Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe. E ele me ensinava...   

Provérbios 4:3-4a

As orientações, o ensino, a companhia de um pai na infância, na adolescência, na juventude foram para mim motivo de alguma inveja, por algum tempo em minha vida. À medida que fui crescendo, sempre ouvi da boa pessoa que meu pai foi enquanto viveu. Sempre senti o carinho que as pessoas tinham por ele, por ele ter sido um homem fiel a Deus, e nem por isso carrancudo, mas alegre, espontâneo, comunicativo e amplo nos seus relacionamentos, pois para ele todas as pessoas eram alvo do amor de Deus, e ele se via como o comunicador deste amor. Senti muito a sua falta, pois o perdi antes mesmo de compreender o valor da amizade. Adão teve o privilégio de ter, no Criador, um Pai, que o procurava ao final do dia para conversar. Reconhecer em Jesus meu Salvador, após alguns anos, me levou a compreender que em Jesus, o meu pai era o Deus de toda a Terra. Sim, em Jesus, através da Sua morte vicária, as nossas perdas são curadas, nossas angústias são desfeitas, nossas dores saradas. Somos restaurados à condição de filhos! Aleluia!

 

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