Entendendo e Vivendo: Comprometimento com a sociedade
Sábado, 28 Março 2020 | |
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Visitante, Graça e paz, Entendendo e VivendoComprometimento com a sociedadePr. Luciano Barreto Nogueira de Moura
INTRODUÇÃO A Bíblia, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo estamento, apresenta Deus como o Senhor que envia, que De acordo com o verso áureo, as “nossas” obras devem demonstrar claramente a quem servimos e a coerência de vivermos aquilo que cremos e pregamos. Nesse sentido, a vida cristã deve, necessariamente, impactar e ser relevante no mundo, ainda que sofra resistências de toda ordem. A vida e a atuação dos cristãos devem refletir (ou resplandecer!) o projeto missionário de Deus: Implantar o Reino de justiça e graça. Do mesmo modo, devemos ser “sal”, conforme Mateus 5:13 devemos fazer diferença, sendo preservadores dos valores e dos mandatos que Deus nos ordenou. Nesses versos do capítulo 5 de Mateus, notadamente nos versos 13 a 16, somos convocados a fazer diferença e sermos, como indivíduos e Igreja, relevantes para a sociedade em que vivemos. É necessário salientar as duas dimensões dessa convocação. Por um lado, o objetivo da missão, como Igreja,
Essas, e tantas outras, ideologias e escolas de pensamento têm tentado trazer resposta para alguns dos problemas que assolam a humanidade. Tentam combater a desigualdade, resolver o problema da fome, dar mais liberdade de agir O liberalismo, como visão de mundo, em suas mais variadas vertentes, elegeu o indivíduo e sua liberdade como “deuses”. Essa base ideológica, ainda que tenha sido responsável por ganhos de liberdade e desenvolvimento econômicos, traz uma série de problemas que afrontam os valores cristãos. O homem, sua liberdade e sua vontade são princípios norteadores, que essa ideologia considera como bem supremo. Este é um dos seus principais efeitos colaterais que são contrários à Palavra: a autonomia do homem, que, no limite, prescinde da vontade de Deus. Ainda nesse sentido, o individualismo, o egoísmo e a ganância são outros problemas apresentados, por essa corrente de pensamento. No marxismo/socialismo vemos, em primeiro plano, o ateísmo como fundamento de toda a análise da história do Pode-se ver, desse modo, que as ideologias, tomadas aqui como exemplos, resultam em idolatria. Na primeira, a Nesse ponto, podemos dizer que não há solução humana possível para o problema do mundo. A história ainda não
E agora? Como devemos encarar o problema de estarmos em um mundo decaído, em que todas as suas visões rejeitam a Deus? Qual seria a nossa finalidade? Como podemos prover a sociedade com os valores do Reino, se muitas vezes, só conhecemos uma religiosidade voltada para os próprios interesses? Como enfrentar os movimentos religiosos, que se autodenominam cristãos, mas que só conhecem a barganha com Deus? Como enfrentar os desafi os da cultura e dos valores do mundo? Muitas vezes, para fugir de responder a essas perguntas, há quem defenda que a Igreja não deve se “misturar” com Assim, devemos lembrar do que está escrito na Carta aos Coríntios, “...levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo...” (2 Cor 10:5). Com base no texto acima, podemos dizer que o senhorio de Cristo rege todas as coisas. Assim, parafraseando o político, jornalista, estadista e teólogo holandês Abraham Kuyper: “Não há um único centímetro quadrado, em todos os domínios de nossa existência, sobre os quais Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame: “É meu!. Nas Escrituras, não há posição de intersecção ou condescendência entre o reinado de Cristo e a rebelião do mundo, mesmo que saibamos que é nosso dever levar o Evangelho para todos. Nosso pensamento deve estar cativo a Cristo, e deve refletir justiça, equidade, santidade, amor, retidão, etc. Como cristãos, A Palavra de Deus, a Bíblia, é a rocha sobre a qual devemos construir nossa cosmovisão. Assim, estaremos aptos a testemunhar de Cristo no mundo, discernindo e nos opondo a tudo aquilo que contraria os valores bíblicos. Desse modo, a cosmovisão cristã deve estar alicerçada nos princípios éticos que estão explícitos na Palavra de Deus.Os Dez Mandamentos são um exemplo dessa ética e visão de mundo que deve nortear a nossa vida. Os Dez Mandamentos não são apenas dez ordens, mas o fundamento para o pensamento e a ação do homem no mundo. Deus não foi um legislador, apenas, mas um Deus Salvador. Nosso Senhor Jesus Cristo os confirmou em Seu ensino, aprofundando os sentidos e significados de cada um deles. Assim, todas as coisas que fizermos deve ser para a glória de Deus, como disse o apóstolo Paulo, “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). 1. A partir da visão bíblica, podemos exemplificar alguns fundamentos da cosmovisão cristã. Não se trata de uma lista exaustiva, mas alguns exemplos das bases para o nosso viver:
DEVEMOS TRABALHAR E DESCANSAR, COMPREENDENDO O VERDADEIRO SENTIDO DE AMBOS OS CONCEITOS. “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o
Note-se que essa frase traz toda a base da relação com o “outro”. Em um mundo individualista, onde os prazeres,
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
Diante do que já foi explicitado podemos perguntar: “Qual o papel da igreja? As respostas podem ser as mais Assim, o papel da Igreja não se resume a evangelizar. Evangelizar é fundamental e importante, mas, na grande comissão, é parte de um todo. Ir e compartilhar as boas novas faz parte do propósito da igreja, mas é necessário ainda, batizar e ensinar a guardar tudo que foi ordenado. Assim, Fazer discípulos que sejam seguidores d’Ele, que procurem em sua vida assemelharem-se a Ele (Romanos 8:29-30). Guardar não é somente saber e memorizar, porém viver e empreender esforços em fazer valer na sociedade tudo que foi ordenado. Desse modo, nossa vida aqui na terra deveria refletir esse propósito divino. A Igreja deve avaliar suas práticas e perguntar como tem cumprido essa comissão. Se por um lado, o testemunho do cristão como indivíduo deve refletir a sua fé e os valores que Deus nos ordena, por outro lado, uma Igreja com cristãos fiéis e maduros da caminhada devem ser relevantes e impactantes para a sociedade em que está inserida. Não devem se amoldar aos valores e ideologias do mundo. Vivemos no mundo, mas não pertencemos a este mundo nem ao curso que o “príncipe deste mundo” quer dar às vidas.
A IMPORTÂNCIA DA IGREJA Tomando o que está escrito por John MacArthur, em seu livro “Ministério Pastoral” temos alguns aspectos da importância da igreja:
Diante do que foi exposto, qual deve ser a aplicação desses conceitos para a vida do cristão? “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). Tudo na nossa vida deve ser para a glória de Deus. Não devemos negligenciar nada que nos é proposto para fazer e devemos fazer aquilo que traz glória para Deus. Não nos envolvendo em nada que possa implicar em erro, desvio ou que afronte a Palavra de Deus:
A título de conclusão, cabe-nos refletir como estamos vivendo e exercitando a nossa fé diante do mundo e da sociedade. O comprometimento com a sociedade é um dever do cristão. Um comprometimento que leva a lutar e buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça, levando o Evangelho a todas as nações, ensinando, discipulando e impactando as vidas com a mensagem da Cruz. A mensagem do amor, da graça, da misericórdia e da Justiça de Deus. Para isso, é dever de todo cristão conhecer e viver os fundamentos e princípios da sua fé, para não ser enganado e levado por ventos de doutrinas ou ideologias que confrontam e afrontam a Palavra de Deus. A Igreja e os cristãos devem ser relevantes, demonstrando o amor de Deus, ajudando a sociedade, mas enfrentando e denunciando os pensamentos e ideologias que, contrários à Palavra, levam a sociedade ao afastamento de Deus e à destruição e condenação de vidas.
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