Texto de Estudo

Êxodo 20:11:

11 Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

 

INTRODUÇÃO

O nosso estudo de hoje discorrerá sobre o quarto mandamento, que versa sobre a ordem divina a respeito da observância do sétimo dia como o de descanso. O objetivo dessa análise não é fazer um embate entre a observância do sábado e a guarda do primeiro dia semana; mas, sim, explorar com cuidado e temor os fundamentos e o propósito divino contidos no mandamento. O que precisa ficar claro é que estamos estudando os Dez Mandamentos; e, não, a diferença existente entre os Batistas do Sétimo Dia e as demais denominações, mesmo que, em algum momento, discutamos a questão. Sabemos que cada mandamento tem sua individualidade temática e seu propósito, mas todos mantêm o mesmo peso perante o Senhor e estão entrelaçados, como descrito pelo apóstolo Tiago: “Pois qualquer que guarda toda a Lei, mas tropeça em só ponto, torna-se culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás, também ordenou: Não matarás” (2:10-11). Por essa razão, o quarto mandamento merece tanta atenção quanto os demais. Dediquemos carinho ao seu tema.

O EXEMPLO DO CRIADOR

A Bíblia deixa muito clara a perfeição e a santidade do Senhor e também nos exorta a sermos dessa maneira, “imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5:1), para que sejamos “perfeitos, como perfeito é o nosso Pai celeste” (Mateus 5:48). A ordem divina convocando os filhos à santidade é concisa: “Sede santos, porque eu sou santo” (1Pd 1:16). Mas o que tais questões têm a ver com o quarto mandamento?

Primeiramente, mas não em ordem de importância, a observância do sábado está diretamente ligada ao nosso processo de santificação. No sábado, descansamos das obras, paramos de trabalhar por um momento para que Deus trabalhe em nós. Sabemos que a santificação consiste na renúncia das nossas vontades, e o repouso sabático transparece entre o sinal externo e a realidade interior. Precisamos repousar totalmente para que o Senhor trabalhe em nós; precisamos desistir do nosso querer, resignar o coração, renunciar e eliminar toda cobiça da carne. Trata-se de parar com tudo que procede do nosso entendimento para o fim de que, estando Deus trabalhando em nós, estejamos em harmonia com ele pois a nossa santificação procede dele e em fazer sua vontade.

Em segundo lugar, existe a questão do exemplo. A composição do texto do quarto mandamento é muito interessante; notemos o seguinte. Deus procurou trazer à memória do seu povo o que as pessoas haviam esquecido: “lembra-te do dia de sábado para o santificar”; os dias no Egito fizeram com que o povo hebreu se afastasse da vontade divina. 

Continuando a análise da descrição do mandamento, notamos que o Senhor descreveu no que implicaria a guarda do sábado e, por fim, e é a questão em pauta, Deus deu ao povo a razão por que deveriam guardar aquele dia: ele descansou e deu-lhes o exemplo. Em outras palavras, é como se Deus dissesse: “Tragam a memória o que se foi perdido e cumpram esta ordenança da maneira que lhes prescrevo, conforme eu lhes dei exemplo.”. Esse assunto logo nos remete à história da criação: “No sétimo dia, Deus já havia concluído a obra que realizara, e neste dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação” (Gênesis 2:2-3 NVI). O Deus todo-poderoso não estava cansado da obra da criação que realizara, mas a Bíblia mostra que, ainda assim, ele descansou no sétimo dia. Santificar o sábado por meio do descanso foi o primeiro exemplo divino concedido ao ser humano. No texto, “descanso” simplesmente significa que o Senhor parou, ou cessou, seu trabalho criativo. O repouso não era o descanso da inatividade; foi um descanso para distinguir seus atos realizados nos seis dias anteriores.  Se Deus, que não se cansa, descansou no sétimo dia, quem somos nós para não repousarmos das nossas fadigas? Desprezar o repouso sabático é negligenciar um presente divino. Se Deus havia concluído suas obras em seis dias, e nada mais precisava ser criado, teria necessidade de criar mais um dia se não houvesse um propósito? E, se o Senhor todo-poderoso não precisava de descanso, por que criara um dia com tal finalidade? “Porque o sábado foi feito por causa do homem” (Marcos 2:27). O sábado é uma bênção de Deus para nós, desde a fundação do mundo. 

 

CONTEÚDO E ABRANGÊNCIA DO QUARTO MANDAMENTO

Há uma grande divergência, até mesmo entre os batistas do sétimo dia, sobre a forma correta de se repousar no sábado. Existem muitas opiniões, e poucas são realmente fundamentadas sobre o texto do quarto mandamento, apresentado em Êxodo 20 e em Deuteronômio 5 Antes de estudarmos o conteúdo proposto, contudo, precisamos entender que os Dez Mandamentos não podem ser encarados apenas como princípios a serem seguidos, mas realmente como leis inalteráveis do Criador. Se os observarmos tão-somente como indicadores de condutas, poderíamos repousar em qualquer dia, pois o princípio do mandamento é este: tire um dia para repousar das obras. Todos os dominguistas repousam um dia; contudo, no domingo, para eles, o que vale é o princípio que está no quarto mandamento; e, não, a vigência do texto. Entendida a questão, olhemos com olhar mais crítico o conteúdo e a abrangência do mandamento em pauta.

O princípio do verso oito é a parte mais conhecida: “lembra-te do dia de sábado, para o santificar”.  A palavra sábado tem sua origem no hebraico, shabat, que significa literalmente “cessar” ou “desistir”, transmitindo a ideia de “descanso”.  Ou seja, a primeira parte do mandamento expressa seu princípio: “lembra-te do dia de descanso, para o santificar”. Por isso, não podemos ficar apenas com o “princípio” do mandamento, pois o decorrer do texto aponta qual é este dia: o sétimo. Alguns acreditam que o sábado é apenas um sinal entre Deus e o povo judeu, mas a afirmação “lembra-te” aponta para algo que foi criado e estabelecido, antes do povo de Israel. “Lembrar”, aqui, é retroceder a memória no tempo e trazer de novo à vivência algo que aparentemente havia morrido. As palavras do Senhor ainda ecoam em nossos dias, chamando-nos ao regozijo do descanso sabático.

Na sequência do texto, observamos a abrangência do descanso proposto por Deus: “não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas adentro”. (v.10) O propósito divino é que o descanso sabático abranja todas as áreas da nossa vida, e que seu impacto benéfico seja sentido por tudo e todos ao nosso redor. O grande problema é que, infelizmente, contextualizamos o repouso segundo os nossos interesses; e, não, de acordo com os preceitos divinos. Assim, há pais que guardam estritamente o repouso sabático, mas não repassam o ensinamento aos filhos, ou os tornam imunes ao mandamento. Alguns não veem problema em fazer compras no sábado, ir a um restaurante ou ao salão de cabeleireiro... Todavia, a Lei diz que os que trabalham para nós, direta ou indiretamente, devem gozar de descanso, independentemente se são sabatistas ou não. Ou seja, o repouso é para o estrangeiro também. O que dizer daqueles que repousam no sábado, contudo não dispensam os serviços da empregada? Nós podemos ter muitas maneiras de pensar e de interpretar a lei, mas, como disse Jesus, “no princípio não foi assim” (Mateus 18:8). A graça é para aquilo que “não conseguimos fazer” por causa da nossa natureza pecaminosa; e, não, para que “não queremos fazer”. 

No final do quarto mandamento, o Senhor apontou as razões para a observância do repouso no sétimo dia. A primeira já foi discutida no tópico anterior - a questão do exemplo do Criador - “porque o Senhor...ao sétimo dia descansou. A segunda razão é porque o sétimo dia foi abençoado, “por isso o Senhor abençoou”. O sábado é o dia da bênção, a começar pela sua criação, um presente de Deus para nós. Também é uma bênção nas nossas vidas, pois não há maior privilégio do que podermos desfrutar da intensa comunhão com Deus, que este dia proporciona. O terceiro motivo aponta à santidade do dia e, consequentemente, à santidade que ele opera em nós, como abordado anteriormente: “e o santificou”. 

Por fim, a quarta razão é que o descanso sabático traz-nos libertação. Alguns acham que guardar o sábado é ser escravo da Lei, mas não é isso que o mandamento aponta. Pelo contrário! O descanso traz liberdade, como trouxe ao povo hebreu. Tomando como base o paralelo do texto em Deuteronômio, notamos um rico detalhe sobre o tema: “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão poderosa e braço estendido e te ordenou que guardasse o dia de sábado” (5:15). Aqui notamos o que o sábado significaria para o povo a liberdade. Não havia descanso para os hebreus, no tempo em que serviram aos egípcios; eles trabalhavam todos os dias. Estavam fadigados, esgotados, empobrecidos, oprimidos. Não tinham tempo para comunhão e adoração a Deus (Êxodo 1:11-12; 2:23; 5:6-9). O sábado trouxe liberdade ao povo. Pois bem o propósito do mandamento ainda é o mesmo: nos libertar do “Egito”, que procura roubar todo o nosso tempo, fazendo-nos escravos do trabalho, do consumismo, do capitalismo e tirando nossas forças para que não tenhamos disposição para servir ao Senhor. Guardar o sábado não é ser escravo; é ser livre. 

 

O SÁBADO NO NOVO TESTAMENTO

Um renomado teólogo afirmou que a guarda do sábado não é mais vigente à igreja cristã, porque o Novo Testamento indica apenas a guarda dos outros nove mandamentos, mas não repete, claramente, o mandamento sobre a continuidade do repouso no sétimo dia.  Em parte, sabemos que “literalmente” não há a repetição do quarto mandamento no Novo Testamento, mas isso não significa que seu ensino seja obscuro. A palavra “trindade” também não está presente no Novo Testamento, todavia não deixa de ser uma doutrina óbvia da igreja cristã contemporânea, outro exemplo, a recomendação quanto à prática do dízimo não é encontrada claramente no Novo Testamento, mas encontramos a recomendação de dizimarmos de forma indireta nas palavras de Jesus em Mateus 23:23.  Nosso Mestre, Jesus, tinha o costume de ir à sinagoga aos sábados (Marcos 1:21; 3;1-2; 6:2; Lucas 4:16-31; 13:10; 14:1), e os discípulos também observaram o mandamento, mesmo após a sua morte (Lucas 23:56). O livro de Atos menciona que Paulo, durante a viagem missionária que durou 10 anos, quando percorreu a Ásia Menor, a Macedônia e a Grécia, pregou “como tinha por costume”, em 84 sábados, especificamente mencionados (13:14-44; 16:13; 17:2; 18:4-11). 

Quando se referiu à guarda do sábado, Jesus fez algumas críticas; todavia não ao mandamento, mas à forma como os homens o interpretava e observava. Ele possuía autoridade para fazer isso, pois é o Senhor do sábado (Marcos 2:28). O problema era que os escribas e os fariseus tinham carregado o quarto mandamento com doutrinas humanas, que tornavam o repouso sabático um fardo; e, não, um refrigério (Mateus 23:1-4). Por exemplo: o mandamento estabelecia que o sábado deveria ser santificado e, durante suas 24 horas, nenhum trabalho poderia ser feito. 

Os legalistas judeus eram apaixonados pelas definições; assim, perguntavam-se para começar: o que é “trabalho”? Fizeram-se longas listas de atividades que deviam considerar trabalho. Por exemplo, levar uma carga é um trabalho; portanto, não podiam levar cargas no sábado. Mas, então, fazia-se necessário definir o que era uma “carga”. De modo que a Lei dos escribas estabelecia que “carga” é “uma quantidade de comida equivalente em peso de um figo seco, suficiente vinho para encher uma taça, leite para um gole”, o peso permitido a ser carregado no sábado equivalia à duas azeitonas, e isso com exceções, por exemplo, qualquer um poderia levar uma agulha, exceto o alfaiate, pois para ele era instrumento de trabalho, etc. Curar era um trabalho, logo não se podia praticar no sábado. Mas, evidentemente, isso devia definir-se com maior exatidão. Permitia-se curar quando a vida do doente corria perigo e, especialmente, quando o problema afetava os ouvidos, o nariz ou a garganta. Entretanto, até nestes casos, só se podia fazer aquilo que impedisse a piora do paciente. Não se podia fazer nada para que melhorasse. E muitas outras regras e definições ofuscavam o princípio original do mandamento. Isso era o que o judeu ortodoxo, da época de Jesus, constituía à verdadeira religião e ao verdadeiro serviço a Deus.  Por isso, quando Jesus curou no sábado (Mateus 12:9-13), ele não infringiu o mandamento divino, mas feriu as doutrinas rabínicas. Os discípulos de Jesus, ao colherem espigas, no dia de sábado, para matar a fome (Marcos 2:23), não estavam violando o quarto mandamento, mas tinham quebrado quatro das 39 regras rabínicas, que classificavam o que era “trabalho” no sábado e proibiam segar, ventilar, debulhar ou preparar uma comida. 

O Pr. Andrew Samuels, em sua explanação sobre a guarda do sábado, no Simpósio sobre Teologia do Sábado, para os alunos do Treinamento Ministerial por Extensão, em setembro de 2014, fez uma comparação muito interessante sobre o sábado aos olhos de Jesus e aos olhos dos fariseus, conforme segue:

 

O Novo Testamento, no livro de Hebreus, diz que aqueles que obedecem ao mandamento sabático desfrutam, antecipadamente, do repouso eterno que gozaremos com Cristo, no dia da nossa redenção (4:1-11). Muitos cristãos desprezam a guarda do quarto mandamento do Decálogo, alegando que o Novo Testamento apresenta a salvação pela graça; e, não, pela observância da Lei Moral. É categoricamente importante compreender que, em relação aos padrões morais, “a graça não permite o que a lei proíbe”. Graça nunca significa rebaixamento das exigências morais de Deus. Portanto, o padrão moral estabelecido pela Lei Moral não muda quando estamos sob a graça. De fato, isso não seria possível; a Lei é um reflexo do caráter divino. A graça divina, na verdade, capacita-nos a cumprir as exigências da Lei Moral de forma que a Lei sozinha nunca poderia fazer.  

 

O QUE FAZER NO SÁBADO

Muitas pessoas perguntam sobre o que devemos e o que não devemos fazer no sábado. A melhor resposta vem dos lábios de Jesus em Mateus 12:12 “é lícito fazer o bem no dia de sábado”. O maior exemplo daquilo que devemos fazer no dia de Sábado vem do próprio Jesus. Senão, vejamos o que nosso Mestre costumeiramente fazia no santo dia:

a)Visitava: “Num sábado, Jesus entrou na casa de certo líder fariseu para tomar uma refeição” (Lucas 14:1 NTLH). Jesus aproveitava os sábados para fazer visitas. Podemos aproveitar o sábado para visitarmos nossos irmãos na fé. Também, neste dia, temos a oportunidade de fazer visitas evangelísticas a amigos não cristãos e compartilhar o Evangelho com eles.

b)Curava: Muitos milagres de Jesus foram feitos no Sábado. Apenas para citar alguns: A cura da sogra de Pedro (Marcos 1:21-29, a cura do paralítico (João 5:9), o cego de nascença (João 9:14) e muitos outros. Conquanto não sejamos como nosso Mestre que realizada curas pelo seu poder, podemos aos sábados ter um momento de intercessão pelos enfermos seja em nossa casa, seja na igreja.

c)Adorava: Jesus ia a Igreja nos sábados.  Lucas assim relata:“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.” (Lucas 4:16).  É bem verdade que podemos e devemos adorar a Deus em todos os dias da semana. Mas o sábado foi especialmente projetado pelo Criador para que tenhamos uma comunhão mais intensa com ele e com nossos irmãos na fé. Não podemos deixar de congregar neste dia. 

Jesus disse  que “o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.”( Marcos 2 27, NVI). O verso diz que Deus pensou no ser humano, quando criou o sábado, é um dia especial de comunhão entre o nosso Pai e nós que somos seus filhos, e entre os irmãos que fazem parte da família de Deus, e mais tempo para dedicar aos que ainda não fazem parte da família de Deus. Podemos fazer o bem todos os dias, porém no dia de sábado devemos fazer o bem, temos durante o sábado muito mais tempo para fazer o bem.

 

 

O QUE NÃO DEVEMOS FAZER NO DIA DE SÁBADO?

O profeta Isaías assim nos adverte: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR.”

O sábado foi criado para que o homem tivesse tempo para repousar e ter uma relação intima e pessoal com o seu Criador e Salvador. Qualquer coisa que interfira na nossa comunhão com Deus e com a família de Deus, que roube o tempo que pertence a Deus, deve ser evitado. Sendo assim, tudo que pode ser feito outro dia da semana, que não precise ser feito no sábado deve ser evitado, se não agirmos assim, o sábado deixa de ser um dia especial, e passa a ser um dia comum.

 

UM ANTÍDOTO CONTRE O ESTRESSE

O estresse foi rotulado pela ONU de “o mal do século”. Na sociedade pós-moderna, o estresse tem se tornado um problema de saúde muito comum, atingindo o marco de 40% na população de São Paulo.  Ele traz como consequências: Envelhecimento precoce, obesidade, anemia e baixa imunidade, aumento da frequência cardíaca, tensão muscular, palidez, alterações do sono, alterações da digestão e função sexual, dermatoses, quadros alérgicos, baixa resistência a infecções e queda de cabelo queda de produtividade, desmotivação, irritação, impaciência, dificuldades interpessoais, relações afetivas conturbadas, divórcios, doenças físicas variadas, depressão, ansiedade e infelicidade na esfera pessoal. 

Quando nos criou, Deus já estabeleceu um ciclo semanal de 6×1, ou seja: seis dias de atividades e um dia de descanso. Deus saber que precisamos de repousar. As vantagens do repouso sabático são: 

1)Revigoramento físico. Se você não planejar dar repouso para o seu corpo físico, ele vai encontrar um jeito de forçar você a buscar repouso – quer seja num hospital ou fazer você ficar de cama com uma gripe forte. Precisamos estar descansados para produzir o nosso melhor. 

2)Recarrega as emoções. O que é que reabastece suas emoções? Você necessita de descanso. Você precisa de recreação. Você precisa ter tempo para cultivar amizades. Fomos criados para nos relacionar uns com os outros e o sábado é um excelente dia para se fazer isso.

3)Fortalece o espírito. A Bíblia chama isso de adoração. A adoração nos dá uma perspectiva correta da vida. Quando você vai ao culto com um “problemão”, a adoração lhe ajuda a olhar para o problema na sua dimensão apropriada. Isso faz com que você tenha mais entendimento e energia para enfrentar o problema. Você precisa de momentos intensos em comunhão com Deus, caso contrário você estará deixando de experimentar uma das razões pelas quais Deus criou você. O sábado foi projetado por Deus justamente para isso, para que tenhamos uma comunhão mais intensa com nosso Criador.

Podemos afirmar, sem sombras de dúvidas, que o sábado é um grande antídoto para o estresse. 

 

CONCLUSÃO

O repouso sabático assegura um tempo determinado ao repouso físico e ao culto religioso. E se foi necessário em um estado de inocência primitiva, como no princípio da criação, mais se faz urgente atualmente, quando a humanidade tem uma forte tendência de se esquecer de Deus e de suas afirmações! Os mandamentos da Lei moral de Deus são todos para o nosso benefício. Não pode ser diferente com relação ao repouso sabático. Negar esse mandamento é desprezar a vontade divina para conosco. Deus concedeu-nos o sábado para que desfrutássemos desse tempo com Ele. Dar ao sétimo dia o fim destinado a ele é uma questão de gerenciamento de tempo. Precisamos aprender a desfrutar dessa bênção para que possamos “cavalgar sobre as alturas” (Isaías 58:14), escolhendo o que agrada a Deus e abraçando a sua aliança (Isaías 56:4-6).