UMA IGREJA CRESCENTE E PREVALECENTE, Domingo

Atos dos Apóstolos 19:1-7:

¹ E SUCEDEU que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, ² Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. ³ Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. ⁴ Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. ⁵ E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. ⁶ E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam. ⁷ E estes eram, ao todo, uns doze homens.

A base do crescimento da Igreja de Cristo é o discipulado. Ao mesmo tempo, é importante enfatizar que não existe modelo de discipulado que garanta um resultado perfeito. Uma frente pouco explorada, no desenvolvimento de discípulos fiéis, é a família. A Igreja tem o dever de incentivar os pais na realização do culto doméstico. Lembremo-nos que a Igreja começa em nosso lar. Aliás, do que adianta sermos uma “bênção” na congregação se em casa somos completamente o oposto? Para valorizarmos o culto doméstico devemos propor duas atividades: a primeira é resgatar a prática da memorização de versículos entre nossas crianças e adolescentes. Com a supervisão dos pais, teremos leitores regulares e críticos da Bíblia, fato deficiente na igreja contemporânea. Além disso, temos que enfatizar a expressão “uns aos outros”, na qual a formação de discípulos fiéis só é possível com o envolvimento de todos. É um método trabalhoso, que tem longa duração e que se contrapõe ao modelo da evangelização rápida e emotiva praticada pelas igrejas midiáticas.