14 Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes. 15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 16 Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. 17 E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; 18 Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns. 19 Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
2 Timóteo 2:14-19
A autenticidade e a modéstia são passos importantes no caráter de alguém que deseja ser aprovado por Deus. O Senhor não espera de nós a perfeição (pois Ele sabe que somos incapazes disso), mas sim uma busca contínua pelo aperfeiçoamento. Deve-se sempre buscar o melhor em tudo. Quando nos colocamos diante d’Ele como servos, devemos considerar que estamos a prestar serviço ao Rei Supremo de todo o universo. A aprovação a que se refere o apóstolo Paulo é exatamente este senso de necessidade em abraçar uma vida de piedade, autocontrole e aptidão para o Evangelho em todas as suas demandas. Não somos perfeitos e nunca o seremos enquanto vivermos na condição de seres humanos. Mas precisamos compreender que a obra do Senhor não deve ser executada de qualquer forma (Jeremias 48:10). Se for para Deus, deve ser o nosso melhor. E esse melhor deve estar embasado na legitimidade das Sagradas Escrituras, sem qualquer omissão ou acréscimo. Busquemos, em oração, uma vida digna perante o nosso Deus.