Palavra. A serpente disse: “Certamente não morrereis”. (Gênesis 3:4) Isto é, “Deus não pretendia dizer o que disse”;
c) O diabo revela uma interpretação errada da intenção de Deus, manifesta em Seu mandamento. “Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”. (Gênesis 3:5) Assim, conseguiu lançar dúvida no coração de Eva quanto à bondade e à fidelidade de Deus.
Eva deixou a incredulidade entrar em seu coração e, depois, veio a desobediência; ela, então, tomou o fruto e comeu. E, ainda, levou uma parte dele a seu marido, que também comeu. Ambos desobedeceram ao Senhor. Eva foi enganada, mas Adão pecou intencional e conscientemente. (1 Timóteo 2:14) É por isso que Paulo indica Adão – e, não, Eva - como aquele que trouxe o pecado e a morte sobre a raça humana (Romanos 5:12-21): “Em Adão, todos morrem”. (1 Coríntios 15:22)
~ Consequências do Pecado ~
O pecado trouxe consequências imediatas para o casal. Primeiramente, causou sentimentos ruins que os dois nunca tinham experimentado, como medo (Gênesis 3:10) e vergonha (Gênesis 3:7-8). O amor de Deus pelo pecador, de maneira alguma, elimina Sua santa abominação pelo pecado. Por isso, todos receberam uma sentença; a partir de então, a serpente rastejaria.
Satanás soube que, um dia, Deus enviaria um redentor e, assim, a declaração de guerra contra ele estava feita! A mulher sofreria grandes dores para dar à luz; o homem, diariamente, sofreria ao trabalhar no campo. Adão iria se deparar com obstáculos e teria de labutar; de seu suor, dependeria a colheita. Isso serviria para lembrá-lo de que sua desobediência havia afetado toda a criação. (Romanos 8:18-23) Ademais, enquanto lavrasse o solo, lembraria que um dia morreria e voltaria para o solo do qual havia vindo.
Deus considera o primeiro Adão como o cabeça da raça humana, a velha criação. Quando pecou, nós pecamos com ele e, por intermédio dele, sofremos as consequências do pecado e da morte. Eis as consequências para a humanidade:
Separação entre Deus e o homem. Adão e Eva foram expulsos do Jardim (Gênesis 3:23-24), e os nossos pecados afastam-nos de Deus. Diz o profeta Isaías: “mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça”. (Isaías 59:2)
Corrupção da natureza do homem. Não muito tempo após o primeiro pecado, “viu o SENHOR que a maldade do homem multiplicar-se sobre a Terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má, continuamente”. (Gênesis 6:5)
Distúrbios sociais. A queda manifestou a consequência na relação do homem com o próximo. Adão e Eva trocou acusações; posteriormente, veio o relato do primeiro assassinato. (Gênesis 4) Desde então, podemos ver essa terrível consequência nas guerras e nas injustiças sociais.
Sofrimento. O mundo passou a ser um palco de sofrimento. O ser humano sofre pela falta de unidade e de amor, assim como pelos conflitos sociais. Sofre também para obter o sustento, pois a Terra tornou-se maldita. (Romanos 8:20)
Morte. A consequência mais drástica do pecado é a morte. (Ezequiel 18:20 Romanos 6:23) E surgiu a morte tríplice: espiritual (Efésios 2:1-4, Colossenses 2:13 João 3:36 João 5:11-12), física (Romanos 5:12-14, Hebreus 2:14-15) e eterna (2 Tessalonicenses 1:9 Apocalipse 20:11-15).51
A humanidade sofre com todos esses males, devido à desobediência à Lei de Deus. Há quem questione, dizendo que não é justo que sejamos culpados pelos erros de Adão. Realmente não é, porém é importante ressaltar que cada um de nós é julgado pelas próprias ações, pois, desde que o homem desobedeceu-Lhe, o pecado entrou no mundo. Daí em diante, a humanidade tem falhado em viver de acordo com as normas divinas.
A quebra de nossa relação com Deus também afetou diretamente nosso relacionamento com os semelhantes. Adão voltou-se contra Eva e culpou-a por sua insensatez. Em seguida, temos a história do assassinato de Abel. O homem inimigo de Deus é igualmente inimigo de seu semelhante, um estranho, uma ameaça social. O pecado traz conflitos e produz grandes divisões na humanidade. Provoca preconceito racial e antagonismos. Dá lugar às divisões sociais, provocando as explorações para com os menos favorecidos. Traz discórdia para o seio dos grupos humanos, sejam educativos, comunitários, sociais, recreativos ou religiosos. Divide as famílias e as igrejas.
Na verdade, nosso afastamento do próximo também se expressa como “medo” de sermos vistos como somos, em nossa fraqueza, culpa e autodepreciação. Tentamos, portanto, ocultar-nos, projetando de um lado uma imagem inverídica de nossa pessoa e, de outro, procurando extinguir sua ameaça por meio de nosso afastamento.
O pecado não pode ser definido apenas como um ato errado. Toda a inclinação e a disposição interior que nos levam a pecar configuram pecado, segundo a Bíblia. (Mateus 5:21-22, 27-28) Muitos acreditam que nossos maiores problemas são doenças, questões ligadas a políticas e finanças, guerras etc., porém todos esses se ligam ao pecado. Como já dissemos, ele é fracasso em não viver de acordo com a vontade de Deus. Eis o maior problema da humanidade.
~ Salvação ~
Felizmente para nós, Deus tem uma solução ainda maior que envolve o sacrifício de Seu Filhos: Jesus Cristo, na cruz. Todos pecamos, e destituídos estamos da glória divina. O resultado disso é morte e condenação eterna. Mas Deus, em Sua misericórdia, tornou possível Jesus pagar nossa dívida, morrer em nosso lugar e derramar do Seu sangue para nos purificar de toda a injustiça. O dom gratuito de Deus capacita-nos a estar diante dEle. Tínhamos um grande problema: o pecado nos havia separado de Deus. Mas nosso Pai tinha uma solução ainda maior; por meio da morte sacrificial de Jesus, uma ponte foi construída, tornando possível a nossa volta para Ele.
Somos salvos por intermédio do sacrifício de Jesus. O plano de Deus de enviar um Salvador ao mundo foi revelado logo após a queda do homem, no Éden. E Deus declarou: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.(Gênesis 3:15) Aqui é feita uma promessa graciosa a respeito de Cristo, aquele que iria libertar os homens caídos do poder de Satanás. Embora a fala tenha sido dirigida à serpente, foi dito para ser ouvido por nossos primeiros pais que, sem dúvida, receberam as indicações da graça que lhes foi dada. O primeiro casal viu uma porta de esperança abrir-se. Antes que a ferida fosse feita, o remédio foi providenciado e revelado. No princípio do livro, como está escrito (Hebreus 10:7), no princípio da Bíblia, grafou-se a respeito de Cristo e de sua disposição para fazer a vontade de Deus Pai. E, assim, toda a Bíblia aponta para Cristo.
No livro de Gênesis, Deus ordenou que Noé construísse uma arca com uma única porta. Eis o único caminho para alcançar a salvação: entrar por essa porta (João 14:6). Abraão foi desafiado a oferecer seu filho em sacrifício; ele confiou no Deus provedor que foi fiel e proveu o cordeiro para morrer no lugar de Isaque, assim como Cristo foi enviado para morrer em nosso lugar. (João 3:16) Em Êxodo, Deus levantou Moisés para libertar da escravidão o povo hebreu, assim como Jesus é o nosso libertador e tira-nos do reino das trevas. (Colossenses 1:13)
A lei cerimonial ordenava o sacrifício de animais para remissão dos pecados. Assim, todas as vezes que o homem pecava, precisava oferecer um animal para conquistar perdão. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João 1:29) Na Nova Aliança, temos um Sumo Sacerdote, puro e perfeito, que Se sacrificou uma única vez, na cruz, para tirar nossos pecados. (Hebreus 10:12)
Muitos profetas anunciaram a vinda do messias, e as profecias a respeito do nascimento de Jesus concretizaram-se. Deus foi inteiramente fiel ao Seu plano de enviar um Salvador. Jesus é o nosso Sumo Sacerdote, o Cordeiro sem pecados, libertador, reconciliador, resgatador. Ele é o Pão do Céu, a Luz do Mundo, o Caminho, a Verdade e a Vida. É o Príncipe da paz e o Pai da eternidade, que deu a Sua vida por amor aos homens.
Por isso, cremos que somos salvos pelo sacrifício de Jesus, e a Bíblia diz: “E em nenhum outro há salvação, porque também sob o céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos dos Apóstolos 4:12). Pedro explica-nos que a salvação eterna foi conquistada “não por bens perecíveis, como a prata e o ouro… mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado”. (1 Pedro 1:18) Jesus “carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por Suas chagas fomos curados”. (1 Pedro 2:24)
O sofrimento de Cristo foi vicário. Esse é o suplício pelo qual passa uma pessoa em vez de outra, isto é, em seu lugar. Supõe, necessariamente, a isenção da parte em cujo lugar o sofrimento é suportado. É evidente que Cristo não morreu pelo próprio pecado. (João 8:46; Hebreus 4:15) Lemos, na Palavra, que “Cristo morreu pelos nossos pecados”. (Romanos 5:8; 1Pd 2:22, 24; 3:18; Colossenses 1:12-14; 1Cor 15:20-22) Louvado seja nosso Deus por tão grande salvação!
Somos Salvos pela Graça. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:8-9) Esse texto é extremamente claro a respeito de como somos salvos; porém, infelizmente, na história da igreja e na vida de muitos cristãos, prevalece a ideia de mérito no relacionamento com Deus.
A graça exclui qualquer ideia de mérito, seja das obras, da fé, ou das obras da lei; a salvação é um presente de Deus. (Romanos 6:23) Há uma frase de C.S. Lewis que diz: “Um homem com as mãos cheias de pacote não pode receber um presente”. Hernandes Dias Lopes apresenta-nos três verdades apresentadas pelo apóstolo Paulo, referente a Efésios 2:8-9:
A causa meritória da salvação é a graça. Não somos salvos pelo sacrifício que fazemos para Deus, mas pelo supremo sacrifício que Deus fez por nós, entregando Seu Filho para morrer em nosso lugar. Deus amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Deus deu Seu Filho unigênito para morrer por pecadores indignos. Isso é graça, maravilhosa graça.
A causa instrumental da salvação é a fé. Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. A fé não é causa meritória, mas a causa instrumental. Pela fé, apropriamo-nos da salvação conquistada por Cristo na cruz. A fé é a mão de um mendigo estendida para receber o presente de um rei.
As obras são o resultado da salvação. Não somos salvos por causa das obras, mas para as obras. As boas obras não são a causa da nossa salvação, mas o resultado. O apóstolo Paulo diz que somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas. (Efésios 2:10)
Nesta altura, pode surgir um questionamento muito importante: Se somos salvos pela graça, por que devemos guardar os mandamentos? A resposta é simples. Respeitamos os mandamentos por amor. Jesus disse: “Se me amais, guardai os meus mandamentos”. (João 14:15)
A Lei resume-se no amor (Gálatas 5:14 Mateus 22:36-40), e é o reflexo do caráter de Deus, pois Ele é amor. (1 João 4:8) Sendo assim, ao obedecermos aos quatro primeiros mandamentos, demonstramos amor a Deus. E, ao seguirmos os seis últimos, demonstramos amor ao próximo. A obediência à Lei divina demonstra nosso amor por Ele. Vale ressaltar que a fé não dispensa ninguém de guardar os mandamentos (Romanos 3:31 Tiago 2:17), pois a fé sem obras é morta.
Ainda sobre a graça, é importante destacar que Deus não se manifestou de forma exclusiva a um grupo. Ele mostrou-se a toda a humanidade. (Tito 2:11) E está ao alcance de todo aquele que crê. É por meio dela que podemos ter a comunhão restaurada com Deus e conhecer o Seu grande amor. Não há o que possamos fazer para sermos remidos, a não ser pedir perdão a Deus, confessando Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas. A graça é o maior presente que poderíamos receber do Criador. Definitivamente, nada se compara a ela. Aleluia!
A morte de Cristo é um resgate. (Marcos 10:45; Hebreus 9:12) A morte de Cristo é mostrada como o pagamento de um preço ou resgate. Jesus mesmo é quem diz que viera para dar a Sua vida em resgate de muitos, e fala-se da obra de Cristo como a de redenção. (Lucas 1:68; 2:38)
A palavra “redenção” vem do grego, lutron, e significa pagamento de um preço para livrar alguém que esteja aprisionado. Podemos dizer como Paulo a Tito: “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a Si deu-Se por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para Si, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras”. (Tito 2:14)
~ Conclusão ~
Por causa do pecado, estávamos separados do nosso Criador e tínhamos um grande problema. Contudo, Deus apresentou uma grande solução; Ele enviou Seu filho para morrer em nosso lugar. Nós merecíamos o castigo eterno, por intermédio do sangue de Jesus, fomos restaurados à presença do Senhor. Pela graça de Deus, recebemos salvação.