Lucas 18:1-17:

1 E CONTOU-LHES também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, 2 Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. 3 Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. 4 E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, 5 Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. 6 E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. 7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? 8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? 9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. 15 E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. 16 Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. 17 Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele.

Podemos aprender uma lição com as crianças. Elas não têm fingimento ou problemas em perguntar o que querem ou do que precisam. Lembro-me de uma, na pré-escola, que contava que tinha orado por um membro doente da família. Em uma determinada vez, ela veio à aula e disse que o familiar estava bem. Sentia-se bastante alegre, mas não havia surpresa para ela. No seu coração puro, sabia que seu pedido seria atendido. Deus deseja que nós sejamos assim.

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