Texto de Estudo:

Êxodo 20:3

 

 

INTRODUÇÃO

 

Ao olharmos os ensinos bíblicos e a Lei do Senhor, encontramos de início a afirmação ao povo que deseja ser propriedade exclusiva de Deus, que deseja servir amorosamente àquele que os libertou do cativeiro, da escravidão e da manipulação religiosa: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3). O desafio deste mandamento da Lei Moral era promover a libertação do povo com relação à idolatria e a toda forma de culto que pudesse macular a vida daqueles que foram libertos e resgatados pelo único Deus, vivo e verdadeiro.  Em nosso estudo de hoje veremos o porquê do pecado da idolatria ser tão ofensivo a Deus. E, também, veremos o quanto a idolatria é sorrateira, altamente camuflável, chegando ao ponto de fisgar até mesmo os cristãos. 

 

DEFINIÇÃO DE IDOLATRIA

 

O que é um ídolo? Ídolo é uma imagem, uma representação de algo ou um símbolo que seja objeto de devoção passional, quer material, quer imaginado. De modo geral, idolatria é a veneração, o amor, a adoração ou reverência a um ídolo. É geralmente praticada para com um poder superior, real ou imaginário, quer se creia que tal poder tenha existência animada (como um humano, um animal ou uma organização), quer ele seja inanimado (como uma força ou um objeto sem vida da natureza). A idolatria geralmente envolve alguma formalidade, cerimônia ou ritual.

No Antigo Testamento, as palavras hebraicas utilizadas para se referir a ídolos não raro sublinhavam a sua origem e inerente inutilidade, ou então eram termos depreciativos. Entre estes, há palavras traduzidas por “imagem esculpida ou entalhada” (literalmente: algo esculpido); “estátua, imagem ou ídolos fundidos” (literalmente: algo lançado ou despejado); “ídolo horrível”; “ídolo vão” (literalmente: futilidade); e “ídolo sórdido”. No Novo Testamento, “ídolo” é a tradução usual da palavra grega eídolon e significa “imagem” ou “falso deus”.

É bom que se diga que nem todas as imagens são ídolos. O mandamento para não fazer imagens não proibia a fabricação de toda e qualquer representação e estátua (Êx 20:4,5). Isto é indicado pela ordem posterior, quando o próprio Deus mandou que os israelitas fizessem dois querubins de ouro para a arca do pacto e que bordassem representações dessas criaturas espirituais nos dez panos de tenda da cobertura interna do tabernáculo e na cortina que separava o Santo do Santíssimo (Êx 25:1,18; 26:1,31-33). Apenas os sacerdotes oficiantes viam essas representações no interior do tabernáculo, as quais serviam primariamente como símbolo dos querubins celestes (Hebreus 9:24-25). É evidente que as representações de querubins no tabernáculo não se destinavam a ser veneradas, visto que os próprios anjos não aceitavam adoração (Apocalipse 19:10; 22:8,9). 

Para Agnaldo Faissal, idolatria é tudo aquilo que “pode ser aplicada a toda forma de adoração, reverência, prestação de serviço sagrada a objetos, pessoas, instituições ou qualquer outra coisa que tome o lugar de Deus ou que diminua a honra que lhe devemos prestar”.142 Idolatria, no sentido deste estudo, é o desvio da verdadeira adoração a Deus. 

 

VISÃO BÍBLICA SOBRE A IDOLATRIA

 

O segundo mandamento da Lei Moral proíbe duas coisas: fazer imagens para fins de adoração e, existindo imagens previamente feitas por alguém, prostrar-se diante delas e prestar-lhes culto (Êx 20:4-6). Além disso, este mandamento estabelece a espiritualidade e santidade de Deus como verdades fundamentais que devem ser a essência do verdadeiro culto. 

Este mandamento foi estabelecido por Deus acompanhado de uma séria advertência. Deus é zeloso em exigir exclusividade na adoração e culto puramente espiritual. E esse zelo o leva a punir a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta gerações (Êx 20:5). Ao fazer tal advertência, Deus quis chamar a atenção dos pais para a sua extrema responsabilidade, mostrando-lhes que sua infidelidade a ele traria consequências danosas para suas futuras gerações. 

Nas Escrituras, mencionam-se repetidas vezes os falsos deuses e os ídolos com termos de desprezo, como sendo imprestáveis ou inúteis (1 Crônicas 16:26; Salmos 96:5;97:7), horríveis (1Re 15:13; 2 Crônicas 15:16), impudência ou cousa vergonhosa (Jeremias 11:13; Os 9:10), detestáveis ou abomináveis (Ezequiel 16:36-37) e repugnantes (Ezequiel 37:23). Frequentemente a Bíblia faz menção aos “ídolos sórdidos”, sendo esta expressão uma tradução da palavra hebraica gillul, que é da mesma raiz hebraica da palavra galal, que, por sua vez, significa “esterco” (1 Reis 14:10; Sofonias 1:17). Este termo de desprezo, que aparece inicialmente em Levíticos 26:30 é encontrado cerca de 40 vezes apenas no livro de Ezequiel. A idolatria ainda é descrita na Bíblia como uma abominação a Deus (Deuteronômio 7:25-26), coisa odiosa a Deus (Deuteronômio 16:22; Jeremias 44:3-4), sem proveito (Isaías 46:7), irracional (Atos dos Apóstolos 17:29), contaminadora (Ezequiel 20:7;36:18).

O próprio Deus nos leva a uma análise crítica sobre a idolatria, mostrando-nos como pode um ser tão inteligente, como o homem, adorar “coisas” feitas de madeira, pedra ou metal! Ele faz afirmações contundentes sobre os ídolos, dizendo que: a) eles não têm serventia alguma (Salmos 115:4-8; 135:15-18); b) não têm vida nem sentidos (Salmos 115:4-8); c) servem para confundir e envergonhar (Salmos 97:7); d) são feitos por homens fracos e mortais (Isaías 40:19-20); e) são feitos de materiais comuns e perecíveis (Isaías 37:19; 44:9-20); f) demonstram a insensatez do homem (Isaías 45:20). Deus condena claramente a procissão  de imagens de escultura (Isaías 45:20), e ainda afirma que a imagem é mentira, pois não há vida nelas (Jeremias 51:17-18). 

No tempo do profeta Jeremias, os homens se ajoelhavam diante das imagens e adoravam-nas (Jeremias 1:16; 7:18). Entre estas, havia a imagem de uma mulher com um menino no colo (Jeremias 44:17-26). O nome da mulher era Semíramis, conhecida como “rainha dos céus”, e o nome do menino era Tamuz. Segundo a lenda, Semíramis foi uma rainha que reinou sobre a Pérsia, Assíria, Armênia, Arábia, Egito e toda a Ásia, por mais de 42 anos, e que  também fundou Babilônia e seus jardins suspensos. De acordo com a lenda, ela não morreu, mas foi ascendida ao céu em forma de pomba, após entregar a coroa ao seu filho Tamuz. Com a “conversão” do Império Romano ao Cristianismo, mudou-se o nome da mulher e também do menino para Maria e Jesus, mas a imagem continuou sendo a mesma. Até hoje é sustentada, pela tradição, a cor das vestes da rainha do céu (Jeremias 10:1-15). 

De acordo com o apóstolo Paulo, a idolatria conduz o ser humano a um raciocínio fútil, porque a mente fica obscurecida. Por reprimir a verdade de que Deus existe, o ser humano acaba ficando sem um deus; mas faz parte da constituição humana a necessidade de adoração. Se não adora ao Deus verdadeiro, adorará um deus falso, mesmo que ele próprio tenha de confeccioná-lo! Esse fato explica a tendência humana de se entregar à idolatria. O ser humano troca a glória do Deus verdadeiro por deuses substitutos que ele próprio faz. Coloca a vergonha no lugar da glória, a corruptibilidade no lugar da incorruptibilidade, as mentiras no lugar da verdade. É importante observar que o primeiro item da lista de falsos deuses é o próprio homem, que cumpre, assim, o propósito de Satanás ao dizer a Eva: “como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gênesis 3:5). Satanás encorajou o homem a exaltar a si mesmo. Em vez de os seres humanos reconhecerem que foram feitos à imagem de Deus, fazem deuses para si à sua própria imagem e se re-baixam a ponto de adorar aves, insetos e outros animais! (Romanos 1:21-23).143

Paulo e Barnabé, após terem efetuado um milagre de cura, recusaram a adoração por parte da sociedade de Listra (Atos dos Apóstolos 14:8-18). O apóstolo Pedro também recusou adoração, por também ser homem (Atos dos Apóstolos 10:25-26). Os próprios anjos de Deus não aceitaram adoração humana (Apocalipse 22:8-9). Os fabricantes de imagens consideravam o cristianismo uma ameaça a seu lucrativo negócio (Atos dos Apóstolos 19:23-27). Assim, com relação à idolatria, os cristãos devem resguardar-se dela (Josué 23:7) e não ter pacto com os idólatras (Êx 34:16). Os servos do Senhor precisam resguardar-se dos ídolos (1Pd 4:3; 1 João 5:21), até mesmo hoje em dia. 

 

PRIMÓRDIOS DA ADORAÇÃO DE ÍDOLOS NA HISTÓRIA BÍBLICA

 

A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no Antigo Testamento, cometia repetidamente. Senão, vejamos: 

1. Idolatria antediluviana. A idolatria teve seu início, não no domínio visível, mas no invisível. Satanás, quando ainda no céu, cobiçou o lugar de Deus, e a idolatria fez com que ele pecasse (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:13-15,17). Semelhantemente, Eva se constituiu na primeira idólatra humana por cobiçar o fruto proibido, desejo errado que a levou a desobedecer à ordem de Deus, na ânsia de querer ser “como Deus” (Gênesis 3:1-7). Desde a rebelião no Éden, apenas uma minoria da humanidade tem permanecido isenta da idolatria. 

O registro bíblico não revela até que ponto a idolatria era praticada pelos primeiros povos, mas a situação deve ter-se deteriorado progressivamente, pois, nos dias de Noé, “o Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” (Gênesis 6:5 NVI). As descobertas arqueológicas demonstram que nos dias de Noé, os homens erigiam os altares dos seus ídolos e cultuavam a deuses falsos, esforçando-se para representarem Deus por meio de objetos materiais. De fato, “a terra estava corrompida aos olhos de Deus e cheia de violência” (Gênesis 6:11-13, NVI). 

2. Idolatria nos tempos patriarcais. Embora o Dilúvio nos dias de Noé destruísse todos os idólatras humanos, a idolatria surgiu de novo, despertada por Ninrode, que é descrito como “o primeiro homem poderoso na terra” (Gênesis 10:8 NVI). Por meio de seu comando, iniciou-se a construção de Babel e de sua torre, provavelmente para ser usada na adoração idólatra, plano este que foi frustrado por Deus (Gênesis 11:1-9,27,28). Também em Ur dos Caldeus, cidade de Tera, pai de Abraão (Gênesis 11:27-28), a idolatria era praticada por seus moradores (Josué 24:2). Labão, sogro de Jacó, neto de Abraão, tinha terafins, ou deuses da família (Gênesis 31:19-31,32). O próprio Jacó achou necessário instruir sua casa a livrar-se de todos os deuses estrangeiros e escondeu os ídolos que lhe foram entregues (Gênesis 35:2-4). 

3. Idolatria nos tempos da Lei. Por terem vivido mais de 400 anos no Egito, o povo de Israel entrou em contato com a idolatria naquele país (Deuteronômio 29:16-20). A Lei que Deus dera a seu povo, depois de libertá-lo do Egito, foi explicitamente dirigida contra as práticas idólatras tão predominantes entre os povos antigos. O segundo dos Dez Mandamentos proibia expressamente que se fizesse, para adoração, uma imagem esculpida ou uma representação de qualquer coisa nos céus, na terra ou nas águas (Êx 20:1-6; Deuteronômio 5:8-9). Moisés ainda afirmou sobre a impossibilidade de se fazer uma imagem do Deus verdadeiro e avisou ao povo sobre o laço da idolatria (Deuteronômio 14:15-19). Todos os acessórios da idolatria – altares, colunas sagradas, postes sagrados e imagens esculpidas – deviam ser destruídos (Deuteronômio 7:2-5). 

Josué, sucessor de Moisés, ajuntou todas as tribos de Israel em Siquém e admoestou-as a remover os falsos deuses, bem como a servir fielmente ao Senhor Deus (Josué 24:14-15). O povo concordou em fazer isso, e “Israel serviu ao Senhor durante toda a vida de Josué e dos líderes que sobreviveram depois dele” (Josué 24:16-31). 

4. Idolatria sob o governo dos reis. Durante os reinados de Saul, primeiro rei de Israel, de Is-Bosete, seu filho, e de Davi, não se menciona idolatria em grande escala por parte dos israelitas. Não obstante, há indícios  de que a idolatria ainda subsistia naquele reino. A própria filha de Saul, Mical, por exemplo, possuía um terafim (1 Samuel 19:13). Entretanto, na última parte do reinado de Salomão, filho de Davi, a idolatria começou a ser crassa mente praticada, sendo que o próprio monarca, influenciado por suas esposas estrangeiras, sancionou-a. Construíram-se altares para Astorete, Quemós e Milcom ou Moloque. O povo em geral sucumbiu à adoração falsa e começou a curvar-se diante destes deuses-ídolos (1 Reis 11:3-8, 33; 2 Reis 23:13). 

Devido à idolatria, o Senhor tirou dez tribos de Roboão, filho de Salomão, e deu-as a Jeroboão (1 Reis 11:31-35; 12:19-24). Embora se lhe assegurasse que seu reino permaneceria firme caso continuasse servindo fielmente a Deus, Jeroboão instituiu a adoração do bezerro, receando que o povo se revoltasse contra sua regência se continuasse subindo a Jerusalém para adorar (1 Reis 11:38; 12:26-33). A idólatra adoração do  bezerro continuou por todos os dias do reinado das dez tribos. Durante o reinado de Acabe foi introduzida a adoração a Baal (1 Reis 16:30-33). 

No reino de Judá, a situação não era muito diferente, salvo as reformas efetuadas por certos reis. Roboão, filho de Salomão, nada fez para evitar a idolatria. E, assim, ele e todo Judá apostataram (2 Crônicas 12:1). O povo construiu para si altares idólatras, colunas sagradas e postes sagrados, e passou a praticar a prostituição cerimonial (1 Reis 14:21-24). 

 

FORMAS DA IDOLATRIA

 

Os atos de idolatria, mencionados na Bíblia, incluem diversas práticas revoltantes, tais como:

1. Prostituição cerimonial, o sacrifício de crianças, a bebedice e a autoflagelação, a ponto de sangrar (1 Reis 14:22-24; 18:28; Jeremias 19:3-5; Os 4:13,14; Amós 2:8).  

2. Veneração dos ídolos, partilhando com eles a comida e a bebida em festividades ou cerimônias em sua honra (Êx 32:6; 1 Coríntios 8:10).

3. Curvar-se e oferecer sacrifícios aos ídolos, por meio de cânticos e danças diante de destes, e até mesmo beijá-los (Êx 32:8,18-20; 1 Reis 19:18; Os 13:2).

4. Preparar uma mesa com alimentos e bebidas para os falsos deuses, fazer ofertas de bebidas, de bolos sacrificiais e de fumaça (incenso) sacrificial, e chorar em cerimônia religiosa (Isaías 65:11; Jeremias 7:18; 44:17; Ezequiel 8:14). 

5. Adoração de corpos celestiais (astrologia), tais como a lua, o sol e as estrelas (Ezequiel 8:16; Deuteronômio 4:15-19; 17:2,3; 2 Reis 17:16). 

6. Adoração de animais, anjos, demônios e homens (Salmos 106:19-20,28; Colossenses 2:8; Apocalipse 9:20).

7. Fazer o filho passar pelo fogo, consultar adivinhos (búzios, tarô, sortes etc.), prognosticador (astrologia), agoureiros e feiticeiros; procurar encantadores, mágicos e necromantes (Deuteronômio 18:10-14).

 

AS CONSEQUÊNCIAS DA IDOLATRIA

 

A não obediência à Lei de Deus traz sérios danos à humanidade. Vejamos: 

1. Desvia-se da verdadeira adoração a Deus. Jesus disse que “Deus é espírito” (Jo. 4:23,24). Portanto, ele não pode ser representado por figuras de animais nem de homens. Adorar a Deus, segundo Jesus, deve envolver nossos sentimentos, emoções e verdade.

2. Presta-se culto aos demônios. O apóstolo Paulo afirma que a comida dos ídolos e os ídolos não representam realidades, mas que os demônios são reais (1 Coríntios 10:14-19-22). Quando as pessoas pensam que estão sacrificando aos ídolos (deuses), na verdade, estão sacrificando aos demônios. Os primitivos cristãos foram, então, exortados a fugir desta forma de idolatria (Atos dos Apóstolos 15:20-29; 21:25; 1 João 5:21). 

3. Desfaz-se do verdadeiro mediador entre o homem e Deus. Havia uma doutrina herética, no primeiro século, que ensinava que havia muitos intermediários entre Deus e o homem. Até hoje há muitos cristãos que creem na intercessão dos “santos” no céu, junto a Deus. Paulo salientou, porém, que há um só Mediador entre Deus e os homens – aquele que morreu pelos pecados de todos – Cristo Jesus, nosso Senhor (1 Timóteo 2:5).

4. Não se herda o Reino dos Céus. O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios, relaciona dez tipos de pessoas imorais, que procuram o estilo de vida mundano e que não possuem nenhum desejo de se elevar moralmente de sua degradação; entre esses, relaciona os que adoram ídolos (1 Coríntios 6:9-10). As pessoas que se contentam em continuar nessa vida não herdarão o reino de Deus (Apocalipse 21:8). 

 

UMA PALAVRA FINAL

 

Desde os tempos antigos até os dias de hoje, a idolatria constitui-se em uma afronta ao verdadeiro Deus. Os tempos mudaram, mas a natureza do homem permanece a mesma. A inclinação da natureza carnal é pela prática da idolatria, pela criação de seus próprios “deuses”. É lamentável saber que ainda hoje animais, homens, a natureza e o próprio Satanás sejam adorados! 

No meio cristão pode-se constatar formas disfarçadas de idolatria, a exemplo da desmedida importância dada a certos valores como o dinheiro, a fama, as ambições pessoais; valores estes que acabam sendo transformados em verdadeiros “deuses”, que são entronizados no coração de adoradores, os quais, na teoria, dizem-se monoteístas, mas na pratica são autênticos politeístas. O Senhor Jesus deixou-nos o seguinte alerta: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6:24).