Isaías 11:1-5:
1 PORQUE brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. 2 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. 3 E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos. 4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio, 5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
Após predizer a ruína do exército assírio, Isaías mais uma vez volta seus olhos proféticos para um futuro muito distante dele, e nos oferece um dos quadros mais gloriosos de toda a Escritura: o governo de Jesus sobre o seu povo. Um governo justo, liderado por um rei benévolo da descendência davídica. Reino este composto pelos remidos de todas as nações, os remanescentes e fiéis. Este rei não julgará pela aparência, mas com justiça e imparcialidade (vv. 3,4). Assim, o profeta faz uma vinculação entre a predição das libertações temporais de Israel, na Antiga Aliança, para a grande salvação que se manifestaria na plenitude dos tempos, por Jesus Cristo. O Messias (o rebento) é proveniente da casa de Jessé, pai do rei Davi, a quem Deus havia feito a promessa de ser misericordioso para sempre com os que fossem da sua casa, exatamente porque estava determinado que o Messias seria da sua descendência, segundo a carne.