O chamado universal de Cristo para a igreja apela para a unidade. Sua história lembra um relato sofrido e sangrento. O coração triste dos pastores de toda parte se enchem de memórias daqueles com o dom espiritual que não foi usado. Ou outro dom espiritual que se tornou explorado pelo espírito errado. Como resultado, contenção e controvérsia surgem.

Valentões Espirituais

Você já foi confrontado por valentões espirituais? Eles sempre têm um machado para afi ar. Nunca estão satisfeitos a menos que agitem a controvérsia para manter as coisas fervendo como uma panela de pressão. Enquanto, eles podem ter boas intenções e se sentem justifi cados, estão continuamente na caça de alguma controvérsia para descobrir e parecem estar ligados em tudo. Você tem visto questões diferentes aparecerem regularmente, associados com os mesmos rostos, ainda que as causas de desacordo mudem a cada ano?

O apóstolo Paulo alertou o jovem pastor Timóteo sobre os que têm um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre aqueles que têm a mente corrompida” (1 Timóteo 6:4m 5, NVI) Neste caso particular Paulo referia-se aos que distorciam a mensagem do evangelho para ganhos financeiros. 

Judas falou de uma situação muito parecida. Judas era um irmão mais novo, possivelmente o caçula, de Jesus Cristo e também de Tiago, líder da igreja de Jerusalém. Ele desejava escrever uma carta concernente à doutrina básica. Mas, o grupo para o qual escreveu estava aparentemente tão envolvido em disputas que ele teve que abrir mão destes planos e lidar com a situação à mão.

Warren Wiersbe escreve:

“Judas tinha em mente o objetivo de escrever uma carta de encorajamento sobre ‘a salvação em comum’. O nome Judas (Judah) signifi ca ‘louvor’, e ele estava ansioso para louvar a Deus e se alegrar na salvação que Deus dá em Jesus Cristo. Mas o Espírito Santo mudou sua mente e levou-o a escrever sobre a batalha contra as forças do mal no mundo. Por quê? Porque era ‘necessário’ para a igreja. (...) Quando o inimigo está no campo, os vigias não ousam dormir. A vida cristã é um campo de batalhas, não um parque de diversão.”

No versículo 19, Judas fala de uma certa facção: “Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito” (NVI).

Muitos pastores experimentam esta situação, como Judas. A maioria destas pessoas conhece bem suas Bíblias. Eles defendem seus casos meramente por “preocupação” pelo bem estar e segurança da congregação. Frequentemente dizem que o Senhor os levou nesta direção. Eles sistematicamente apontam uma coisa, uma pessoa, um grupo, uma questão após outra, construindo um caso com o propósito de derrubá-lo. Eles podem sentir que agindo assim estão preparando uma grande reconstrução e correção dentro do corpo. Não resta dúvidas que a correção é necessária até certo ponto em cada igreja. Os céus que todos eramos pecadores, que fomos salvos pela graça de Deus, mas que estamos longe de sermos perfeitos. Enquanto nos esforçamos para sermos perfeitos, frequentemente fracassamos em algum nível.

Manipulação Espiritual

Estes são os que usam a igreja para propósitos pessoais. Alguns usam a Bíblia como uma vara, para manipular os outros para que se submetam a suas ideias e pontos de vista. Outros, usam as Escrituras como ferramenta para silenciosamente reduzir relacionamentos saudáveis e estruturas de uma igreja, para conseguirem que esta opere de um modo que se encaixe em seus ideais pessoais. Com uma combinação fatal de emprego habilidoso das Escrituras e seus próprios instintos naturais eles trabalham, com assiduidade com efeitos devastadores.

Talvez você conheça alguém que exemplifi que o que Paulo descreve como tendo “um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre aqueles que têm a mente corrompida” (1 Timóteo 6:4m 5, NVI). Talvez você reconheça isso em si próprio.

A atitude de Judas está francamente diante deles; ele deu um sólido relato de como o Senhor se sente com tal comportamento. Warren Wiersbe escreve: “Como poderia falsos irmãos entrar em verdadeiras assembleias dos santos? Os soldados tinham dormido no posto de vigia! Os líderes espirituais nas igrejas haviam sido complacentes e descuidados.

Isto explica por que Judas tinha que “soprar a trombeta” para despertá-los. Nosso Senhor e todos os seus apóstolos alertaram que falsos mestres surgiriam, mas as igrejas não deram atenção aos avisos. É triste dizer, mas algumas igrejas, não estão dando ainda atenção hoje.

Quantos pastores estão tão ocupados lidando com briguinhas e inveja, contendas e conversas maliciosas, suspeitas malignas e tensões constantes dentro da igreja que todas as suas energias estão exauridas, enquanto as questões mais importantes da vida e do propósito da igreja sofrem? Igrejas podem morrer deste tipo de câncer. O auxílio do evangelho é sufocado e a saúde do corpo se degrada. No mínimo, o crescimento da igreja é severamente atrofiado se isto não receber atenção.

Judas escreve no versículo 4: “Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês” (NVI). Alguns de vocês podem ter conhecido pessoas assim durante a vida. Em alguns casos, a reputação deles os precede para que seu efeito negativo seja mantido em cheque pela familiaridade. Há aqueles que desconfi am do corpo em tal nível que se referem à sua posição como território pessoal. Os céus ajudam a alma que ousa sugerir uma mudança quando o comitê de indicações prossegue buscando pessoas para preencherem os cargos da igreja. Pode haver novas faces – pessoas eficientes e capazes que são executantes sólidos, com poderes efi cientes de persuasão. As variedades de caminhos por onde tais coisas podem surgir são tão variadas quanto as nuvens no céu. Independentemente disso, é triste quanto isso acontece e não traz ao Senhor nenhuma alegria.

Discernimento Espiritual

Então o que devemos fazer sob tais circunstâncias? “Edifi quem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna. Tenham compaixão daqueles que duvidam; a outros, salvem, arrebatando- os do fogo; a outros ainda, mostrem misericórdia com temor” (Judas 20, NVI).

Discernimento é essencial e é o resultado da oração obediente uns pelos outros e uns com os outros e da conduçao do Espírito Santo. Mas o discernimento é de pouco valor se os olhos e o coração não estiverem amplamente abertos. Ore por sua igreja e seja o espírito de melhoria, buscando construir no lugar de desmantelar, e busque outros com espírito semelhante, guiado por suas orações, para que você possa ser fortalecido.

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