Texto de Estudo

Mateus 28:18-19:

18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

 

INTRODUÇÃO

 

Uma das questões que tenho ouvido mais frequentemente é: “Por que a nossa Igreja não cresce?”. Já despendi muito do meu tempo pensando em uma resposta que possa, além de responder ao interlocutor, satisfazer a minha própria consciência quanto a este assunto. 

Rick Warren sugere que a pergunta deveria ser reformulada para: “O que tem impedido a igreja de crescer?”. Tal reformulação não se baseia num melhor arranjo sintático- linguístico. Feita desta maneira, a pergunta nos leva a entender nas entrelinhas o que às vezes deixamos escapar – a igreja e o crescimento são dois fatores que estão intimamente ligados. Ou seja, é natural que a igreja cresça. Este crescimento se dá tanto na qualidade quanto quantidade. Poderíamos listar muitas coisas. Se formos sinceros na resposta, ela convergirá para um único ponto: as pessoas não estão vivenciando a vida discipular. Se todos entenderem o verdadeiro conceito do que é ser um discípulo e agir como tal, então teremos uma Igreja que crescerá naturalmente! 

Todo cristão, por definição, deve ser um discípulo. É o termo que Jesus, os apóstolos e os primeiros irmãos usaram. O termo discípulo aparece 260 vezes em o Novo Testamento. Mas o discipulado não é a simples aceitação dos ensinamentos de Cristo, tampouco a identificação com uma igreja. É uma maneira específica de viver. Implica uma constante e ativa dedicação ao crescimento na maturidade espiritual e ao falar do Evangelho aos outros. E, depois que essas pessoas aceitam a Cristo, significa também ajudá-las a também se tornarem discípulos e discípulas consagrados. 

O projeto de Cristo para sua igreja foi o Discipulado. Sua morte pagou o preço que o pecado requeria, sua vida pagou o preço que o discipulado requeria! Foi ele quem nos deu a Grande Comissão, então avancemos e vejamos o que é o Discipulado e como ele pode funcionar em nosso contexto.

 

A GRANDE COMISSÃO

 

O discipulado só pode ser tratado de maneira adequada se ancorado na compreensão de Deus. Não temos outra fonte melhor de revelação confiável do que a Bíblia. Construiremos o prédio de nossas ideias sobre o alicerce seguro desta revelação sobrenatural. 

É praticamente impossível meditar no anúncio do Evangelho, sem levar em consideração o mandado que o Senhor legou a seus discípulos em um monte da Galileia, antecedendo sua ascensão aos céus. Mateus, Marcos e Lucas nos mostram distintos aspectos dessa prática, e é a conjunção desses três testemunhos que foi chamada “A grande Comissão”. Marcos destaca o alcance universal do chamado e a atenção que o Senhor dedica a “toda criatura”, enquanto descreve os sinais que se seguirão à pregação. Lucas, entre outras coisas, sublinha o arrependimento e o perdão dos pecados. 

A ordem de nosso Senhor Jesus é contundente: “Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado...” (cf. Mt. 28:18-20).

O verbo traduzido por “ide” em nossas versões em português, no original grego é poreutentes e está no particípio aoristo passivo depoente nominativo. É a mesma forma que estão os verbos “batizando” e “ensinando”. O único verbo que está no imperativo aoristo ativo é “fazei discípulos” – mateteusate. Ou seja, a única ordem da incumbência de Cristo a todos os seus discípulos é “fazei discípulos”. 

Berndt Wolter utiliza um gráfico interessante para ilustrar essa ideia. A concepção é a de que o cristão, indo pela vida com as pessoas, é chamado a fazer outros discípulos. Há uma ordem: um cristão discípulo de Jesus deve fazer outro discípulo para Jesus. Não há verdadeiro discípulo em pleno conhecimento da verdade que não faça outro discípulo, pois caso assim fosse, não seria obediente a essa ordem. 

Baker acentua que o fazer discípulos deve ser uma tarefa continuada dos seguidores de Jesus Cristo. É como se dissesse: “Enquanto atendeis aos trabalhos diários, fazei discípulos!”. Isto combina com o conceito evangélico,  uma vez que, no fundo, para fazer discípulos, temos necessidade de entrar em contato com os homens, e nenhum contato será melhor do que aquele que nos oferece a convivência cotidiana com nossos semelhantes.  

Aqueles que estão mais avançados no conhecimento do Senhor devem ajudar aqueles que estão mais novos na fé a encontrarem plena realização, sentido de vida em Jesus Cristo e gosto pelo serviço a Deus e ao próximo. Não há obra que seja mais importante do que esta para a igreja. Nada que a igreja faça deve perder de vista o foco de fazer discípulos.

Mas, seja usando a palavra “ide” ou a palavra “indo”, há um ponto essencial em que estas duas expressões coincidem: ambas conotam ação por parte dos enviados do Senhor. Estes, movidos por seu mandato, caminham em busca dos necessitados. Um professor meu certa vez afirmou que “deixamos de ser a igreja do ‘Ide’ para ser a igreja do ‘Vinde’”. No entanto, o que Cristo nos ensinou é que:

• Aquele que é livre, vá ao encontro do cativo!

• Aquele que recobrou a vista, vá até o cego para abrir-lhe os olhos!

• Aquele que ressuscitou, vá até aquele que está morto para ressuscitá-lo!

Há uma questão importante a ser tratada: quem deve ir? Se pedíssemos uma opinião, ser-nos-iam dadas diversas respostas, revelando que existe uma grande confusão neste assunto. Alguns opinariam que o mandato compete aos evangelistas; outros diriam que, além destes, compete aos pastores e mestres. Alguns sentiriam que cada cristão também deveria ir. Na Bíblia, não existia ninguém que fosse convertido e não fosse um discípulo. Todos os que criam em Jesus eram chamados de discípulos. Ser um discípulo significava ser salvo por Jesus, alguém que havia deixado tudo por ele. Conforme asseverou Robert Coleman, “é certo que não são muitos os chamados a pastorear uma grande congregação ou mesmo ensinar numa classe, mas todos são chamados a participar na tarefa de fazer discípulo”. Se você é cristão, então é um discípulo; e se é um discípulo, esta ordem se aplica a você também. 

 

FAZEI DISCÍPULOS

 

Lembremos que o discípulo é aquele que segue seu mestre porque aderiu totalmente aos seus ensinamentos e práticas. Isso, consequentemente, o leva a reproduzir a pessoa e a obra de seu Mestre. Ou, nas palavras de Greg Ogden: “Discípulo é aquele que responde com fé e obediência ao chamado misericordioso de seguir Jesus Cristo”. 

Recordemos que estamos falando de “fazer discípulos”, o que significa instruir, doutrinar, formar. Muitos de nós acreditamos que, porque entregamos a alguém um folheto ou conduzimos uma pessoa à reunião e ela levanta a mão como sinal de “ter aceitado Cristo”, já está tudo pronto e que daqui por diante só falta que assista às reuniões. Isto é o mesmo que pegar um bebê recém-nascido e privá-lo dos cuidados da mãe: morrerá irremediavelmente. A própria natureza nos ensina. Dar à luz pressupõe necessariamente o cuidado de um pai e de uma mãe, e são tantos os cuidados que um bebê requer que não é possível ter muitos de uma vez. Na ordem espiritual acontece a mesma coisa: Cristo formou apenas doze; você e eu poderemos ocupar-nos talvez de dois ou três de cada vez.

Podemos dizer, pois, que discipular não é um programa ou um simples método. Segundo as Escrituras, discipulado é uma relação viva entre partes de um mesmo corpo, levando este corpo ao seu crescimento natural. Viver a vida discipular é ser um cristão em tempo integral. Assim como se comprometer com Deus não consiste em aderir a algumas regras, métodos ou programas, mas sim em se envolver com alguém, o mesmo se aplica ao discipulado. Sobre isso, Ogden também apresenta uma boa definição:

Discipulado é um relacionamento intencional no qual caminhamos ao lado de outros discípulos com a finalidade de encorajar, equipar e desafiar uns aos outros em amor, para adquirirmos maturidade em Cristo. Esse relacionamento inclui preparar o discípulo para fazer outros discípulos. (...) O discipulado é um processo de morrer para o ‘eu’ e permitir que Jesus Cristo se torne vivo em nós.

Tudo do que precisamos para poder discipular alguém é sermos discípulos, nada mais! Jesus exerceu seu ministério em duas frentes. Um viés público, onde se dirigia às multidões, proclamando-lhes o Evangelho e realizando curas e milagres. E o outro viés voltado para a formação de seus discípulos. Refletindo sobre o primeiro viés, a maioria dos cristãos pode até alegar: “Mas eu não sei pregar em público. E tem mais: Jesus não me deu o dom de operar milagres”. De certa forma há alguma lógica nisso. Deus distribuiu dons diferentes para pessoas diferentes. Porém, nosso Deus não lhe deu o dom de simplesmente ouvir sermões, dizimar, colaborar com mutirões para construir templos e cantar alguns hinos. É mister olhar para o segundo viés de atuação do ministério de Jesus. O corpo a corpo com os discípulos foi a sua prioridade. Sim, o Senhor Jesus investiu tudo o que tinha naqueles poucos. Mas por quê? Porque ele tinha pouco tempo. Aproximadamente três anos de vida ministerial. E também porque estava certo de que se      aqueles poucos viessem a entender sua mensagem, logo se tornariam muitos! Jesus não queria seguidores apenas, queria multiplicadores!  

O discipulador não é simplesmente um professor. Ele é alguém que, além de informar, também coopera na formação espiritual do seu aprendiz, tornando-se referência para o discípulo. Mas devemos sempre lembrar que nenhum discipulador é modelo de perfeição, mas sim, um modelo de transformação, mostrando que assim como o discípulo, ele também está num processo, que a cada dia subirá um degrau na absorção do caráter de Cristo. Com este sincero objetivo ele poderá identificar-se com o discípulo. Seguindo o exemplo de Paulo, “(...) não que o tenha já recebido, ou tenha obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Filipenses 3:12). 

John Sittema nos lembra de que discipular é “reproduzir a si mesmo e sua fé na vida de outros.” Evidentemente não podemos confundir, porque o Senhor Jesus exige que façamos discípulos dele e não nossos. Novamente podemos citar Sittema observando que “esse processo requer o desenvolvimento de um relacionamento de confiança, de exemplo, de revelação do nosso coração e da nossa fé ao discípulo que, por sua vez, deve imitar o padrão de fé do seu mestre.” 

Discipulado não é uma ação espasmódica de um momento ou período reduzido, não é algo que se possa fazer sem envolvimento completo da vida e não é algo que acontece por si mesmo ou por acaso. Intencionalidade é necessária; comprometimento e envolvimento, imprescindíveis. 

 

AS GRANDES VANTAGENS DO DISCIPULADO

 

Eis algumas boas razões do porquê o Discipulado é o melhor plano para o avanço do Reino de Deus:

a) porque este era o plano de ação do próprio Jesus;

b) porque não há forma mais eficiente de comunicarmos o amor de Deus e os propósitos de Deus aos outros;

c) porque em longo prazo produz resultados grandiosos em termos de números;

d) porque produz resultados melhores em termos de qualidade. Ou seja, com a oportunidade de acompanhar o discípulo você poderá, por meio do ensino, estruturar uma boa base doutrinária. Essa doutrina deve transitar de sua mente para suas ações. Quando investimos na vida de um discípulo, temos de ser claros que não estamos comunicando apenas conhecimentos, mas vida. Conhecimento teológico sem piedade é inútil. Sobre isso, John Blanchard foi fantástico ao afirmar: “O crescimento cristão requer mais do que conhecimento da Bíblia; ninguém se alimenta decorando cardápios”; 

e) porque o discipulado estabelece uma rede viva de conexão com outras pessoas. Esta rede viva de relacionamento proporcionará uma base de apoio para os novos convertidos em meio às crises por que passam ou em meio às muitas dúvidas que têm. Por exemplo, a pessoa que acabou de responder ao chamado de Cristo pode estar com problemas em sua família devido a sua profissão de fé. Ou pode não saber responder com precisão sobre a razão de sua esperança para os colegas não cristãos. Ou, pode estar sendo assediada pelas ofertas da concupiscência da carne e dos olhos. Essa rede de apoio mútuo assume, com o tempo, contornos terapêuticos e construtivos. Sem apoio ninguém consegue prosseguir! Foi por isso que esse plano de Jesus foi um sucesso. 

 

DISCÍPULOS FORMANDO DISCÍPULOS

 

Antônio Carlos F. de Menezes advoga que “a evangelização é fruto de uma vida com Deus. Uma pessoa que não evangeliza nem testemunha o que Deus fez na sua vida não se converteu, ou está desviado dos caminhos do Senhor”. Quantas pessoas podem ser transformadas por Deus em discípulos e multiplicadores, se investirmos nelas instruindo-as na vida cristã? Vejamos alguns textos das Sagradas Escrituras que nos exortam ao discipulado: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.” (Atos dos Apóstolos 5:42); “E o que da minha parte ouviste por meio de muitas testemunhas isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.” (2 Timóteo 2:2); “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir.” (2 Timóteo 2:24); “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina” (Tito 2:1). 

O fiel discípulo de Jesus forma outros discípulos. Este princípio acontece em consequência da obediência ao claro ensino da Escritura quanto ao crescimento do Corpo de Cristo. Luis Aranguren comenta que a relação entre o discipulador e o aprendiz está “baseada no modelo de Cristo e seus discípulos, no qual o mestre reproduz no discípulo a plenitude de vida que ele próprio tem em Cristo, de tal forma que o discípulo se capacita para ensinar a outros.” Vejamos alguns exemplos deste princípio bíblico: 

1. Jesus e o treinamento dos doze. O Senhor Jesus constantemente pregou às multidões, mas o seu ensino foi direcionado aos seus discípulos. Coleman afirma que “o objetivo inicial do plano de Jesus era o de arregimentar pessoas que fossem capazes de testemunhar a respeito de sua vida e manter sua obra em andamento depois que retornasse ao Pai”. A Escritura relata que “Jesus subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele. Escolheu doze, designando-os apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a  pregar” (Marcos 3:13-14, NIV). Nosso Mestre investiu mais de três anos de sua vida na vida destes doze homens, para que eles se tornassem multiplicadores.

2. Barnabé e Saulo (Atos dos Apóstolos 9:26-27; 13:1-3). No primeiro texto, vemos Barnabé tomando Paulo consigo e o apoiando em um momento em que enfrentava a oposição dos irmãos que não acreditavam em Paulo. Vemos aqui que, apesar de todo conhecimento bíblico que Paulo possuía (Atos dos Apóstolos 22:3), ele agora precisava de alguém que o apoiasse e que o colocasse em condições de servir a igreja. Nesse direcionamento, Barnabé foi peça fundamental. No capítulo 13, vemos Lucas mostrando uma lista de profetas e mestres. Nela, Barnabé está encabeçando e Saulo é o último. Não sabemos exatamente se há implicações quanto a esta ordem na lista, mas no versículo 3 vemos ambos sendo separados pelo Espírito Santo e pelos irmãos e mandados juntos para sua primeira missão. Podemos perceber, portanto, que o período de discipulado já dava seus primeiros frutos.  

3. Barnabé e João Marcos (Atos dos Apóstolos 13:13; 15:37-39; 2 Timóteo 4:11). Percebe-se num primeiro momento que João Marcos estava sendo objeto de contenda entre Paulo e Barnabé, em virtude de ele ter abandonado o apóstolo em uma missão recém-iniciada. Depois lemos Barnabé  tomando João Marcos e fazendo o mesmo que fizera anteriormente com Paulo, ou seja, tomando alguém nascido de novo em Cristo, mas que necessitava de ajustes em seu caráter cristão. Por fim, vemos Paulo, já no final do seu ministério, recomendando a Timóteo que lhe enviasse João Marcos, pois lhe seria útil para o ministério do apóstolo. 

4. Paulo e Timóteo (Atos dos Apóstolos 16:1-2; 2 Timóteo 2:2). No texto de Atos, verificamos que Paulo tomou esse jovem e o fez acompanhá-lo. Com certeza seguiu-se, a partir daí, um período de discipulado, pois Paulo já no final do seu ministério se dirige a Timóteo com essas palavras: “e o que de minha parte ouviste, por meio de muitas testemunhas, isso mesmo, transmite a homens fiéis e também  idôneos para que instrua a outros”.

Discipulado é muito mais do que simplesmente passagem de informação; antes, é formação. Infelizmente, o que se observa em muitas igrejas é apenas uma transmissão de lições, que não chega a ser um verdadeiro discipulado, pois não forma, apenas informa. O discipulado não pode ser apenas uma etapa antes do batismo. Cremos que um discípulo de Jesus não pode ser formado em apenas “algumas lições”, este é um trabalho a longo prazo e contínuo.  

 

UMA PALAVRA FINAL

 

A responsabilidade de um discípulo é dupla: seguir os ensinamentos de nosso Mestre e ensiná-los aos outros. Mas nem sempre é fácil. Ser seguidor de Cristo exige qualidade, autodisciplina e dedicação. Deus chamou todos os crentes para que sejam seus seguidores. E isso não é uma opção. Mas como podemos ser bons discípulos? Somente quando estudamos e praticamos os ensinos da Palavra de Deus. Nas páginas da Bíblia estão as instruções de que necessitamos para servir a Cristo. Mas não conheceremos esses ensinamentos até que estudemos a Palavra de Deus. 

Ser discípulo inclui também o ato de negarmos a nós mesmos para agradarmos a Deus em todos os aspectos de nossa existência. Portanto, devemos viver de uma maneira piedosa, que revele, com toda clareza, a graça e o poder de Deus em nossa vida. Parte da responsabilidade do discipulado é falar de Cristo aos outros. À medida que crescemos em Cristo, desejamos cada vez mais anunciar o seu plano de salvação às pessoas. Também nos interessamos em ajudar nossos irmãos na fé, para que cresçam até serem cristãos maduros. 

Ainda que não seja fácil ser discípulo, isso é plenamente satisfatório. Quando descobrimos a presença diária de Deus em nossa vida, temos sua graça e força que nos ajudam em qualquer dificuldade.  Para proclamarmos esta mensagem especial, temos que nos soltar das amarras de uma institucionalização excessiva e restaurar a responsabilidade de cada discípulo. Precisamos de um exército de discípulos de Jesus, fazendo o que Jesus fazia: mais discípulos.